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O DIFERENCIAL EDUCACIONAL ENTRE BENEFICIÁRIOS E NÃO BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Por:   •  17/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.383 Palavras (10 Páginas)  •  207 Visualizações

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DIFERENCIAL EDUCACIONAL ENTRE BENEFICIÁRIOS

E NÃO BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

RESUMO

CURITIBA

2017

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Caroline Bini da Silva e Thaynara Dias

DIFERENCIAL EDUCACIONAL ENTRE BENEFICIÁRIOS

E NÃO BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

RESUMO

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Proposta de Ensino apresentada à disciplina de Sociologia da educação, do 2º ano, turma B do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Paraná.

Professora:Valéria

CURITIBA

2017

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A obra estuda e apresentada, é um artigo de Guilherme Quaresma Gonçalves, Telma Maria Gonçalves Menicucci e Ernesto F. L. Amaral, intitulada de “Diferencial educacional entre beneficiários e não beneficiários do Programa Bolsa Família” em que se baseia em dados do censo 2010 coletado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, leis e decretos, Lei n. 10.836/2004 e regulamentado pelo Decreto n. 5.209/2004: o Programa Bolsa Família – PBF, além de pesquisas norte americanas, além de durante o artigo citar diversos estudiosos do assunto como: Brooke, Coleman,Jeancks, Romero e Hermeto, Vilatoro, dentre outros, com o objetivo de pesquisar as consequências do Programa Bolsa Familia, principalmente no resultado escolar, especificamente para a distorção idade-série dos alunos cujas famílias se autodeclararam beneficiárias do programa no Censo de 2010, comparando assim com famílias que não se considera beneficiados do programa.

Os autores da pesquisa, são todos professores universitários, nas áreas de sociologia, com interesses voltados para educação, dados sociais, analisando assim consequências na sociedade e na educação. Guilherme Quaresma Gonçalves Doutor em Demografia no Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional - Cedeplar - da Universidade Federal de Minas Gerais, a Telma Maria Gonçalves Menicucci professora Associada do Departamento de Ciência Política - DCP - da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH - da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e o Ernesto F. L. Amaral professor Assistente no Departamento de Sociologia da Universidade do Texas A&M, College Station, Austin, Texas, Estados Unidos.

As pesquisas apresentaram algumas limitações de se avaliar o programa, primeiro pelo fato de não tem como controlar o ambiente escolar da criança a partir do Censo de 2010, outro problema foi a subenumeração na autodeclararão do recebimento do benefício e, por isso, o grupo de tratamento foi composto por quem respondeu que recebeu o benefício ou crianças entre 7 e 14 anos cujos membros da família responderam serem participantes do programa, o que pode gerar erros na pesquisa gerando viés no resultado, porém, foi possível chegar em resultados e refletir as consequências do Programa Bolsa Família.

O artigo começa descrevendo um antigo programa, que antecedeu o bolsa família, intitulado de Programa Bolsa Escola federal, de responsabilidade do Ministério da Educação, que foi criado com o objetivo de garantir que crianças entre 6 e 15 anos e pertencentes a famílias com renda mensal per capita de até R$ 90,00 não evadissem das escolas, mediante a garantia da transferência de renda. Enquanto, as crianças das famílias beneficiadas tinham que frequentar 85% da jornada escolar mensal, o que minimizava o tempo para o trabalho infantil. O programa apresentou bons resultados, evitando de fato o trabalho infantil e a evasão escolar.

Mas tarde no governo de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003 foi criado o programa bolsa família, com objetivos muito próximos ao Programa Bolsa Escola federal, porém com mais benefícios e mais exigências das famílias beneficiadas. O programa apresenta a unificação quatro outros programas: a Bolsa Escola, o Cartão Alimentação, o Bolsa Alimentação e o Auxílio-Gás, integrando o programa fome zero, visando diminuir as grandes diferenças sociais entre as famílias brasileiras, possibilitando o estudo das crianças de famílias de baixa renda, ou crianças em situação de risco, para assim garantir uma melhor formação das crianças que no futuro conseguirão viver em uma situação melhor. O Programa apresenta três eixos, a transferência de renda, as condicionalidades e as ações e programas complementares.

As condicionalidades já começaram a apresentar resultados na área da saúde, fecundidade, educação e evasão já formam reconhecido mudanças ocasionadas pelos programas, as famílias devem acompanhar o cartão de vacinação, o crescimento e o desenvolvimento das crianças menores de 7 anos; mulheres entre 14 e 44 anos também devem fazer o acompanhamento preventivo de saúde e, quando gestantes ou nutrizes, precisam fazer o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e da do bebê. As famílias comprometem-se a manter as crianças e os adolescentes entre 6 e 15 anos matriculados e com frequência escolar mensal igual ou superior a 85.

A partir de tais observações, analisar o que leva ao sucesso na escola e a relação idade-série da criança, torna-se o principal eixo norteador da pesquisa, concluindo que os recursos econômicos, capital cultural da família e arranjos familiares, assim como estrutura da escola e experiência dos professores, são pontos essenciais para o sucesso escolar, todos esses pontos são

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