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O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO COMO AGENTE ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E DEMOCRÁTICA

Por:   •  29/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  532 Visualizações

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O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO COMO AGENTE ESSENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E DEMOCRÁTICA

A Constituição Federal de 1988 em seu art. 206, V, determina a valorização dos profissionais de ensino, garantidos, na forma de lei, plenos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº. 9.394/96), no seu art. 67, reafirma os princípios constitucionais de ensino, destacando que os sistemas devem promover a valorização dos profissionais da educação. Mais na prática nem sempre é assim. O professor, por sua vez, deve considerar no exercício de sua função o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim, deve assegurar ao educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio e, sobretudo, em sua vida para transformá-la. Hoje, felizmente, podemos e devemos ensinar nossos alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a nossa realidade, para que possam construir opiniões próprias. Mas, para isso, o professor deve ter clareza de sua missão de educador, de agente facilitador do ensino-aprendizagem e de profissional responsável pelo sucesso de seus alunos fora da escola. O desafio para o  especialista em educação está em criar espaços que favoreçam novas relações no interior da instituição escolar para que alunos, pais, funcionários e professores tornem-se um coletivo capaz de construir uma escola onde os saberes estejam voltados para as aprendizagens do aluno e sua formação como cidadão comprometido com a transformação da sociedade. Através da criação desses espaços, o especialista, antes de ser o porta-voz da realidade do aluno, proporcionará que este e a comunidade tenham voz para, com participação efetiva, trazer para o espaço escolar sua realidade concreta, seus valores e aspirações. Não haverá educação de qualidade se o projeto político-pedagógico não estiver articulado com o cotidiano. Esse novo papel aponta para a possibilidade de lidar com os espaços de confrontos e discussões que permitirão o conhecimento dos diferentes olhares e concepções de homem e educação que permeiam as relações, o fazer e o conhecimento das pessoas envolvidas na escola. GARCIA (1986) afirma ser necessário pesquisar em ação e para a ação, com a participação dos alunos e de suas famílias, agora sujeitos daquilo que lhes diz respeito. Juntos viverão momentos coletivos de descoberta de criação de um novo conhecimento, de emergência de um novo saber, a partir da crítica de verdades superadas no confronto com a realidade presente. Essa perspectiva do processo de ensinar e aprender deveriam ser diferentes tendo em vista, que vivemos em uma sociedade em que cada pessoa tem uma história, uma linguagem, uma maneira de agir, pensar e sentir, e esses elementos são construídos pelas diversas relações estabelecidas com o meio, o que faz cada sujeito ser único. E através desse olhar diferenciado construído pela escola e educadores, é possível praticar uma ação pedagógica voltada ao atendimento das diferenças. O aluno segundo LUCKESI (1994, p. 117) “[... ] é um sujeito ativo que, pela ação, ao mesmo tempo se constrói e se aliena. Ele é um membro da sociedade como qualquer outro sujeito,tendo caracteres de atividade,sociabilidade, historicidade, praticidade”. Partindo desse olhar individual, é que o professor tem que desenvolver sua práxis, atendendo cada sujeito em sua singularidade, interagindo com o aluno, tentando suprir suas dificuldades na aprendizagem. A interação na escola entre professores e alunos, as formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais, fazem parte das condições organizativas do trabalho docente, juntamente com os aspectos cognitivos e sócio-emocionais da relação professor-aluno. Isso significa que o trabalho docente se caracteriza não apenas pelo preparo pedagógico e científico do professor e de toda a equipe da escola, mas também, pelo constante vaivém entre as tarefas cognoscitivas colocadas pelo professor e o nível de preparo dos alunos para resolvê-las. (LIBÂNEO, 1994). O professor é o sujeito que ajuda o aluno no processo de construção de diversos saberes, tais como a amar e respeitar, por isso, ser um mestre vai além de “transmitir” conteúdos. É preciso cativar o aprendiz e conquistar sua confiança, pois os laços criados nessas relações é que irão garantir o início da caminhada rumo a formas mais adequadas de aprendizagem. Para compreender os problemas que dificultam o aprendizado do aluno, é preciso que os profissionais envolvidos com a educação construam laços, no intuito de se aproximar e considerar as diversas causas, observando todo processo de aprender, bem como as interações estabelecidas pelo educando. É essencial levar em conta, que o problema manifestado por uma criança é um conjunto de fatores que influenciam todo sistema escolar, não apenas ao professor e sua turma. Isso requer maior atenção e preparo tanto do profissional quanto de toda equipe escolar, que deve estar voltada para atuar frente a esse contexto.

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