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O Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Munícipio de Rialma

Por:   •  19/10/2022  •  Resenha  •  3.132 Palavras (13 Páginas)  •  53 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC ENGENHARIA CIVIL

MÁRCIO DA SILVA NASCIMENTO

Gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil no munícipio de Rialma

CERES

ABRIL DE 2022

MÁRCIO DA SILVA NASCIMENTO

Gerenciamento dos resíduos sólidos da construção civil no munícipio de Rialma

Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Caratinga – UNEC, como parte dos requisitos para a avaliação da Prática como Componente Curricular do Curso Engenharia Civil

CERES

ABRIL DE 2022

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        OBJETIVOS        4

2.1        Objetivo Geral        4

2.2        Objetivos Específicos        4

3.        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        5

4.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

5.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

1.        INTRODUÇÃO

Os residuos sólidos nos restos das matérias sao gerados na ação humana,na ocasionados no devido ao consumo da população,para suprir a necessidades da população no seu nivel domesticos quanto nas industrias,hospitais,construção civil e entre outras.A reslução nº 307/2008 do CONAMA(Conselho Nacional no Meio Ambiente),se defini na classificação

        Os resíduos sólidos são os restos de matérias gerados pela ação humana, e são ocasionados devido ao consumo populacional, a fim de suprir necessidades básicas da população e são produzidos tanto em nível doméstico quanto nas indústrias, hospitais, construção civil, dentre outras. A resolução nº 307/2008 do CONAMA(Conselho Nacional do Meio Ambiente), definiu a classificação dos resíduos sólidos da construção civil e a destinação adequada, os resíduos são divididos em: classe A; resíduos recicláveis, como  agregados, tijolos, blocos, telhas, argamassa, concreto, areia e pedra. Classe B; resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros madeiras e gesso. Classe C; resíduos para quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam sua reciclagem ou recuperação. Classe D; resíduos perigosos como tintas, solventes, óleos e amianto.

Os resíduos se diferenciam do rejeito e do lixo, sendo os resíduos, os materiais consequentes das atividades humanas e que geralmente podem ser aproveitados tanto para reciclagem ou para seu reaproveitamento. O lixo é oriundo de trabalhos domésticos e indústrias, é considerado tudo aquilo que já não tem utilidade e é jogado fora.  O rejeito é um tipo específico de resíduo sólido que é considerado sem qualquer tipo de reaproveitamento ou reciclagem e as únicas possibilidades são o aterro sanitário licenciado ambientalmente ou incineração.

Rialma é uma cidade brasileira, situada no estado de Goiás, na região do Vale do São Patrício, com população de 10.523 habitantes em 2010, e população estimada de 11.003 para o ano de 2016¹. A Prefeitura da cidade de Rialma, não tem controle quantitativo ou qualitativo sobre os resíduos sólidos provenientes da construção civil. Os resíduos gerados na construção civil, no município de Rialma, via de regra, construção e reforma de moradia, são descartados pela própria população despejados em calçadas e ruas, e posteriormente recolhidos pela limpeza urbana. Observe-se que, o descarte desses resíduos na cidade, são feitos de forma descontrolada, e não há qualquer método de tratamento e reaproveitamento dos resíduos sólidos da construção civil. É necessário que aconteça a mudança de ações da sociedade, principalmente através da gestão pública ecoeficiente. Tendo a comunidade que contribuir para alcançar resultados para melhoria da qualidade de vida, como prevê o artigo 225 da constituição de 1988 (TEIXEIRA, 2012, p.13).

                                               As problemáticas ambientais envolvendo a grande geração de resíduos da construção civil são notórias, bem como as inúmeras interferências no meio ambiente devido ao acúmulo e destinação inadequada para tal resíduo. Mesmo diante desse quadro, percebe-se ainda uma tímida reação, tanto por parte do setor público como do setor privado, no sentido de buscar saídas eficazes transcritas em mecanismos de absorção desse resíduo como agregado que possa ser incorporado ou mesmo substituir recursos naturais em linhas de produção, ou até mesmo no seu retorno para as fontes geradoras, como insumo (GONZAGA;MENDES,2008).

A construção civil é um dos setores responsáveis pela devastação do meio ambiente, em relação a sua enorme geração de resíduos. Ao serem lançados de maneira insensata no meio ambiente, estes resíduos podem contaminar o solo e a saúde da população local. Embora os resíduos sólidos emitam uma imagem de inutilidade e provoquem a degradação ambiental, muitos desses resíduos sólidos, particularmente os resíduos de classe A, podem ser reaproveitados de diferentes formas e contribuírem  para  menor destruição do meio ambiente.

                                         Os resíduos da construção, por si, não representam grandes riscos ambientais. No entanto, muitas cidades brasileiras sofrem graves impactos ambientais provocados pela intensa disposição irregular dos resíduos da construção e demolição (RCD). A partir de 2002 destaca-se, no Brasil, o inicio do estabelecimento de políticas públicas voltadas para a indução da implantação de áreas para o manejo sustentável desses resíduos. Essas áreas foram normatizadas apenas recentemente e os órgãos ambientais devem se preparar para o seu licenciamento e fiscalização estabelecendo procedimentos claros para atendimento da demanda crescente por empreendimentos deste tipo (EDELMA;VASCONCELOS,2008).

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