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O Pedagogo e as Práticas Inclusivas

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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O Pedagogo e as Práticas Inclusivas

1. INTRODUCAO:

Este trabalho tem como intuito demonstrar a importância da atuação do pedagogo junto à escola, evidenciando a necessária responsabilidade desse profissional, ajudando na construção de uma escola inclusiva que valoriza as diferenças seja elas de qualquer espécie, transformando a escola num espaço democrático e igualitário, que atende a todos sem distinção, rompendo com a visão estigmatizada sobre o aluno deficiente e com as práticas pedagógicas que fortaleçam a exclusão.

2. DESENVOLVIMENTO:

2.1- O Pedagogo e as Práticas Inclusivas

A inclusão escolar é uma realidade que diante deste contexto o pedagogo precisa sintonizar-se e fazer a diferença. Hoje, não se admite mais e nem funciona na escola o trabalho individualizado, o autoritarismo, o excesso de poder e a burocracia, fatores que impedem que a inclusão aconteça de forma eficaz.

Segundo Carvalho (2009, p. 38):

“A inclusão é uma proposta transformadora de toda a comunidade escolar; Há transformação de paradigma, nos procedimentos de refletir a respeito e na prática pedagógica dos professores; Os professores precisam ser preparados para receber e dar suporte; Incluir na escola não é tarefa fácil porque as escolas são espaços excludentes”. CARVALHO (2009, p. 38)

A cada dia que passa os pedagogos têm enfrentado bastante desafios nas escolas, um deles é a inclusão. O pedagogo como um profissional que tem um papel indispensável no ambiente escolar, é o articulador do trabalho educativo desenvolvido pela escola. O pedagogo intervém colaborativamente nas ações realizadas no contexto escolar, dentro e fora da sala de aula, contribuindo para tornar a escola um ambiente democrático e difusor de uma educação de qualidade. As escolas em sua maioria tem recebido muito alunos de inclusão no dia a dia escolar. Mas um detalhe importante não é só receber, mas incluir aquela criança naquele ambiente.

Atualmente as escolas têm contratado profissionais para trabalhar com estes alunos, só que tem um detalhe importante, muitas vezes o professor regente não consegue lidar com aquele aluno. Neste momento entra o papel do pedagogo, pois ele está ali para auxiliar o professor na sua jornada e estadia com aquele aluno. Um foco importante é que a criança precisa de um ambiente que lhe traga tranquilidade e segurança. Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser jogadas em classes especiais e atendimentos à parte. A trajetória escolar não pode ser comparada a um rio perigoso e ameaçador, em cujas águas os alunos pode afundar.

Romanowski (2007) ressalta que:

“A função do pedagogo é mobilizar e definir o trabalho pedagógico para caminhar no sentido de efetivar uma educação de qualidade que valorize todos os alunos, independentemente de suas características”. ROMANOWSKI (2007).

O pedagogo deverá criar ações, acompanhar o trabalho dos professores orientando-os na criação de atividades que contribuam para promover a autonomia, habilidades intelectuais alternativas, a capacidade intelectiva do indivíduo em um determinado conteúdo. Para tal, as metodologias e técnicas devem ser adequadas às características individuais e também ao funcionamento mental do aluno.

De acordo com Ferreira (2002):

“A atuação pedagógica voltada para a inclusão deve ter como meta partir de uma aprendizagem organizada buscando motivar a aprendizagem e criando atividades onde possam ser trabalhadas as relações interpessoais levando o aluno deficiente a se sentir-se integrado e apto a comunicar-se com aqueles que o rodeiam. Assim, ele estará se tornando autônomo para enfrentar as situações cotidianas”. FERREIRA (2002).

Caberá ao pedagogo juntamente com o professor assumir a postura de mediador da aprendizagem e buscar criar na escola um espaço para trocas, informações, onde as experiências dos educandos possam ser valorizadas e associadas à realidade que eles pertencem. Somente assim, a escola poderá se transformar num local de construção de conhecimento, que respeita a complexidade, os limites e as potencialidades que os alunos apresentam somados à bagagem de conhecimentos adquiridos no cotidiano. 

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