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O PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  3/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.787 Palavras (12 Páginas)  •  89 Visualizações

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

VICENTE IZAEL FERREIRA DA SILVA MARCIO BERNARDINO SIRINO

FORMAÇÃO DE UM PROFESSOR REFLEXIVO NA CONTEPORANEIDADE:

olhares sobre uma unidade de Educação Infantil de Turmalina à luz da Psicanálise

VICENTE IZAEL FERREIRA DA SILVA MARCIO BERNARDINHO SIRINO

FORMAÇÃO DE UM PROFESSOR REFLEXIVO NA CONTEPORANEIDADE:

olhares sobre uma unidade de Educação Infantil de Turmalina á Luz da Psicanálise

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do curso de Graduação em Licenciatura em Pedagogia do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG.

Professor orientador: Me. Marcio Bernardino Sirino

FORMAÇÃO DE UM PROFESSOR REFLEXIVO NA

CONTEMPORANEIDADE: olhares sobre uma unidade de Educação Infantil de Turmalina à luz da psicanálise

FORMATION OF A REFLECTIVE TEACHER IN CONTEMPORANEITY:

views on a Childhood Education Unit in Turmalina in the light of psychoanalysis

SILVA, Vicente Izael Ferreira da1 SIRINO, Marcio Bernardino2

Resumo: A presente pesquisa, cujo objetivo se alinha coma necessidade de refletir sobre a importância da formação do professor reflexivo na contemporaneidade, foi realizada na Escola Municipal Maria da Piedade Gonçalves Reis, em Turmalina/MG, e contou com o apoio e colaboração dos profissionais da educação. Embora poucas respostas tenham sido obtidas, pode ser observado o sofrimento psíquico que alguns professores passam e a necessidade de construirmos um professor transformador reflexivo para o novo modelo de educação no mundo, a saber: aquele que aguça nossos alunos a criarem e serem protagonistas do processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Professor Reflexivo. Tecnologia. Psicanálise. Redes Sociais. Ensino- aprendizagem.

Abstract: This research, whose objective is aligned with the need to reflect on the importance of reflective teacher training in contemporary times, was carried out at the Municipal School Maria da Piedade Gonçalves Reis, in Turmalina/MG, and had the support and collaboration of education professionals. Although few answers have been obtained, it can be observed the psychological suffering that some teachers go through and the need to build a reflective transformative teacher for the new model of education in the world, namely: one that encourages our students to create and be protagonists of the process teaching-learning.

Keywords: Reflective Teacher. Technology. Psychoanalysis. Social Networks. Teaching- learning.

  1. INTRODUÇÃO

Vivemos em um mundo globalizado, onde a tecnologia deixou nossas atividades mais intensas, revelando ausência de tempo para viver; na realidade, a internet e seus meios transformaram a maneira como o homem vive seu dia-a-dia e se relaciona com o próximo,

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1 Psicanalista, Pesquisador, Filosófico, Psicopedagogo e Graduando no Curso de Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFNMG). E-mail: vicentepsicanalista@gmail.com.

2 Professor da Universidade Castelo Branco (UCB); Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ); Mestre em Educação (UNIRIO); Especialista em Gestão da Educação Pública (UNIFESP); Especialista em Alfabetização dos Estudantes das Classes Populares (UFF/Angra dos Reis); Pedagogo (UCB); Gestor, Pesquisador e Tutor em EaD do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão Fora da Sala de Aula (FFP/UERJ); Líder do Coletivo de Leituras e Investigações em Pedagogia Social (CLIPS/UCB); Membro do Núcleo de Estudos: Tempos, Espaços e Educação Integral (NEEPHI/UNIRIO) e Pesquisador do Grupo de Pesquisa Currículo: conhecimento & cultura (UERJ). E-mail: pedagogomarcio@gmail.com.

como podemos sinalizar a partir das reflexões do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que, dentre inúmeras obras potentes sobre a contemporaneidade nos convida a pensar nos “Tempos Líquidos” (BAUMAN, 2007).

Tempos ‘líquidos’ que se moldam, inclusive, nos processos educativos dinamizados em espaços escolares e em ambientes não escolares, que questionam o papel social da escola e dos sujeitos em sociedade, ainda mais com o avançar da tecnologia no qual podemos alcançar um caminho longo em pouco tempo, pois antes tínhamos a dificuldade de encontrar e desvendar o saber, no entanto, hoje, temos a grande rede com inúmeros livros para pesquisas e não temos o tempo para ler, o tempo para pesquisar, o que nos estimula a problematizar a formação deste professor reflexivo que, em meio à liquidez presente na sociedade contemporânea, pelas imposições da tecnologias, vem sendo reconfigurado a cada momento.

A partir das contribuições de Freire (1970), podemos compreender o professor reflexivo com uma formação atual que procura meios de se conectar ao mundo educacional para despertar no alunado um desejo ao conhecimento, utilizando diversas ferramentas para esse processo.

No entanto percebe-se dois pontos de uma mesma moeda: de um lado, o aluno tentando aprender buscando conhecimento e transformando o saber; e, de outro, o professor buscando conhecimento transformando o saber para que ele não fique ultrapassado e possa conseguir despertar isso ao aluno dessa sociedade conectada e bastante agitada.

Neste panorama contextual, cabe levar em consideração uma preocupação: Aonde iremos chegar com esta sociedade conectada? Em que vamos nos transformar? Será que usaremos um lápis ou uma caneta daqui há alguns anos para escrever, estudar, trabalhar? Iremos mudar do meio manual de escrita para a digital?

Indagações potentes que nos possibilitam identificar o processo de mudança social e, ainda, de identificação do sofrimento psíquico crescente na sociedade e, sobretudo, na esfera da educação, uma vez que é possível percebermos um mundo de possibilidades e de muita inovação, mas, com isso, também, uma possibilidade de decadência humana. Entramos em shoppings, mercados e diversos locais públicos ou privados e vemos as pessoas como “Zumbis” todas conectas olhando para o smartphone sem um contato social físico, às vezes estão no modo automático e nem observam suas atitudes (BAUMAN, 2007).

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