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O Portfolio Individual Gestão Do Projeto Educativo

Por:   •  11/5/2023  •  Projeto de pesquisa  •  3.629 Palavras (15 Páginas)  •  126 Visualizações

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

PORTFOLIO INDIVIDUAL - GESTÃO DO PROJETO

EDUCATIVO

                                           

                                       

                             ANA CLARA SOUSA DA SILVA

PORTFOLIO INDIVIDUAL - GESTÃO DO PROJETO

EDUCATIVO

INTRODUÇÃO (APRESENTAÇÃO DO TEMA)

O projeto vem refletir acerca da importância das atividades lúdicas na Educação Infantil, especialmente trabalhados com jogos e brincadeiras. Sabemos que os jogos e brincadeiras se apresentam como ferramentas que contribuem na formação corporal, afetiva e cognitiva da criança, por suas características lúdicas que se tornam mais atrativos e possibilitam um avanço no raciocínio e na capacidade de aprender de forma prazerosa e eficaz.

O foco temático deste projeto se destina especificamente a professores e alunos dessa modalidade de ensino como público-alvo.

A ideia central é mostrar que os jogos e brincadeiras são usados como estratégias e não como fórmulas capazes de resolver todas as situações que eventualmente surgem na sala de aula. Em vista disso, é interessante que o professor seja um coadjuvante dos alunos neste processo e tenha em mente que as condições para aprender não estão nos jogos, mas em como eles são aplicados.

Pretende-se, desta forma, que este projeto confirme que os jogos e brincadeiras são essenciais na formação da criança e interfere de forma bastante positiva no desenvolvimento do raciocínio e da aprendizagem.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

  • Oferecer aos profissionais de ensino subsídios para uma reflexão sobre a importância das atividades lúdicas no processo psicológico das crianças, na promoção do respeito pelas pessoas e pelas regras sociais e, sobretudo, no processo de aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Estimular a leitura sobre os jogos e brincadeiras como ferramenta pedagógica;
  • Orientar os profissionais de ensino a incluir atividades lúdicas em suas práticas de ensino;
  • Trazer reflexões sobre o valor dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento psicológico das crianças.

PROBLEMATIZAÇÃO

Observa-se que é comum ouvirmos queixas de pais e educadores sobre que as crianças hoje em dia “não sabem brincar” relatos de que só correm e brigam. Mas há uma questão importantíssima a ser questionada: Será que não é necessário que as ensine/incentive-as brincar? Será que o ato de brincar não pode ir além de “passa tempo”? Os profissionais que atuam em creches e pré-escolas têm formação na área de educação infantil? Estão capacitados e seguem se capacitando para atuar no ramo? As escolas dispõem de recursos e estrutura para realização das atividades lúdicas com brincadeiras e jogos?

O que mais observamos em estágios e convívios escolares é que alguns professores incluem na sua rotina a hora de brincar como um momento qualquer, não incentivam brincadeiras que possam contribuir para a aprendizagem e acabam, muitas vezes, perdendo o controle justamente por não dirigir os alunos corretamente ao brincar. O ato de brincar pode e deve ser executado perfeitamente como atividade colaboradora de aprendizagem, basta o educador ter, antes disso, um planejamento adequado e usar ferramentas para que seja executado com êxito.

Os educadores que atuam com crianças das creches e pré-escolas necessitam ser profissionais com uma formação especifica na área, e ainda, buscar se atualizar constantemente na busca por metodologias eficazes. Precisa ser um professor compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosas, que essas crianças aprendam, socialização e interagem umas com as outras. A formação de professores precisa reconhece a importância pedagógica das atividades lúdicas na Educação Infantil.

As escolas estão adaptadas para essa concepção de ensino com base em atividades lúdicas? Sabe-se que grande parte, principalmente de escolas publicas não disponibilizam de materias para realização de atividades ludicas como jogos, muitas das vezes não dispõe salas de jogos, muito menos brinquedoteca para execução dos mesmos. O que torna um desafio para o professor, que por sua vez precisa comprar materias para confecção de jogos e utilizar locais inadequados, por muitas vezes salas de aulas minusculas para realização das atividades em que precisaria de um local amplo e adaptado para execução.

REFERENCIAL TEÓRICO

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS

Desde os primeiros anos de vida, os jogos e as brincadeiras são nossos mediadores na relação com as coisas do mundo. Do chocalho ao videogame, aprendemos a nos relacionar com o mundo por meio deles. O jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem e pode ser a saída para darmos conta do ato de educar e aprender, transformar a informação em conhecimento. Por este motivo, o jogo tem um papel de destaque na Educação Infantil e possui aspectos fundamentais para o desenvolvimento da aprendizagem, promove a motivação, gera maior participação e interação entre as crianças, pois é a base do desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicológico do ser humano.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27), “os jogos e as brincadeiras propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio das atividades lúdicas”. Nos dias atuais, percebe-se que ainda existem muitas brincadeiras de gerações anteriores, no entanto, essas brincadeiras são expressas diferentemente, pois são influenciadas pelo contexto no qual ela está inserida.

Para Brougére, a criança não nasce sabendo brincar, ela aprende a entrar no universo da brincadeira a partir das relações que estabelece com o seu meio, mediadas pelos adultos que possibilitam os recursos para tal.

A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregados por essa imersão inevitável. Não existe na criança uma brincadeira natural. A brincadeira é um processo de relações inter-individuais (relação de uma pessoa com a outra), portanto, de cultura. É preciso partir dos elementos que vai encontrar em seu ambiente imediato, em parte estruturado por seu meio, para se adaptar às suas capacidades. (2001, p. 97 e 98).

A criança está inserida, desde o seu nascimento, num contexto social e seus comportamentos estão impregados por essa imersão inevitável. Não existe na criança uma brincadeira natural. A brincadeira é um processo de relações interindividuais (relação de uma pessoa com a outra), portanto, de cultura. É preciso partir dos elementos que vai encontrar em seu ambiente imediato, em parte estruturado por seu meio, para se adaptar às suas capacidades. (2001 , p. 97 e  98).

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