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Inter Relações entre Alunos Surdos e Ouvintes

Por:   •  29/4/2022  •  Monografia  •  3.854 Palavras (16 Páginas)  •  121 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)

Alexsandro Rodrigues dos Santos Bonifacio.

Inscrito no CPF/MF nº CPF 321.003.728-07.

Com registro sob o RG nº 29.804.833-4.

Bauru - SP

2021

INTER-RELAÇÕES ENTRE ALUNOS SURDOS E OUVINTES NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS ESCOLARES POR ALUNOS COM SURDEZ

O presente trabalho utilizará como linha de pesquisa a educação de alunos deficientes.

Professor orientador:_____________________

Professor orientador:_____________________

Bauru – SP

2021

SUMÁRIO

RESUMO                                                                                 pág. 4

TEMA                                                                                 pág. 7

DELIMITAÇÃO DO TEMA                                                          pág. 10

PROBLEMA DE PESQUISA                                                          pág. 11

JUSTIFICATIVA E ARTICULAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA         pág. 13

PROCEDIMENTO DE PESQUISA                                                  pág. 16

 

MÉTODO DE PESQUISA                                                                  pág. 17

 

OBJETIVO DA PESQUISA                                                          pág. 18

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO                                                  pág. 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA                                                  pág. 20

RESUMO

O presente trabalho visa a realização da análise educacional do aluno com surdez, frente aos métodos empregados pelos educadores no desenvolvimento da capacidade cognitiva em sala de aula, bem como, em relação a interação social e educacional com os demais alunos ouvintes que por muitas vezes acabam por manter uma relação superficial com os alunos surdos pela falta de capacidade comunicativa.

Não obstante, este trabalho irá abordar a inter-relação dos alunos surdos e ouvintes no ambiente escolar, quanto da capacidade cognitiva de ambos e ao funcionamento da transmissão da linguagem de sinais para todos, tendo em vista estarem em uma mesma instituição de ensino e tendo o professor o dever de promover a interação social das crianças, senão vejamos.

[...] na ausência de ações que garantissem que os alunos ouvintes aprendessem Libras, as relações entre ouvintes e os surdos se davam, única e exclusivamente com os profissionais especializados. Na ausência desses, as relações tecidas entre os alunos surdos com os alunos ouvintes não passavam de tentativas, superficiais, de comunicação marcadas pelas fracassadas tentativas de leitura de lábios e emissão de palavras. Sobre tal problemática, cabe ressaltar que, ao evidenciarmos a importância da equipe de apoio, os intérpretes de Libras, não estamos afirmando que a educação de surdos só será de fato materializada com a presença dos intérpretes; o que estamos trazendo para análise é que, sem eles, as ações educativas desenvolvidas em salas de aulas, por professores ainda não fluentes em Libras não atingem os alunos surdos (ROCHA, 2012, p. 143)[1]

Dessa forma, este estudo far-se-á necessário para elucidar a forma como as crianças surdas são tratadas no ambiente escolar, contemplando o preparo educacional dos professores, a capacidade de compreensão cognitiva do aluno e as medidas para melhorar o entendimento e a sua interação social escolar.

No contexto pátrio, a Libras se tornou evidente em meados do ano 1857, isto ocorreu por meio de um convite de Dom Pedro II, que convidou o Senhor Eduard Huet, um francês que acabara por tornar-se surdo aos 12 anos de idade. Este senhor fundou a primeira escola para meninos surdos mudos, com o nome de Imperial instituto de Surdos Mudos, atualmente chamado de INES (Instituto Nacional de Educação de Surdos).

Nesse sentido, desde os primórdios se tem relatos que as pessoas surdas sempre foram excluídas pela sociedade e até mesmo consideradas aberrações, devendo serem esquecidas, até que em meados de 1760 surgiu a linguagem de sinais na França.

O surgimento desta linguagem, considerada universal, acabou permitindo que fosse originada uma relação interpessoal mais profunda entre pessoas surdas e seus familiares, entretanto esta linguagem fora por muitos considerada indecente ou até mesmo mística, sendo até mesmo proibida por determinado período.

O surgimento da língua de sinais tornou-se a primeira língua ao qual os surdos tem contato, muito embora muitos surdos aprendam a falar posteriormente, pois muitos surdos tem as suas cordas vocais em perfeito funcionamento e após a dominância da linguagem de sinais, poderá adquiri o conhecimento em novas línguas.

Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visualmotora, com estrutura gramatical própria, constituem [sic] um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil (BRASIL, 2002).[2]

Dessa forma, a linguagem de sinais tem a peculiaridade e o dever de ser extremamente completa, possibilitando a comunicação acontecer em grau máximo, para que isso ocorra irá compõem a linguagem de sinais todas as características da linguagem oral.

Não obstante, as crianças que estão em sua fase de aprendizado irão frequentar a escola para a obtenção do ensino básico, entretanto o ambiente escolar deverá ser preparado e contar com profissionais preparados para melhor prover o ensinamento, tanto da linguagem de sinais quando do conteúdo cultural escolar.

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