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O RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS CURSO: PEDAGOGIA

Por:   •  20/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  4.826 Palavras (20 Páginas)  •  182 Visualizações

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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

RELATÓRIO DESCRITIVO-ANALÍTICO DE ATIVIDADES LETIVAS CURSO: PEDAGOGIA

ITACOATIARA/AM -  2021

ANA REGINA PIMENTEL ALENCAR

Base Nacional Comum Curricular (BNCC): A base no Ensino de Qualidade no cotidiano da Educação Infantil e Ensino Fundamental – Linguagens - Anos Iniciais.

Trabalho Apresentado como requisito parcial da Disciplina de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de PEDAGOGIA.

ITACOATIARA/AM

2021

Sumario

  1. - INTRODUÇÃO

Diante da realidade mundial de isolamento social vertical e horizontal adotado, o Brasil também tenta seguir as mesmas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, SARS-CoV-2, responsável pela doença identificada pelo acrônimo em inglês Coronavírus Disease 2019 - COVID-19 (SENHORAS, 2020). Infelizmente, tais atitudes não estão sendo tomadas de forma respeitosa, mesmo tendo na história mundial, exemplos como “a Gripe Espanhola em 1918”, que infectou cerca de 500 milhões de pessoas e deixou um rastro de 50 milhões mortes. Como ocorreu naquela época, tais medidas atingiram drasticamente as dimensões múltiplas diretamente no comportamento familiar, hábitos sociais, culturais, trabalho, comércio, indústria, turismo, esportes e instituições de ensino.

Desta forma, este trabalho apresentou reflexões sobre a prática educativa vivenciada durante as atividades do Estágio Curricular Supervisionado no âmbito escolar no curso de PEDAGOGIA. Em relação aos procedimentos metodológicos, utilizaremos de relatórios fundamentados pelos documentos norteadores do Ministério da Educação se tratar de um período de Pandemia da CONVID 19 e conforme preconizado na Portaria 544 de junho de 2020 publicada pelo MEC que dispõe sobre a organização do Ensino e seus estágios. As literaturas alinhadas às aulas teóricas e EAD nos fez vislumbrar os limites para a complementação plena da Gestão Democrática na escola.

O Estágio Supervisionado segue como componente curricular para cumprimento da carga horária de estágio, em que houve a pesquisa de diversas literaturas como também a vídeos de sites confiáveis, para melhor compreender a realidade de uma escola.

Segundo o Art.21 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96, o Ensino Fundamental compõe o nível de escolaridade, denominado de Educação Básica, o qual compreende: a. a Educação Infantil (creches e pré-escolas); b. o Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e c. o Ensino Médio (ofertado em 3(três) anos, finaliza a Educação Básica). Em cumprimento a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da Educação), conforme estabelece em seu art. 82, diz que “os sistemas de ensino estabelecerão normas para realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição”.

Dessa forma, constata-se que o estágio supervisionado, faz parte da nossa formação educacional, sendo garantido por lei. Assim, o estágio supervisionado faz parte da formação acadêmica, partindo de um referencial teórico, para uma confirmação na prática em uma sala de aula.

Diante de tais circunstancias, os educadores passaram a entender que as ferramentas tecnológicas se tornam pertinentes para estreitar o contato entre professor e aluno e dar continuidade à aprendizagem na Educação Básica e à formação de futuros educadores nas observações e regências durante os estágios. Desse modo, o período destinado ao estágio serve de base para o aluno é a reflexão daquilo que se deve proporcionar como futuro profissional da educação, pois é no estágio que se descobre e expande as grandezas da aplicação do conhecimento de um professor.

2 – Procedimentos Metodológicos

2.1 - A BNCC com foco na Educação Infantil e Anos Iniciais

A BNCC propõe a divisão do Ensino Fundamental em duas fases que envolvem a adequação do aluno a um novo contexto de aprendizagem. Logo, são chamados Anos Iniciais (que compreende do 1º ao 5º ano) é o período dedicado à introdução escolar. Essa etapa do processo de ensino-aprendizagem ainda resgata situações lúdicas, muito comuns nas atividades da Educação Infantil.  Ao fazer essa relação com a etapa anterior, a BNCC ressalta a importância da progressiva sistematização das experiências dos alunos, como se pode observar abaixo. 

“… ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos”(BNCC, 2018).

         2. 1.1 - Educação Infantil.

Na LDBEN nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), A Educação Infantil foi definida como a primeira etapa da Educação Básica, subdividida, pelos critérios exclusivos da faixa etária, em creche (para grupos de crianças até 3 anos de idade) e pré-escola (para aqueles entre 4 e 5 anos de idade), sendo vedada a avaliação com o objetivo de promoção das crianças para o acesso ao ensino Fundamental nesta Etapa.

A BNCC na Educação Infantil aborda uma série de competências que as crianças devem assimilar na vida escolar.  Entende-se que é na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira – Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar, Conhecer-se), que se deve ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. Portanto, estabelece cinco campos de experiências, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver, como se observa abaixo:

• O eu, o outro e o nós;

• Corpo, gestos e movimentos;

• Traços, sons, cores e formas;

• Escutar, falar, pensar e imaginar;

• Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações;

A BNCC na educação infantil considera que essas ações são fundamentais para a evolução do aluno, porque fortalecem a capacidade cognitiva e a compreensão do que acontece ao redor. As crianças devem ser estimuladas a conviver com outras pessoas, porque é uma maneira de construir o próprio jeito de se manifestar. Isso é essencial também para compreenderem que existem formas de vida e opiniões diferentes. Nessa fase da educação infantil, elas começam a ter mais senso sobre autonomia, reciprocidade e cuidado, com elas próprias. Essas ações podem ser consolidadas com a criação de oportunidades para os alunos conhecerem outros grupos culturais e sociais na comunidade escolar.

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