OS CONFLITOS DA AUTORIDADE DOCENTE DENTRO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Um olhar para a violência institucional

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OS CONFLITOS DA AUTORIDADE DOCENTE DENTRO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Um olhar para a violência institucional

SÃO PAULO

2015

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OS CONFLITOS DA AUTORIDADE DOCENTE DENTRO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Um olhar para a violência institucional

SÃO PAULO

2015

RESUMO

Este estudo tem como objetivo compreender o fator violência escolar iniciando-se de épocas remotas até os dias atuais, baseando-se em autores que discutem o fenômeno que não é novo, porem que tomou outros rumos na escola contemporânea.  Sabe-se que inúmeras são as violências existentes no ambiente escolar. A partir do questionamento sobre a violência institucional, de que forma ela interfere na relação professor-aluno e professor-gestão. Partindo-se do pressuposto de que a instituição escolar é responsável legitima na transmissão de forma ordenada de conteúdos que fornecerão de forma expressiva para a formação do cidadão. Alguns autores pesquisados afirmam que a violência institucional advém de uma condição de “reprodução” disseminada de implicações procedentes de outras conjunturas institucionais de um processo degenerativo vindo da política, da economia, da família, da mídia entre outras o que se refletem no interior das relações escolares.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        9

CAPITULO I        11

A ATUAÇÃO DO PROFESSOR        11

1.1.        As diretrizes curriculares        12

CAPITULO II        14

EXPONDO O AMBIENTE ESCOLAR        14

2.1.        A localidade        16

CAPITULO III        17

AS ENTREVISTAS        17

3.1.        Relatos dos entrevistados        17

CAPITULO IV        21

METODOLOGIA        21

CONSIDERAÇÕES FINAIS        22

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        23

INTRODUÇÃO

        Sabe-se que a violência sofrida nas escolas seja por parte dos professores, alunos e seus dirigentes, mesmo que não se fundem em um fato novo, vem se manifestando, atualmente, com outras características tornando-se foco de análise das diferentes áreas acadêmicas, em especial da sociologia, da psicologia e da educação.

        Alguns autores indicam que este tema não é fácil de abordar por se tratar de um conhecimento que atravessa diversos significados, pretexto pelo qual analisam imprescindível apontar primeiramente a violência na escola, a violência à escola e a violência da escola.

        Dentro deste contexto às violências sofridas nas escolas faz menção à violência cometida no espaço escolar que não estão ligadas as atividades da instituição escola, como por exemplo o acerto de contas entre alunos que podem ocorrer devido a entrada de um grupo de jovens do próprio bairro da escola; à violência dirigida à escola que, que está vinculada a destruição do patrimônio ou contra professores que representam a instituição. Por último, que é o nosso foco neste estudo, se refere à violência da escola como sendo uma violência institucional e simbólica que afeta os professores e os jovens e que se relaciona com a organização escolar, com o sistema de avaliação, com palavras desdenhosas e com atitudes discriminatórias etc.

        Um esclarecimento sobre uma das causas da violência na escola, alguns autores julgam estarem relacionada com o enfraquecimento da autoridade do professor, pois, estes já não coligam as condições para estabelecerem-se enquanto autoridades. Uma vez que não fazem muita diferença em ser mais ou menos rigorosos o que de fato vai influir é o quanto há de consistência entre o que se discursa e o que se perpetra. Mas isto não se aplica exclusivamente ao professor, no entanto a toda a comunidade escolar. Compreende-se que, muitas vezes, incidem informações equívocas ou incoerentes ou ainda, que são seguidas por alguns professores e por outros não, isto é muito incerto se julgar que é a integração que vai dar validade à autoridade do professor.

         As ações de violência criam as tensões sociais, excessivamente uma desordem gera um ato violento, sendo assim é basilar identificar a origem das subversões e ter sabedoria no agir em relação a estes conflitos, procurando recursos de cunho educativo.

        Alguns autores ponderam que a violência na sociedade está conexa às modificações que comprometem o conjunto da sociedade, em consequência das transformações concretizadas pela revolução científico-tecnológica e que atende a uma analogia entre as transformações e a violência.

        Diante deste contexto foi-se realizado os questionamentos: Qual é o trabalho do professor? Em que a violência interfere nesse trabalho? Como a gestão pode interferir nesse processo? Que formação e que experiência estes profissionais possuem?

        Para tanto se empregou levantamento bibliográfico e pesquisa de campo ao livro preto ou “livro de ocorrência” da escola EMEF Verneque Veríssimo^[1] Jardim Maria no Munícipio de São Paulo, pelo qual nos baseamos não a violência de alunos contra alunos, mas sim as providencias que se foram tomadas pela instituição de ensino para a mediação deste fato.

CAPITULO I

A ATUAÇÃO DO PROFESSOR

        A atuação dos professores é mergulhada nas esferas políticas e sociais que lhe estabelecem atuar, idealizar, ponderar a produção das informações recebidas tanto sua como para as que são passadas aos estudantes, mas, para que isso ocorra o conhecimento, o posicionamento do professor e tempo são fundamentais: para reconhecer, para se conhecer, para apresentar conhecimentos, cogitar e preparar locuções sobre esses saberes, constitui-los, tornando-os conhecimento.

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