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O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE À RELAÇÃO PROFESSOR

Por:   •  14/1/2021  •  Artigo  •  3.406 Palavras (14 Páginas)  •  221 Visualizações

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O PAPEL DO SUPERVISOR ESCOLAR FRENTE À RELAÇÃO PROFESSOR-

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RESUMO

A preocupação básica deste estudo é refletir sobre o papel do supervisor escolar diante da relação professor/aluno, relação esta que se faz imprescindível para que o processo educativo aconteça. Este artigo tem como objetivo analisar a importância de um bom relacionamento entre professores e alunos no processo de construção do conhecimento. A intenção de pautar a formação do supervisor no uso da sua compreensão crítica da realidade social, aliada à capacidade de intervenção nessa realidade supõe integrar teoria e prática, de modo a preparar esses profissionais para fazer escolhas em relação aos métodos de organização do trabalho pedagógico objetivando, dentre outros, uma ação intencional de formação cidadã. Na atuação do supervisor escolar todo material é essencial e pode auxiliá-los a desenvolverem trabalhos e orientações pedagógicas. Mas, para isso faz-se necessário a atualização quanto aos recursos tecnológicos da informação para que deles possam fazer uso no sentido de possibilitar o desenvolvimento e desempenho de suas funções na escola, de modo mais eficaz e com qualidade. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica considerando as contribuições de autores como FERNANDÉZ (1991), FREIRE (1997) E ZIMERMAM (2000), entre outros, procurando enfatizar a importância do bom convívio entre educando e educadores, bem como a necessidade do pedagogo cuidar para que a dimensão interpessoal entre ensinantes e aprendentes não interfira de modo negativo no processo ensino-aprendizagem. A metodologia baseia-se no acompanhamento do trabalho do supervisor escolar, no campo educacional, voltado para o uso das ferramentas pedagógicas. Concluiu-se a importância de ter um supervisor escolar atuando como mediador dos afetos que ocorrem no interior da escola, de modo a garantir que o processo educativo formal aconteça com qualidade. À guisa de conclusão, entende-se que se deve reconhecer a necessidade da intervenção supervisora, com embasamento teórico e reflexão na ação, como um fator que contribui de maneira significativa para a efetivação de uma educação democrática, cidadã, libertária e emancipadora.

Palavras-chave: Atuação. Professor. Relações. Supervisor. Aprendizagem

Introdução

O presente trabalho tem como tema o papel do supervisor escolar frente às relações pessoais existentes na escola, principalmente aquela que se dá entre as duas personalidades mais importantes no desenrolar-se do processo ensino-aprendizagem, o professor e o aluno. O presente estudo reúne pesquisadores, e que juntos buscam, mesmo respeitando suas particularidades, em perceber o foco da temática em questão, exercitando através de diálogos, uma leitura aproximada sobre a problemática levantada neste; e respeitando a singularidade de cada pesquisador, apontasse as memórias de cada um no exercício do estreitamento, no que tange o foco do estudo abordado se junta pelo propósito da identificação da temática em questão. Ao percorrer o caminho entre o real e o idealizado, o objetivo, por meio da prática profissional e da troca com colegas supervisoras, deve ser o de analisar a prática e até onde ela contribui para a melhoria da educação pública.  

Nesta perspectiva, construiu-se questões que nortearam este trabalho:

  • As relações afetivas estabelecidas entre professor e aluno interferem no processo ensino- aprendizagem?
  • Qual deve ser a colaboração do pedagogo frente aos impasses relacionados à interação professor-aluno a fim de proporcionar elementos que favoreçam o sucesso do ensino-aprendizagem?
  • Um fazer da análise crítica da prática deste profissional, procurando com isso apontar uma nova linha de ação, possibilitando-se assim, impedir   e reprimir a burocratização excessiva do ensino, que tanto embaraça a vida da escola

A importância deste trabalho se justifica em investigar a criação e o cotidiano da escola  como um espaço para concretização da educação pública e gratuita inspirada nos princípios  educacional brasileiro. O profissional deve refletir sobre o presente e o futuro da educação para entrever os cenários sociais, políticos e educativos possíveis, saber com o que nos defrontamos, onde estamos e o que podemos (ou precisamos fazer). Quando se fala em processo de interação pressupõem-se os estímulos trocados entre os sujeitos nas relações sociais desencadearão em comportamentos negativos ou positivos. Daí a importância de se investigar o papel das relações entre professores e alunos no decorrer do processo ensino-aprendizagem e o papel do supervisor escolar diante de possíveis embates na ocorrência desse encontro. Dessa forma, o interesse pelo tema justifica-se pela necessidade que se tem de preservação da memória, da sistematização e análise das informações sobre o supervisor escolar, diretor e equipes pedagógicas da escola.

O Supervisor Pedagógico hoje para exercer bem suas funções deve primeiramente entender o conceito de educação, seus fins e objetivos. Vários conceitos já foram dados para a educação, mas nenhum consegue abranger a complexidade e extensão de todo o processo educativo.

Neste sentido, a educação é um processo contínuo que visa orientar o educando para ser um sujeito crítico e reflexivo, consciente de seu papel na sociedade, e possibilitar sua interação com outros, tendo valores sociais e culturais, possibilitando a construção de novos conhecimentos, seu crescimento social e melhorar seu  relacionamento na família, escola e sociedade.  É preciso ressaltar a importância da integração entre supervisor/ professor/aluno.

Vários autores conceituam a interação como a ação mútua entre duas ou mais coisas ou pessoas, na condição de estímulos trocados entre si, com a influência do ambiente físico e social, sobre as capacidades físicas e intelectuais do indivíduo e sua ação sobre o ambiente, permitindo a formação e o desenvolvimento do ser humano.

Conforme Tassoni,

Toda aprendizagem está impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincular. Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc. não acontece puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações. (TASSONI, s.d., p. 3)

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