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O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO IGUALITARIA

Por:   •  5/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.586 Palavras (11 Páginas)  •  239 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO IGUALITARIA

AÉLIA PEREIRA RODRIGUES RA: 382878

KEILA ELI FARIAS DE SOUZA RA: 401399

SAMUEL MAIA ALMEIDA RA: 1299998641

TATYANE PIMENTEL PEREIRA RA: 398725

THAMIRES RAPHAELA RIBEIRO SANTANA RA: 405996

BELÉM DO PARÁ

MAIO /2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

O PAPEL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO IGUALITARIA

AÉLIA PEREIRA RODRIGUES RA: 382878

KEILA ELI FARIAS DE SOUZA RA: 401399

SAMUEL MAIA ALMEIDA RA: 1299998641

TATYANE PIMENTEL PEREIRA RA: 398725

THAMIRES RAPHAELA RIBEIRO SANTANA RA: 405996

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Educação Especial”, 7º semestre, sob orientação da professora-tutora presencial Amanda Pereira Marques.

BELÉM DO PARÁ

MAIO /2015

1 INTRODUÇÃO

O discurso acerca da inclusão de pessoas com deficiência na escola tem-se propagado rapidamente entre educadores, familiares, líderes e dirigentes políticos, nas entidades, nos meios de comunicação etc. A educação destas pessoas tem sido objeto de inquietações e constitui um sistema paralelo de instituições e serviços especializados. Para a educação, o sujeito com deficiência é um "aluno especial", cujas necessidades específicas demandam recursos, equipamentos e níveis de especialização definidos de acordo com a condição física, sensorial ou mental.

 Os professores do ensino regular ressaltam, entre outros fatores, a dura realidade das condições de trabalho e os limites da formação profissional, o número elevado de alunos por turma, a rede física inadequada, o despreparo para ensinar "alunos especiais" ou diferentes. com a complexidade e amplitude dos processos de ensino e aprendizagem.

Constatamos uma inegável mudança de postura, de concepções e atitudes por parte de educadores, pesquisadores, de agentes sociais, formadores de opinião e do público em geral. Estas mudanças se traduzem na incorporação das diferenças como atributos naturais da humanidade, no reconhecimento e na afirmação de direitos, na abertura para inovações no campo teórico-prático e na assimilação de valores, princípios e metas a serem alcançadas. Trata-se, portanto, de propor ações e medidas que visem assegurar os direitos conquistados, a melhoria da qualidade da educação, o investimento em uma ampla formação dos educadores, a remoção de barreiras físicas. Nesta perspectiva se potencializa um movimento de transformação da realidade para se conseguir reverter o percurso de exclusão de crianças, jovens e adultos com deficiência no sistema educacional.

         A escola tem hoje uma difícil tarefa: educar sem exclusão, enfatizando a necessidade de alcançarmos a educação para todos sem descriminações, valorizando as diferenças de cada aluno. Frente a esse contexto educacional diversificado, onde as diferenças estão presentes, exigem-se cada vez mais do professor conhecimentos, habilidades e competências para atuar em sala de aula auxiliando na construção do conhecimento de seus alunos de forma homogenia.

O que é inclusão?

A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma mudança de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para todos os alunos que a frequentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que podem retornar a escola em algum momento futuro. A inclusão não é a colocação de cada criança individual nas escolas, mas é criar um ambiente onde todos possam desfrutar o acesso e o sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da comunidade escolar e local, sendo desse modo, valorizados (MITTLER, 2003, p. 236 apud DRAGO, 2011, p.78-79).

Temos que Quebrar as regras, as crenças os costumes e para isso:

Mantoan (2006) nos traz que a inclusão acontecerá quando houver uma mudança de paradigma sobre o que entendemos como educação escolar e qual seu papel em nossa sociedade hoje.

Um olhar inclusivo, questionador e focado nas diferenças especificas de cada educando no processo de educação:

Sanchez, ao tratar da educação inclusiva  afirma  que  esta  visa apoiar as qualidades  e necessidades  de  cada  um e de todos  os  alunos  da  escola. Enfatizando a necessidade de se ‘pensar na heterogeneidade do alunado como uma questão normal dogrupo/classe  e  pôr em macha um delineamento educativo que  permita  aos  docentes utilizar os diferentes  níveis instrumentais e  atitudinais como recursos  intrapessoais  e interpessoais que beneficiem todos os alunos. (SANCHEZ, 2005, p.12).

A inclusão questiona não somente as políticas  e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração.Ela  é incompatível com a integração, já que prevê a inserção escolar de forma radical, completa e  sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem freqüentar as salas de aula do ensino regular [...] Por tudo isso, a inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, porque não atinge apenas os alunos  com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral.” (EGLÈR, p. 19)

Quais as principais características de uma escola inclusiva?

Quando uma professora diz “não quero esse menino em minha sala”, podemos interpretar sua recusa como má-vontade, medo, pouca colaboração... ou como a tradução do desejo de contribuir para o sucesso na aprendizagem do aluno, para qual se sente desqualificada! (CARVALHO, 2004, p. 74).

Ou seja, muitos são os professores que não aceitam a ideia da inclusão em suas escolas e salas de aula porque não se sentem preparados para receber tais alunos. O que vemos são professores com a função de educar, mas que se encontram perdidos e amedrontados por essa “nova” visão educacional, onde a nota não é o mais importante. Tal perspectiva nos faz pensar na formação de professores e de como essa iniciativa poderia facilitar a entrada e permanência das crianças com NEE em escolas regulares.  

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