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O FICHAMENTO O TEXTO ARGUMENTATIVO

Por:   •  29/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  191 Visualizações

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CITELLI, Adilson. O Texto Argumentativo. Editora Scipione. São Paulo – SP, 1994

Capítulo 1 - Para inicio de conversa

“ (...) a linguagem passou a ser identificada como elemento de constituição dos sentidos, capaz de não apenas representar como também de criar realidades, exercendo um forte papel direcionador das relações sociais.” (p.6)

“A consciência destes problemas levou Aristóteles a escrever, (...) A arte retórica. Nessa obra é possível ler, (...) que os discursos verbais podem ser formados de várias maneiras: (...) pela modalidade narrativa; os científicos, (...) ancorados nos expedientes argumentados; os construídos sob a cifra descritiva (...).” (p.6)

“ (...) Em geral, elementos descritivos, dissertativos e narrativos encontram-se misturados na trama textual. O que ocorre é a dominância de uma fora sobre a outra. (...)” (p.6)

“Aos nos propormos a fazer um livro sobre dissertação/argumentação (...) estamos, na verdade, apenas procurando mostrar como se estrutura uma forma dominante.” (p.7)

“Convencer ou persuadir através do arranjo dos diversos recursos oferecidos pela língua é (...) a marca fundamental do texto dissertativo/argumentativo.” (p.7)

“Percebe-se (...) por que a linguagem é uma forma de ação e os textos argumentativos são a modalidade onde se exerce com maior vigor a persuasão. (p.8)

Capítulo 2 – Uma torre chamada Babel (Ou: Porque impedir a constituição dos sentidos)

“Aceita-se hoje que a linguagem e pensamento formam uma unidade, sendo praticamente impossível pensar uma sem o outro. O pensamento só se manifesta através da linguagem (inclusive a não verbal, como os gestos, as cores, as imagens) e a linguagem só se manifesta pelo pensamento. (...).” (p10)

“Sendo assim, quando falamos ou escrevemos, agimos verbalmente, vale dizer, produzimos sentidos. (...)” (p10)

“O código e o sentido é importante notar que o esforço para a produção dos sentidos ocorre em virtude de os homens desejarem estabelecer cadeias comunicativas, (...) Mas, para que isso acontecesse, foi necessária (...) a criação de códigos linguísticos próprios, (...)” (p.11)

“Em nosso caso, o código comum é a língua portuguesa  (...) não se deve considerar o código comum como uma referencia padrão que se mantem inalterada. Ao contrario a língua possui variabilidades, usos diferenciados conforme a situação cultural, econômica, etária, regional do usuário.” (p. 11)

“No fundo, trata-se de adequar o código comum aquilo entendido como a variável mais eficiente para a criação de certos efeitos de sentido; tratando-se do texto argumentativo, o efeito buscado é a persuasão ou o convencimento. (p.12)

“ (...) o que discutimos neste capítulo: o poder e a importância da linguagem, sua capacidade de produzir significações, o requisito dos códigos comuns para que ocorra o processo de comunicação.” (p.13)

Capítulo 3 – Argumentação e ponto de vista

“Como de forma o ponto de vista? Ao ler-se o texto utilizado como exemplo, nota-se que foi elaborado um ponto de vista favorável à obra de Graciliano Ramos. (...)” (p.17)

“(...) o critico elaborou uma posição acerca do romancista porque reconheceu, analisou e sistematizou os valores, ideias e processos técnicos-literários trabalhados por Graciliano Ramos.” (p.17)

“Neste sentido, integram-se os planos da compreensão e da formalização. (...)” (p.17)

“No fundo, estamos falando dos mecanismos básicos que regem a construção do ponto de vista. (...)” (p.17)

O que forma o ponto de vista?(...)” (p.17)

“(...) objetiva-se alcançar os efeitos pragmáticos da linguagem, esta capacidade que os signos verbais possuem de influenciar pessoas, definir posições, de confirmar preconceitos, de formar ou reformar atitudes.” (p.18)

“Considere-se, contudo, o seguinte:  visão que temos das coisas, dos homens, do mundo é, ela também, constituída a partir de algo que passaremos a chamar de formação discursiva. Noutras palavras, não se trata de pensar o ponto de vista como alguma coisa absolutamente individual, algo que as pessoas elaboram independentemente de outras pessoas, fora das circunstancias econômicas, sociais e culturais que as desenvolvem. (...)” (p.18)

“Por que se forma o ponto de vista? Do afirmado até aqui é possível fazerem-se algumas deduções acerca da constituição do ponto de vista: a)decorre do fato de alguém operar a partir de um lugar social (...); b)resulta de um discurso que, enunciado individualmente, está marcado por outros discursos; c)possui implicações com a própria trajetória cultural das pessoas (...)” (p.19)

Capítulo 4 – A coerência textual

“O texto A noção de texto pode ser aplicada tanto para as manifestações orais como para as escritas. (...)” (p.22)

“Entendemos o falar como o nível de constituição das palavras e frases organizadas segundo as leis que formam a língua: o dizer como indicador das relações entre as palavras e os sentidos que elas promovem; o mostrar como condutor dos enunciados para uma ou outra direção. (...)” (p.22)

“Texto e discurso Foi possível perceber como a existência do texto esta condicionada a mecanismos de organização calçados em acertos tantos dos códigos da língua quando da adequação dos destinatários. Dai poder-se afirmar que o texto não é uma sucessão desconexa de frases ou palavras enunciadas aleatoriamente. Quando falamos ou escrevemos estamos querendo comunicar intenções, buscamos ser entendidos, desejamos estabelecer contratos verbais como nossos ouvintes ou leitores.” (p.23)

“(...) coerência é comum ouvir-se dizer que há textos bons por serem coerentes e outros ruins pela incoerência. A rigor, existem vários níveis e planos de coerência ou incoerência. Vejamos Alguns casos: (...) incoerência contextual (...) coerência narrativa (...) incoerência argumentativa (...) incoerência no uso da imagem (...).” (p.25)

“(...) a idéia de que, no fundo, o problema básico envolvido na produção da coerência é o acerto das partes com relação ao todo textual; do ajuste sequencial das idéias; da progressão dos argumentos; das afirmativas que são explicadas; das justificativas vinculadas a teses; s demonstrações acompanhadas de provas; das proposições que se concluem; da adequação deste (e outros) processo ao leitor ou ao ouvinte.” (p.25)

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