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O PROCESSO DE INCLUSÃO AO LONGO DOS TEMPOS

Por:   •  27/8/2017  •  Resenha  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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UBM-LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ALUNAS: Camila Máximo                                            MATRÍCULAS:20141000440

                 Bruna Felipe                                                                    201410004

                 Larissa                                                                              201410004

O PROCESSO DE INCLUSÃO AO LONGO DOS TEMPOS

Ao longo da história, podemos perceber que a visão sobre a deficiência é social e historicamente construída, mostrando que a cultura, o acesso às informações, crenças, convicções e entendimentos muda o conceito sobre inclusão.

Na antiguidade, os deficientes eram invisíveis perante a sociedade, pois não eram considerados seres humanos, o que acarretava a rejeição da sociedade.

Na Grécia, eles eram considerados pessoas subumanas, independente da deficiência, e muitas eram escondidas pela sociedade ou sacrificadas pelos pais. Algumas crianças ainda eram jogadas no rio, cujo os escravos os pegavam e os criavam para mais tarde as explorarem, fazendo com que eles pedissem esmolas. Essa pratica foi tão grande que crianças “comum” eram raptadas e depois mutiladas para pedir esmolas.

Os romanos, estabeleceram leis como asfixia e afogamento as crianças recém nascidos considerados ‘mal constituído” ou “débeis”, algumas ainda eram usados em tarefas humilhantes como palhaços, para a diversão dos senhores e donos de circo.

Na era medieval, a deficiência teve uma missão teológica e moral, tendo um caráter ambíguo, proteção/segregação e caridade/castigo. A deficiência passou a ser considerada de natureza religiosa, considerando -a como castigo de Deus. Elas não eram exterminadas pois acreditavam-se que as mesmas eram possuidoras de almas e criatura de Deus, porém continuavam sendo ignoradas pela sociedade e dependendo da caridade para sobreviver, garantindo abrigos, alimentos e proteção porém eram confinados com a justificativa que estavam salvando vidas do demônio.

A partir do século XVIII, com a ciência moderna, a deficiência passou a ser causada por fatores naturais, tendo-a como um problema médico e não teológico e moral, então foram criados as primeiras ações de tratamento médicos e hospitais psiquiátricos com intuito apenas de confinar as pessoas doentes e que estivessem incomodando a sociedade, do que lhe oferecer um tratamento.

Porém a maioria da população ainda não tinham acesso a tal informação, tornando a sociedade omissa em relação ao atendimento das pessoas com deficiência.

Foi após o século XVIII que começaram os primeiros movimentos propondo medidas e ações para a melhoria dos atendimentos desenvolvidos para as pessoas com deficiência.

No século XIX o Brasil passou a interessar pelo atendimento aos deficientes, inspirados nos movimentos acima. A deficiência no Brasil é caracterizada por uma visão social, caridosa e assistencialista, cujo ofereciam aos deficientes um mínimo de dignidade através de doação considerando-os como pessoas com necessitadas e dependentes.

Os institutos que ofereciam atendimentos para as pessoas com deficientes os viam como paciente de um hospital, mantendo-os em locais confinados e longe de suas famílias, aumentando o preconceito sobre os deficientes. As instituições tinham como base o paradigma da institucionalização, que é a pratica do acolhimento e do confinamento.

Na fase pós guerra mundial, aumentou o número de pessoas com necessidades de assistência e de condições para reassumir o trabalho, mostrando a potência que as pessoas com deficiência poderiam ter na execução de algum trabalho, gerando organizações de reivindicações e fortalecimento do movimento pela inclusão.

Em meados do séculos XX o paradigma da institucionalização começou a ser questionada e criticada, já que o deficiente continuava sendo excluído pela sociedade. Então surgiu o movimentos de desinstitucionalização e da integração social, surgindo um novo paradigma, a do “serviço”.

Nesse paradigma, a pessoa com deficiência teria que ter uma vida “normalizada”, sendo necessário que a sociedade oferecesse serviços nas áreas físicas, psicológicas, educacionais, sociais, profissionais, matérias entre outras com o objetivo de prepara-los para o convívio social.

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