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Libras - Língua brasileira de sinais

Por:   •  9/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  512 Visualizações

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Sumário

1. Introdução 4

2. Desenvolvimento

2.1 Língua – linguagem 5

2.2 Língua de sinais 5

2.3 Libras – Língua brasileira de sinais 7

2.4 Aspectos sócio-antropológicos 8

2.5 Aspectos educacionais 9

3. Conclusão 12

4. Referências Bibliográficas 14

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1. Introdução

A língua é base da linguagem, linguagem esta que não somente se

restringe à comunicação, mas também é através da linguagem que atribuímos

significado às coisas, bem como é através dela que o nosso pensamento é

constituído.

A linguagem desde o inicio da vida do sujeito é essencialmente social, e se

desenvolve no plano das interações entre os indivíduos. Ela está sempre presente

em nossas vidas, até mesmo quando não estamos comunicando, e é através dela

que percebemos o mundo, bem como a nós mesmos.

Sabe-se que na sociedade a maioria das pessoas são ouvintes e fazem

uso das línguas orais, porém é fato que existem em nosso meio pessoas que

possuem deficiências auditivas, sendo que assim como os ouvintes as mesmas

precisam fazer uso de alguma língua para interagir , se comunicar e exercer

cidadania, com a diferença que esta população necessita de uma língua que seja

compatível com as suas necessidades, visto que apresentam dificuldades na

aquisição da língua oral. Aqui no Brasil a comunidade surda faz uso da Libras –

Língua Brasileira de Sinais, e esta constitui um meio para que os mesmos

participem e se integrem em seu meio.

A Libras deve ser a língua materna dos surdos brasileiros, e é constituída

por sinais próprios da comunidade de nosso país, absorvendo os aspectos

culturais dos usuários, e isto inclui os regionalismos, expressões típicas e gírias.

Em abril de 2002, através da lei 10.436, a Libras obteve reconhecimento e

também propostas de garantia de apoio e difusão.

Este trabalho tem por objetivo a pesquisa à respeito da Libras, bem como a

breve descrição de fatores educacionais e sócio-antropológicos relacionados à

surdez e às línguas de sinais.

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2. Desenvolvimento

2.1 - Língua – linguagem

Quando falamos de língua nos referimos a um conjunto de convenções

necessárias adotada por uma sociedade, sendo assim, um produto social da

faculdade de linguagem. (DIZEU, 2005).

Linguagem se refere a tudo que envolve significação, que tem valor

semiótico, que não se restringe apenas a uma forma de comunicação, e é através

dela que o pensamento do indivíduo é constituído. (DIZEU, 2005).

A linguagem está sempre presente no sujeito, e ocorre até mesmo quando

o mesmo não está comunicando com outras pessoas, visto que ela constitui o

individuo e a forma como o mesmo recorta e percebe o mundo, bem como

também a si próprio. (DIZEU, 2005).

Desde o inicio da vida do sujeito a linguagem é essencialmente social, e se

desenvolve no plano das interações sociais e inter-pessoais, e com o decorrer do

desenvolvimento esta contribui com as estruturas básicas do pensamento.

(DIZEU, 2005).

2.2 - Língua de sinais

As línguas de sinais são sistemas complexos de regras gramaticais,

naturais às comunidades surdas, não são universais, visto que cada país

apresenta a sua própria língua, por exemplo: Libras, língua de sinais francesa,

chilena, portuguesa, americana, argentina, venezuelana, peruana, portuguesa,

inglesa, italiana, japonesa, chinesa, uruguaia, russa, urubus-kaapor, entre outras.

(BRITO, 1997)

Diferente das línguas orais-auditivas, as línguas de sinais são consideradas

espaço-visuais, ou seja, a comunicação através dessas línguas não se dá através

do canal oral-auditivo, mas sim através da visão e da utilização do espaço.

Articulam-se espacialmente utilizando o espaço para a constituição de seus

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mecanismos “fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos” para veicular

significados, e estes são percebidos visualmente por seus usuários. Muitas vezes

se utilizam de formas icônicas que tentam copiar o referente real em suas

características visuais, mas mesmo estas formas icônicas não são universais,

visto que cada língua representa seus referentes sob uma determinada ótica ou

perspectiva. (BRITO, 1997)

As línguas de sinais apresentam algumas semelhanças com as línguas

orais, uma vez que de forma

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