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O Ensino de língua estrangeira no contexto brasileiro: um passeio pela história.

Por:   •  23/10/2018  •  Resenha  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  276 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco

Disciplina: Didática       Turma: 5C

Docente: Isabela Lima

Aluno: Erick Henrique Bento da Silva.

Resumo do artigo: O ensino de língua estrangeira no contexto brasileiro: um passeio pela história.

KATIA BRUGINSKI MULIK

Katia Bruginski defende em seu artigo através de um panorama histórico que a incorporação da língua estrangeira (LE) como disciplina escolar estiveram entreladas a questões políticas durante a história de nosso país, a autora aponta que de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p.19) a aprendizagem de LE é um direito de todo cidadão.

A autora inicia este panorama histórico no período colonial onde o Estado português se preocupava com a expansão do catolicismo e por isso o grego e o latim eram disciplinas dominantes. Bruginski nos dá todo um contexto histórico até a chegada da Família real portuguesa, quando o ensino religioso já havia sido punido com a expulsão dos jesuítas, e as línguas modernas foram valorizadas para atender as demandas econômicas da época, assim o inglês e o francês foram introduzidas. A autora aqui introduz através do conhecimento histórico a discussão principal da sua tese, onde, até o sim dessa crítica não será contestada, sendo avaliada somente a importância da discussão levantada pela mesma.

No final do século XIX com a publicação da  obra de Saussure em 1916, Cours de linguistique genérale iniciou-se a predominância do Estruturalismo na época. Com a crise e o aumento populacional na Europa os europeus começaram a imigrar para o Brasil com incentivo do governo Brasileiro. Escolas de imigrantes foram criadas já que não educação para todos e a língua portuguesas nelas era tida como língua estrangeira. Com fortes influência do nacionalismo novos padrões culturais voltado ao campo educacional foram testados e com isso o Governo federal decide fechar as escolas estrangeiras e criou as primeiras escolas custeadas pelo Estado.

Com a criação do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em 1930 pelo atual presidente Getúlio Vargas, ocorreram várias ocorreram várias reformas no ensino e o método direto foi implantado no ensino de LE, tendo a “LE pela LE” sem intervenção da língua materna.

Como o MEC passou a decidir o rumo educacional no Brasil e defendia que a LE deveria “contribuir para a formação do aprendiz quanto ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e a tradições de outros países” e devido ao contexto histórico do país coma presença de imigrantes da Espanha, o espanhol que antes era restrito passou a ser permitido oficialmente no currículo do curso secundário tendo maior prioridade que o ensino de alemão, e inglês se manteve por ser o idioma usado nas transações comerciais. Sendo esses argumentos fortes e difícil de contrariar trazidos pela discussão principal da autora.

A partir dos anos 1950 com o desenvolvimento da linguística como ciência, apoiadores da corrente behaviorista e linguistas estruturalistas sistematizam os métodos áudio-visual e áudio-oral.

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