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O sorriso de Monalisa

Por:   •  31/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  810 Palavras (4 Páginas)  •  1.123 Visualizações

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O sorriso de Monalisa

          O nome do filme faz referência à tela “Mona Lisa”, obra de Leonardo Da Vinci, também conhecida como “A Gioconda” - famosa pelo seu sorriso enigmático - tema instigante, porque já promoveu outras telas, vários livros, muita discussão. O filme mostra as dificuldades de se romper com as barreiras do conservadorismo da época, esse fato persiste até hoje.

O Sorriso de Monalisa passou na década de 50, entre 1953/54 onde a escola queria formar esposas, mães, donas de casa, com postura ética e princípios, e a professora, em meio a sistemas e conceitos tradicionais, tenta mudar opiniões, motivando as alunas a um autoquestionamento, então; instiga a busca de uma didática que proporcione a formação de um sujeito emancipado. A resistência é um desafio que deve ser sempre enfrentado. Também mostra a posição da direção da escola e de seus professores, que se mantêm presos ao conservadorismo; não mudam de comportamento. O filme trabalha com a relação aluno, professor e escola. Filmes desse tipo são interessantes, sempre trazem situações vivenciadas por alunos e professores e nos fazem refletir enquanto alunos ontem, e como educadores hoje. Logo na primeira aula se delinearam as dificuldades que enfrentaria a professora novata, sem pedigree - mas que detinha uma postura de enfrentar desafios, pois acreditava no conceito de evolução, a exemplo da ruptura que proporcionou avanço nas artes. Com olhar de meros espectadores do filme entendemos que “O Sorriso de Monalisa” nos remete a uma mulher com uma expressão um pouco tímida, porém essa imagem mesmo com este sorriso vago ela consegue ser sedutora e ao mesmo tempo, conservadora, o que se parece muito com as mulheres daquela escola que por sua vez adotava uma concepção tradicionalista.

Com o seu jeitinho todo liberal a professora de artes Katherine Watson tenta através da História da Arte despertar nas alunas questionamentos sobre as escolhas que elas deveriam fazer em suas vidas. O filme provoca questionamentos e reflexões acerca das normas impostas pela escola, em relação ao conteúdo programático, e também sobre a postura da professora na busca de informações que estavam fora da apostila, questionando valores vigentes na sociedade da época, estimulando as alunas a conceberem a realidade de outra forma, a se aventurarem a fazer uma análise autônoma. A professora se contrapõe ao padrão social vigente e aos conceitos machistas predominantes na época, mesmo que a diretora não o apoiava seu jeito liberal ela consegue mudar o pensamento pelo menos o da aluna Betty que depois de ter sofrido uma grande decepção com seu marido, ela acredita que o casamento por si só não trás felicidade. A partir dai ela se abre para tudo aquilo a professora chamava a atenção, pensa até em ingressar na universidade.

Em uma época em que o machismo predominava em que a mulher tinha que se casar e ter filhos e ser a dona do lar não davam para serem feliz, elas poderiam até sorrir mais não eram felizes, mascaravam a dor à submissão com sorrisos falsos.

O filme revela uma grande dificuldade de sair do tradicional da época, o que ocorre em algumas vezes nos nossos dias. Essa professora teve que lutar contra uma educação tradicional da escola, a diretoria e todo um conselho que queriam impor o conteúdo a ser trabalho.

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