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Karl Marx e Suas contribuições na educação

Por:   •  20/6/2018  •  Resenha  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  338 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JOAQUM NABUCO – UNINABUCO

CURSO DE PEDAGOGIA

TOPICOS INTEGRADORES II

Milena Kaline Silva Marques

Mat.: 11035279

7º Período – Noite

Prof.: Bruno Marrones

Recife- PE

2018

Karl Marx e suas contribuições na educação.

        Karl Marx nasceu em 05 de maio de 1818 em Treves – Prússia Renana e faleceu em Londres em 1883. Com formação acadêmica em Filosofia, História e Direito, isso o levou a discutir as condições sociais de seu tempo.

        Karl Marx se consagrou como um dos maiores pensadores do século XIX, onde influenciou em diversas áreas, como filosofia, história, economia, sociologia, educação, entre outras. Pode se dizer que Karl Marx foi muito além de um escritor, sendo que mesmo depois de seu falecimento, suas ideias não desapareceram, e passaram a ser conhecidas, como Marxismo, que é um sistema de ideias e da doutrina de Karl Marx como relata Lenin (1979).

        A partir desta visão sobre Karl Marx, podemos dizer que suas contribuições com a educação vem do fato de que o mesmo por ser um pensador, analisava as relações sociais e assim conseguiu identificar vários problemas de sua época. O mesmo via que a sociedade era formada por divisões de classes sociais.

        Para Marx a sociedade possui dois lados, “de um lado, os proprietários ou possuídos dos meios de produção, de outro, os que não os possuem” (OLIVEIRA; QUINTANEIRO, 2007, p. 41), ou seja, a classe dos dominantes e dos dominados.

Marx não deixou uma teoria sistematizada sobre as classes sociais, embora este seja um tema obrigatório para que suas interpretações a respeito das desigualdades sociais, da exploração, do Estado e da revolução sejam compreendias. Tal teoria acabou por ser constituída a partir dos elementos disseminados em seus distintos trabalhos. O ponto de partida é que a produção é “a atividade vital do trabalhador, a manifestação de sua própria vida”, e através dela o homem se humaniza. No processo de produção os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais através das quais extraem da natureza o que necessitam. Desde aí, Marx reflete sobre o significado – para o indivíduo e a sociedade – da apropriação por não produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação (OLIVEIRA, QUINTANEIRO, 2007, p.40).

        Diante disto, para Marx é necessário uma revolução, que só vai ocorrer quando acontecer a superação da alienação em todos os aspectos, possibilitando o retorno a vida humana, não desumana como ocorre no sistema capitalista (MOLINA; LARA, 2006, p. 63)

        Assim, observasse que a sociedade é controlada pela alienação imposta pelos capitalistas.

        O sistema educacional é vinculado as relações socioeconômicas, políticas e culturais presente na sociedade, e essas relações são ligadas ao capitalismo, assim refletindo os interesses dos capitalistas na estruturação do sistema educacional.

        O papel da educação seria combater a alienação e a desumanização, presentes na sociedade, desde que o sistema de aplicação não esteja contaminado por esses métodos. “O filósofo alertava para o risco de a escola ensinar conteúdos sujeitos a interpretações de partido ou de classe”. (RAMALHO, BENCINI, 2008, p. 54).

Ele valorizava a gratuidade da educação, mas não o atrelamento a políticas de Estado – o que equivaleria a subordinar o ensino à religião. Marx via na instrução das fábricas, criada pelo capitalismo, qualidades a ser aproveitadas para um ensino transformador – principalmente o rigor com que encarava o aprendizado para o trabalho. O mais importante, no entanto, seria ir contra a tendência “profissionalizante”, que levava as escolas industriais a ensinar apenas o estritamente necessário para o exercício de determinada função. Marx entendia que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. [...] O filósofo não chegou a fazer uma análise profunda da educação com base na teoria que ajudou a criar. Isso ficou para seguidores como o italiano Antonio Gramsci (1891-1937), o ucraniano Anton Makarenko (1888-1039) e a russa Nadia Krupskaia (1869-1939) (RAMALHO, BENCINI, 2008, p. 54).

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