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LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA RESENHA CRÍTICA TECNOLOGIAS DIGITAIS

Por:   •  10/2/2021  •  Resenha  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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INTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA III

Maceió, 24 de outubro de 2020

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA III

RESENHA CRÍTICA – TECNOLOGIAS DIGITAIS

Professor: Givaldo Oliveira

Aluno: Lucas Melo Nascimento

Curso/Turma: Lic. Matemática/7° Período

Maceió, 24 de outubro de 2020


As tecnologias digitais têm um protagonismo que impacta e condiciona, e até mesmo define, os contornos de uma nova concepção de sociedade. Isto ocorre devido a grande influência que tem se tornado os equipamentos digitais como: tablets, celulares, computadores, entre outros.

Neste novo cenário, temos de reaprender, reavaliar nossas concepções relacionadas à formação e à educação. Buscando formas diversificadas e inovadoras adequadas para esta nova sociedade tecnológica.

A busca por práticas significativas, para que assim suas aulas se tornem mais atrativas, participativas e interessantes, faz com que o professor se questione sobre quais competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) ele possui para que empreenda boas práticas com o uso pedagógico de tecnologias digitais.

Há uma necessidade de mudança na formação docente, de forma que seja feita uma revisão crítica da mesma, além da manutenção das bases da formação do educador e à inclusão dos aspectos novos trazidos pela contemporaneidade na cibercultura.

Com o passar do tempo e com o avanço das tecnologias digitais, percebe-se que, cada vez mais, surgem novas formas de se comunicar, e, com isso, altera-se a forma como percebemos o mundo, o tempo, os espaços, os sentimentos, a maneira de viver e de se relacionar. Contudo a forma de ensinar apresenta muita dificuldade em se adequa ao novo tempo, a essa nova forma de interagir, que surge e avança cada vez mais.

Ensinar e aprender, nesse cenário, é projetar para um contexto novo e em parceria com os próprios alunos, que chegam à escola com uma bagagem muito grande de conhecimentos digitais. No entanto, com tanta informação, eles necessitam do professor para orientá-los e desafiá-los na sua formação integral como seres humanos.

Em virtude de uma sociedade na qual a informação e a comunicação são as principais engrenagens que movem as relações no mundo, permeado pelas evoluções tecnológicas, o desenvolvimento de competências na formação docente merece um olhar especial. Esta formação precisa ser adequada a sociedade atual e visando o futuro, não podendo permanecer com estruturas arcaicas da educação tradicional.

O papel de um professor, pensado como transmissor de informação, no contexto atual, deixa de fazer sentido, porque as necessidades são outras. Dessa forma, a formação docente, seja ela inicial ou continuada, necessita da articulação das necessidades do contexto social às práticas pedagógicas.

Alguns elementos são necessários para a formação da competência do educador, tais como: conhecimento, habilidade e atitude.

O desafio é justamente transformar informações em conhecimentos,  pois não basta obter as informações e não entender o que estar “por trás” daquilo que lhe foi passado, é necessário que se tenha o conhecimento , principalmente em uma era na qual os acessos à informação são facilitados, cada vez mais, pelo avanço dos serviços que a internet disponibiliza, por meio de artefatos tecnológicos.

As habilidades do sujeito podem variar de acordo com o contexto sociocultural e cognitivo de cada um, por meio de processos cognitivos, motores e técnicos. Isto significa que para desenvolver novas habilidades cada sujeito tomará como base suas experiências vivenciadas em sua trajetória.

A atitude está relacionada às formas de tomadas de decisão, iniciativas, as formas de ser e de agir, afinidades, emoções e sentimentos. Está mais ligada a forma de ser como pessoa.

Quanto maior for seu conhecimento e domínio sobre as tecnologias digitais mais domínio o professor terá sobre como abordar seus conteúdos com o auxílio das ferramentas digitais. Ou seja, quanto mais fluência digital o professor desenvolve, mais facilidade ele pode ter para fazer associações entre as práticas que utiliza e uma eventual versão digital, pois quem cria estratégias, práticas e didáticas para uso de um recurso é o professor.

Para que se tenha familiaridade com as tecnologias não basta fazer uso delas apenas quando necessário, mas sim com uso frequente, contínuo e diário delas não é suficiente o investimento somente em cursos de treinamento para o uso de determinada tecnologia; é necessário investir, também, em formação para o uso didático dos recursos tecnológicos.

Existe a necessidade de avançar nas ações de formação docente para além da simples instrumentalização no uso de recursos tecnológicos. A discussão da formação docente não pode ser rasa no sentido de apenas olhar os conceitos correntes, sem fazer a devida interconexão.

Quanto maior domínio sobre as tecnologias digitais utilizadas pelo professor, com mais fluência o ele desenvolve no que tange ao uso de um recurso, mais tranquilidade ele demonstra para criar possibilidades de uso na sua prática pedagógica.

É muito importante que os docente interajam entre si, conversando sobre as tecnologias e ferramentas utilizadas, pois assim eles estarão ajudando uns aos outros, quanto mais oportunidades de reflexões e trocas de experiências os docentes vivenciarem, relacionadas ao uso de recursos tecnológicos, mais também serão as oportunidades de eles desenvolverem concepções pedagógicas relacionadas a esse uso.

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