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O Desafio Profissional

Por:   •  31/8/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.338 Palavras (6 Páginas)  •  108 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

POLO

CURSO PEDAGOGIA - LICENCIATURA

Disciplinas norteadoras: História Da Educação e da Pedagogia,

Didática da Alfabetização e do Letramento, Aprendizagem e

Desenvolvimento Social da Criança, Introdução à Educação Virtual,

Direitos Humanos.

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DESAFIO PROFISSIONAL

NOME DO TUTOR: NELLY CARLA REIS BARROS

SÃO PAULO - SP

2017

INTRODUÇÃO

Este artigo busca explicitar alguns conceitos teóricos acerca da alfabetização e do letramento nos primeiros ano do Ensino Fundamental, apresentando articulações com o trabalho realizado na Educação Infantil.

Apresenta ainda o papel ativo do professor na relação com as crianças, nas propostas oferecidas, bem como na organização dos espaços para alfabetização e letramento.

Dessa forma, proporciona uma reflexão sobre as práticas escolares e a importância da ludicidade como possibilidade de trabalhar as linguagens expressivas das crianças, abrindo um campo para que dialoguem consigo mesmas, com os outros e com o mundo que as rodeia, produzindo interações, relações e novos saberes.

Diante dos relatos da supervisora Cristiane foi observado e analisado as dificuldades de aprendizagem e o rendimento insatisfatório, de um grande número de alunos encontrados na trajetória escolar, das séries iniciais

Abordarei alguns caminhos que possam contribuir na aprendizagem e na prática pedagógica. Procurarei na medida do possível estimular e fornecer conhecimento que promova a leitura na vida de cada criança, para que seu crescimento pessoal e a realização de seu projeto de vida venham concretizar com qualidades e sucesso.

A relação entre o ensino e aprendizagem é fator complexo, pois diversos fatores de ordem social, político, econômico interferem na dinâmica da sala de aula, isto porque a escola não é uma instituição independente

Toda criança tem possibilidades para aprender, e gostam de fazer, e quando isto não ocorre, é porque alguma coisa não está indo bem. Neste momento, é necessário que tanto os professores como os demais profissionais responsáveis pelo processo de aprendizagem, se questionem acerca dos fatores que podem estar contribuindo para não aprender. Sendo assim é de grande importância a utilização de práticas pedagógicas diferenciadas que atendam às necessidades dos alunos.

Entende-se que o fundamental para os alunos é que a escola trabalhe em equipe, e que, ao invés de memorizar conhecimentos expostos pelo professor, os alunos devam aprender a sentir, perceber, compreender, conceituar, raciocinar, discutir e transformar.

O Artigo 26 da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” (1948), atesta acerca do Direito à Educação: “Todo indivíduo tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, ao menos no que se refere ao ensino elementar e fundamental. O ensino elementar é obrigatório”. Nesta perspectiva, ensinar a ler e escrever é das mais importantes funções da escola desde sempre, contudo, é um enorme desafio cercado de diferentes métodos, materiais didáticos, teorias e controvérsias. Um dos objetivos principais da educação é formar sujeitos capazes de lidar competentemente com as situações sociais que envolvem a escrita e a leitura, porém, essa meta é cercada de um sem fim de variáveis devendo ser consideradas, e que diz respeito à individualidade e particularidade de cada indivíduo que passa por esse instrumento formal de educação que é a escola.

A escola tem o importante papel de instrumento de modernização e progresso, exigindo preparação de todos os atores que atuam na escola. E é em consonância com este pensamento que realizamos um curso de capacitação dos profissionais que atuam diretamente com os alunos, introduzindo diversos métodos a fim de auxiliar o professor na tarefa de alfabetizar seus alunos.

Conforme explica Macedo (1991, p.46 apud COLELLO, 2004, p. 38):

Alfabetizar-se é construir um sistema graças ao qual podem-se combinar letras de diferentes modos, produzindo sílabas, palavras, sentenças ou períodos. Esse sistema é composto por estruturas de relações semânticas, sintáticas, morfológicas, graças às quais pode-se construir um real simbólico socialmente compartilhável, por um jogo de correspondências e transformações no nível de seus significantes e significados. Trata-se de um real porque nele vivem juntos objetos (letras, palavras, frases etc.) dispostos em um espaço (da palavra com relação às letras; da frase com relação às palavras; do período com relação às frases, etc.) cujas relações determinam um jogo de transformações (causalidade) temporalmente determinadas. Real este que (...) organiza-se segundo as modalidades do possível, necessário e contingencial. Alfabetizar-se é também, construir um sistema de impossibilidades de combinações (exclusões) no espaço e no tempo, entre letras, palavras ou frases, e estas impossibilidades geram contradições. Em outros termos, deve-se saber o que precisa ser excluído, o que não pode ser feito por oposição ao que precisa sê-lo.

Sendo assim, podemos dizer que são nas experiências culturais com práticas de leituras e escrita, muitas vezes mediadas pela oralidade, que as crianças vão se constituindo como sujeitos letrados e vão sendo alfabetizadas.

No entanto, as crianças a partir dos seis anos estão numa fase de transição muito importante e possuem demandas que precisam ser consideradas, como o direito de brincar, de criar e de se expressar, de se relacionar e de construir uma alta auto-estima. Além do direito de vivenciar, no ambiente escolar, experiências que lhe permitam se aproximar dos saberes construídos socialmente.

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