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LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Por:   •  10/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.898 Palavras (8 Páginas)  •  197 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA

CURSO DE GRADUAÇÃO PEDAGOGIA – 1º SEMESTRE

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

GOIANINHA – RN

2020

LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

                                                  Trabalho apresentado no curso de Graduação

                                                                           da Universidade Anhanguera de Goianinha,

                                                                           como requisito parcial de avalição do 1º              

                                                                           semestre.

                                                                                                                      

GOIANINHA - RN

2020

Introdução

 A criança goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana com proteção integral garantindo oportunidades e facilidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, sendo dever da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar, dentre outros, a realização do direito ao lazer e a convivência familiar e comunitária.

No Brasil, apesar de existir lei que regulamenta a inserção das pessoas portadoras de necessidades especiais na sociedade, muitas especificações contidas nela não são cumpridas. Assim, a maioria destas pessoas sofre exclusão social por não ter o mesmo acesso que as pessoas sem nenhuma limitação.

A Constituição Federal Brasileira (artigo 205) afirma que é obrigação dos órgãos e entidades do Poder Público assegurar às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive os direitos à cultura, desporto, turismo e lazer.

O presente trabalho tem por finalidade a intenção de esclarecer o papel do deficiente no contexto social, apresenta-se paradigmas da inclusão e as questões de acessibilidades do brincar da criança com deficiência com ênfase na acessibilidade nos espaços de lazer, como também se justifica pela sua relevância social, pois percebe-se a necessidade de implantação de medidas que favoreçam a inclusão de crianças com deficiência em parques infantis e possibilitando não só a diversão, mas também a socialização das mesmas.

Desenvolvimento

O relevante papel da educação no desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar desse novo milênio e o ponto para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos responsáveis e participativos. Vive-se numa época marcada pela competição, onde os progressos científicos e tecnológicos definem o futuro dos jovens. Tal demanda leva a pensar na efetivação dos alunos deficientes no meio social.

A educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido de pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade. O respeito aos direitos e liberdades humanas, primeiro passo a construção da cidadania deve ser incentivado com a inclusão, as diferenças não vistas como problemas, mas como diversidade.

A pessoa com deficiência possui direito de ser integrada na sociedade em diversas áreas, como cultura, lazer, esporte, educação e trabalho, pois faz parte deste contexto social como todos os outros.

O lazer é tão fundamental quanto a saúde, a educação, a moradia, o transporte, o saneamento básico, o trabalho e a alimentação são para a vida de todos e qualquer ser humano. Historicamente adquirido, compreendido e valorizado, é um dos direitos sociais assegurados pela constituição da República Federativa do Brasil, no seu art. 6°, capítulo II – Dos Direitos Sociais (Brasil, 1988). Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, saúde compreende o bem estar físico, mental e social, não somente ausência de enfermidades. Dessa forma, o lazer é um dos itens fundamentais para a saúde de qualquer pessoa.

        O direito de brincar da criança favorece a descoberta, estimula a curiosidade, ajuda na concentração e desenvolve os músculos das crianças. A brincadeira desperta na criança princípios e valores que devem nortear a vida da mesma desde cedo, determinadas por normas de convivência sociais, como respeito, lealdade e consciência da sua dignidade alheia.

         Pesquisadores (Bruno, 1993, 1997, 2009; Mendes, 2013; SYAULIS.et al 2010) que estudam o desenvolvimento da criança com deficiência apontam para a criação e manutenção de espaços físicos acolhedores, adequados as necessidades das crianças estimulantes e desafiantes. Promover esse ambiente que aparentemente não é mais do que garantir o básico, para que qualquer criança cresça plenamente – acaba, muitas vezes, por se transformar em uma árdua tarefa, quando se trata de uma criança que nasce com deficiência. Requer na maioria das vezes, uma intervenção especializada, que envolva orientação aos familiares, adaptação de situações e espaços físicos, investigações e uso de técnicas utilizadas entre outros. Uma proposta de ambientação adequada procura acolher a criança de forma global, integralmente, atentando para múltiplas e concomitantes influências que o meio pode ocasionar no seu desenvolvimento.

          Estas reflexões culminaram na discussão sobre a acessibilidade de crianças com deficiência a parques infantis. Sabendo que, de acordo com o decreto federal 5.296 de 2 de dezembro de 2004 em seu artigo 3°, parágrafo 1° deficiência é “[...] toda perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.” (Brasil, 2004).

          O processo de inclusão social é uma luta constante das maiorias em prol da efetivação do princípio da equidade que garante a todos os cidadãos os mesmos direitos e as mesmas oportunidades, respeitando as diferenças e levando em consideração a diversidade humana e as suas especificidades. Sendo assim, no que tange ás pessoas com deficiência faz-se necessário normas que viabilizem igualdade de direitos, ofertando tratamento diferenciado aos diferentes, cabendo a sociedade se reorganizar para oferecer e garantir o acesso da pessoa com deficiência ao convívio social.

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