Letramento e Escrita

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CURSO DE PEDAGOGIA – MODALIDADE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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Disciplina: Alfabetização e Linguagem

Profº: Dr. Edson Carlos Romualdo
Acadêmica: Maria de Fátima Paniza                                          

RA: 87.162

ATIVIDADE 1

A fotografia abaixo retrata um cartaz que possibilita que discutamos questões tratadas no livro Letramento e escrita, relacionadas ao processo de alfabetização. Utilizando o cartaz como ponto de partida e exemplificação principal, você deve:

a) Discutir as relações entre a língua oral e a escrita;

b) Discutir as relações entre as letras e sons;

c) Discutir as regularidades e irregularidades ortográficas;

d) Propor uma atividade de ortografia para um dos tipos de erros levantados.

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        Desde os tempos mais remotos o homem tem utilizado meios para comunicar-se; uns com os outros.

        Esta comunicação passou a receber maior valorização a partir do advento da escrita, um dos meios pelos quais, a humanidade consegue interagir entre si e é claro; meio, que propiciou maior desenvolvimento da mesma em todos os aspectos possíveis.

        Embora não se precise a data de criação deste advento, a literatura possui registros que o feito tenha ocorrido no mínimo a 1.500 a.C. De lá para cá, o homem foi aperfeiçoando os modelos deixados por seus antepassados.

        Dominar a arte de escrever bem já significou e ainda significa, ter status, possuir reconhecimento da sociedade, pois, associa-se (sobretudo antigamente) escrever e falar bem, a ser ou não dotado de inteligência. Porém, com a evolução dos estudos realizados acerca do tema, pesquisadores passaram a afirmar que ser letrado não significa propriamente, que uma pessoa seja profundamente entendida na arte de ler e escrever. Esses estudiosos verificaram que o fato de interagir em sociedade, de alguma maneira, já faz do indivíduo, um ser letrado, já que este, mesmo não tendo grande desenvoltura em ler escrever, também possui contato com esse processo de letramento através dos diálogos que mantém com familiares e amigos, através dos códigos escritos com os quais convive e tem a necessidade de decifrar e interpretar, por hábito e/ou memorização. Por exemplo: indivíduo que necessita tomar condução todos os dias, mas, que não as ler, ou ainda aquela pessoa que não saber ler nem escrever, mas, sabe identificar placas, fachadas de estabelecimentos comerciais e quantias em dinheiro.

        Desta forma a pessoa passa a fazer parte deste processo de ensino aprendizagem da escrita, muitas vezes, sem passar por um banco escolar. E da mesma forma que aquelas pessoas, letradas e alfabetizadas, constitui e participa da construção histórica e social de uma família, bairro, cidade, país e porque não do mundo. E isto se dá porque a ressignificação do conceito e/ou processo de alfabetização, não valoriza e reconhece apenas o indivíduo que sabe ler e escrever, mas também, aquele que através de uma causa, de uma participação e/ou simplesmente pelo fato de estar envolvido no contexto; se torna relevante para este.