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O MODELO LÚDICO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  18/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.662 Palavras (11 Páginas)  •  188 Visualizações

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DOMINGOS/CESB-CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL

SEGUNDA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

JOÃO SANTOS DA SILVA

O MODELO LÚDICO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Artigo, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de (Segunda Graduação) em Pedagogia do Instituto de Educação Domingos/Cesb- Centro de Ensino Superior do Brasil.

Prof:Francisco Domingos Filho,Mestrando, do Curso: Pesquisa em Ciências da Educação.

BRASÍLIA

2018


RESUMO

A infância pode se configurar como uma experiência marcante na vida do indivíduo, onde as experiências e vivências da criança afetarão seu desenvolvimento. Nesse sentido, o brincar aparece como uma possibilidade de expressão de sentimentos, preferências, receios e hábitos; mediação entre o mundo familiar e situações novas ou ameaçadoras; e também como elaboração de experiências desconhecidas ou desagradáveis, sendo eficaz para o desenvolvimento pleno, promovendo a saúde e o aprendizado da criança.Neste artigo buscou-se apresentar o modelo lúdico como forma de promoção do desenvolvimento e processo de aprendizagem da criança deficiente na educação especial.Os pontos abordados no artigo consideraram a importância das atividades sensório-motoras e as de natureza representativa (jogo simbólico, dramatização, imagem, memória, desenho) para o desenvolvimento da criança deficiente, chegando à conclusão de que os jogos e o acompanhamento de um adulto observador é de fundamental importância para o desenvolvimento psicomotor e sua socialização.

Palavras-chaves: ensino especial, brincar, crianças

ABSTRACT

Childhood can be configured as a marked experience in the life of the individual, where the experiences and experiences of the child will affect their development. In this sense, playing appears as a possibility of expression of feelings, preferences, misgivings and habits; mediation between the family world and new or threatening situations; and also as elaboration of unknown or unpleasant experiences, being effective for full development, promoting the health and learning of the child. This article sought to present the play model as a way of promoting the development and learning process of the disabled child in education. The points discussed in the article considered the importance of sensory-motor activities and those of a representative nature (symbolic play, dramatization , image, memory, design) for the development of the disabled child, concluding that the games and the accompaniment of an observer adult is of fundamental importance for the psychomotor development and its socialization

INTRODUÇÃO

A infância pode se configurar como uma experiência marcante na vida do indivíduo, onde as experiências e vivências da criança afetarão seu desenvolvimento. Nesse sentido, o brincar aparece como uma possibilidade de expressão de sentimentos, preferências, receios e hábitos; mediação entre o mundo familiar e situações novas ou ameaçadoras; e também como elaboração de experiências desconhecidas ou desagradáveis, sendo eficaz para o desenvolvimento pleno, promovendo a saúde e o aprendizado da criança.

O brincar é uma ocupação predominante da infância, e, que vem sendo muito explorado em pesquisas científicas, visando a caracterização de suas particularidades, peculiaridades e identificando sua relação com o desenvolvimento nêuropsicomotor; com a saúde; educação e processos de aprendizagem. Este artigo objetiva, apresentar evidências acerca das contribuições que o modelo lúdico e o brincar oferecem à aprendizagem e ao desenvolvimento infantil de crianças no ensino especial; e alguns métodos utilizados neste modelo no ensino especial.

O crescimento e o desenvolvimento possuem características muito próprias variando de pessoa para pessoa, mas que normalmente seguem ritmos e sequências, geralmente - de acordo com as limitações de sua deficiência - transcorrem de maneira mais lenta, daí a necessidade de se ter um acompanhamento, não apenas para avaliar a normalidade desta evolução, mas inclusive, para que a criança possa receber em cada etapa de seu desenvolvimento uma estimulação adequada para que este processo evolua da melhor maneira possível.

A família e o educador desempenham importante tarefa ao estimular a criança e, sobretudo, não exigindo da mesma, desempenhos incompatíveis com a fase de amadurecimento em que se encontra.

A atividade lúdica é considerada essencial à formação da criança, e o brinquedo um estímulo ao seu desenvolvimento físico e mental. A brincadeira contribui decisivamente no processo de socialização.

Através dos jogos a criança coloca em funcionamento um conjunto variado de comportamentos, com a finalidade de experimenta-los e repeti-los.

Brincando a criança aprende espontaneamente, desenvolve a sociabilidade, aprende a amar e a partilhar, se desenvolve e nutre sua vida interior. Os brinquedos possibilitam descobertas e estimulam a auto-expressão.

Portanto, o modelo lúdico na estimulação essencial justifica-se pelo fato de, que através da brincadeira e do jogo a criança desenvolve seu físico, suas percepções, inteligência, criatividade e seu comportamento social: permitindo à criança um desenvolvimento global através de atividades de descontração, ou seja, a criança aprende e se desenvolve brincando.


A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Educação especial é a parte que se destina à educação de pessoas deficientes, em escolas com ambiente especializado, mas preferencialmente no ensino regular, visando à inclusão. Este modelo de ensino se destina a pessoas deficientes tais sejam: deficiência intelectual, mental, física, sensorial e/ou outras. No Brasil, tal modelo se pauta na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

A educação especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, incluí-se em educação especial desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais (BRASIL, 2016).

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