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O RESUMO CONCEPÇÕES DA EDUCAÇÃO

Por:   •  28/4/2022  •  Resenha  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  91 Visualizações

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CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO E PRÁTICAS AVALIATIVAS NA ESCOLA: ENTRE POSSIBILIDADES E DIFICULDADES

A avaliação escolar, historicamente, é marcada pela lógica do controle técnico, baseada em mecanismos autoritários, por isso, romper com essa tradição é um desafio. Todavia, a perspectiva de reestruturação curricular da Abordagem Temática tem se apresentado como possibilidade para repensar a avaliação escolar, visto que é pautada em uma concepção de educação libertadora. O sistema de avaliação atual não difere muito do que era antigamente, os professores continuam aplicando provas, fazendo com que os alunos decorem conteúdos enormes, fórmulas e equações. A avaliação é uma reflexão contínua, sendo o professor o mediador do processo de aprendizagem.  Haja vista que a avaliação é um processo que não ocorre apenas na hora da realização do teste, mas sim na convivência em grupo, realização dos trabalhos escolares, comportamento em sala de aula e etc.

Em articulação a essa perspectiva, os três momentos pedagógicos vêm sendo utilizados nos contextos educativos e, neste sentido, a obra explana de que maneira a educação vêm compreendendo e desenvolvendo seus processos avaliativos, com características de uma avaliação emancipatória, pois é dialógica, problematizadora, crítica e possui função diagnóstica com o intuito de replanejamento da ação educativa. Além disso, evidenciou-se o potencial de avaliação processual que ocorre em todos os momentos do seu desenvolvimento, não estando reduzido ao último momento pedagógico. “E, de forma geral, apesar de existirem diversas correntes e nomenclaturas para identificar as práticas avaliativas nos meios escolares, podemos dizer que a literatura aponta três grandes tendências: classificatória, diagnóstica e emancipatória. (MENEGHEL, KREISCH, 2009, P. 9821)

Fundamentalmente, as autoras apresentam que a avaliação classificatória é, portanto, herança do ensino tradicional em que a metodologia de ensino é centrada na reprodução de uma técnica/conteúdo e na aquisição de habilidades, de modo que há ênfase no ‘fazer’ ditado pelo professor e não no conhecimento construído pelos estudantes. Assim, observa-se que não há a reconstrução do saber, em vez disso, uma preocupação com avançar no conteúdo previsto nas unidades do livro.

Mas, à medida que o professor tira o foco da transmissão de conteúdos e avança em estratégias que promovam a aquisição de conhecimentos de forma que, paulatinamente, os estudantes desenvolvam mecanismos para busca e reflexão sobre informações e se mostrem capazes de atribuir a estas significados diversos, a avaliação passa a ter outros objetivos. Nessa perspectiva, a princípio, a avaliação adquire caráter de diagnóstico. Para Penna Firme (1994) apud Meneghel et al, (2009), avaliações diagnósticas são conduzidas com o propósito de identificar as fraquezas e as potencialidades dos estudantes, com o intuito de informar futuras estratégias ao professor e ao aluno. Este conceito está fundamentado na ideia de que, para o professor, a atenção ao desempenho do estudante é elemento primordial à prática pedagógica; ou seja, cabe ao educador desenvolver estratégias que lhe permitam conhecer os erros e acertos do aluno a fim de promover o seu objetivo cognitivo.

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