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OLHAR PESQUISADOR: A essência para o processo educativo

Por:   •  2/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.588 Palavras (7 Páginas)  •  221 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

RIVANILDA PEREIRA DA SILVA LIRA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

OLHAR PESQUISADOR: A essência para o processo educativo

Garanhuns

2015

RIVANILDA PEREIRA DA SILVA LIRA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

OLHAR PESQUISADOR: A essência para o processo educativo

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia da Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem, Educação, sociedade e Praxis Educativas, Politicas Públicas na Educação Básica, Teoria e Práticas do Curriculo, Prática Pedagógica Interdisciplinar: escola e sociedade, Seminário Interdisciplinar II.

Profs. Carlos Eduardo Gonçalves, Raquel Franco Ferronato, Samira Kfouri, Vilze Vidotti, Bernadete Strang.

Tutora eletrônica: Gláucia Marques Viola Venzi

Tutor(a) de sala: Janaina Carvalho Cordeiro

Garanhuns

2015

Introdução

Meu pensamento tende a definir a palavra “espaço” como algo mensurável, quantificável, em dados momentos até mesmo físico. Mas a verdade é que usamos os nossos sentimentos para compreender efetivamente tal sentido.

Quando se pensa em espaço escolar, essa percepção também é necessária, pois é através das informações que absorvemos por meio dos nossos sentidos que é possível perceber a necessidade ou não de mudança, para que sejam adequados os objetivos educacionais.

O ser humano não é adestrável! Ele é educado! Sendo racional, desenvolve todas as formas de linguagem, assim é capaz de elaborar, modificar, desenvolver. E o processo de ensino e aprendizagem deve compreender o mesmo como ser racional, um indivíduo único e importante dentro e fora desse espaço, que formalmente é a escola.

No que se segue expus um relato sobre a Escola Municipal Professora Albertina Moraes, com uma reflexão sobre a importância do espaço escolar no processo de ensino e aprendizagem.

Desenvolvimento

Mesmo compreendendo que a escola não é o único modelo de educação e o professor não é o único praticante, a mesma e reconhecida como um dos espaços primordiais na formação do ser humano crítico e consciente de seus direitos e deveres. Portanto, deve ser um ambiente onde tal objetivo seja devidamente proporcionado.

Para ter uma compreensão real sobre tal verdade, foi realizada uma visita na Escola Municipal Professora Albertina Moraes, localizada na cidade de São João-PE. Essa visita se deu mediante uma postura investigativa, a qual foi observado tanto o espaço físico, quanto a metodologia de ensino. Esta escola é pública, a qual foi atribuída competências para realizar a educação formal.

Tem competência para gestar e executar sua proposta pedagógica, sendo esta elaborada segundo as orientações emanadas pela Secretaria de Municipal de Educação. Atende a dois níveis e modalidades de ensino, identificados de acordo com o tipo de clientela e que se destinam á Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.

A missão da escola é formar o aluno-cidadão, desenvolvendo-lhe a capacidade de compreender a si próprio, o mundo em que vive as relações sociais e de trabalho que ocorrem no interior da escola, da família e da sociedade em constante transformação.

No dia da visita, a professora Maria Laurizete Lira, por meio de um pequeno questionário, me forneceu informações que foram uteis para realização desse trabalho interdisciplinar. Licenciada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia, atua como professora há quatorze anos nesta instituição. Leciona para as turmas do Ensino Fundamental organizada em ciclos. A mesma considera que a rotina é fundamental para a garantia do bom andamento das atividades e enfatizou que as práticas mais eficazes para que sejam criadas tais rotinas, é o planejamento, a organização do espaço escolar, a limitação do espaço de estudos, as definições de tarefas e o compartilhamento de ideias. Como ela diz “é preciso ter uma visão de conjunto para poder planejar a rotina diária”.

Portanto, o espaço escolar deixa de ser apenas físico, e começa a ser configurado por meio das sensações percebidas e compartilhadas, tanto pelos gestores e professores, quanto aos que estão recebendo a educação. Como já foi dito na introdução, o espaço escolar ganha forma por meio da percepção que os sentidos provocam e torna-se real nas ações promovidas e na configuração física organizada para que a educação seja efetivada.

Quando foi questionado á professora Maria Laurizete o que gostaria que fosse diferente na E.M. Professora Albertina Moraes, ela relatou que sendo a escola a instituição que contribuiu para formação do individuo, considera importante que seja trabalhada a formação moral e sentimental dos alunos, para que possamos configurar para o futuro uma sociedade com menos violência e mais cultura. Portanto, ela compreende que o modo como a instituição escolar utiliza o seu espaço físico, as relações interpessoais promovidas e a interação com a comunidade também são importantes na educação das crianças.

Uma escola limpa, bem conservada e equipada, com espaços adequados, equipe comprometida e comunidade atuante em seu cotidiano, são fatores que caracterizam o que se entende por uma “boa escola”.

Educar, no sentido mais amplo, significa “o meio que os hábitos, costumes e valores

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