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Observação de estágio

Por:   •  1/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.323 Palavras (6 Páginas)  •  185 Visualizações

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

PRÁTICA DE ENSINO: REFLEXÕES (PE:Refl)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

 RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

 Marcio Aristides  Pelegrino-    RA 1425980

 

Candido Mota

2016

          Como observamos ma primeira postagem, acompanhamos nestes cinco dias de observações, uma profissional de ensino com muitas dificuldades em lecionar a matemática. Sabemos pelo caminho que trilhamos até o momento e os diversos acompanhamentos das aulas em estágio que transmitir os conhecimentos desta disciplica não é facil, por ser talvez a mais técnica, perfeita em seus cálculos com seus resultados de igual perfeição, não sendo uma matéria de simples decoração e que está sempre em evolução e suas aplicações se fazem presentes quase na totalidade de nossas profissões.

          O profissional empenhado em lecionar a matemática, precisa antes de tudo saber que a matéria em si tem seus fundamentos antigos e de certo modo repetitivos, levando os alunos a um enfado e preguiça de pensar em tantas fórmulas e variações aritméticas.

          Começamos nossas observações sob um olhar ainda tenro na profissão, porém, já com uma visão mais crítica sobre a docência, em vista do estudo teórico nos ensinado  durante a jornada acadêmica que  nos preparou para  assumirmos o papel de agente facilitador da aprendizagem.

          Em primeira observação que devemos nos reportar neste relatório, é do espaço físico de estudo. Tivemos em contato com uma instituição de ensino publica, criticada pelas suas deficiências tão acentuadas, então neste item, podemos notar que o básico se fez presente, uma sala de aula arejada, iluminada, porém sem muita ventilação, tornando dias de calor quase insuportáveis aos alunos, gerando  muitas reclamações e constantes trocas de lugares devido ao sol. Como vivemos em um país de clima tropical, onde o calor predomina pela maioria dos meses, teremos que conviver com essas intermináveis perambulações por uma sombra ou local mais fresco na sala de aula. O pátio reserva um espaço a uma quadra esportiva para atividades físicas, onde por boa vontade dos professores desta disciplina, tem alguma atividade. Os equipamentos além de serem velhos e bem usados, são para esportes básicos como bolas de futebol de salão, basquete ou vôlei, ou seja, jogos coletivos, não dispondo de um local para jogos individuais, (justificado pela falta de equipamentos de atletismo) onde se alguma criança ou jovem não se sentir atraído pelos jogos em equipes, perderam o interesse pelo esporte.

          Seguindo nossas observações, relataremos nossa experiência com o corpo docente. Se trata de um grupo de profissionais que mescla uma parte deles em querer o melhor aos alunos  se empenhando até de forma pessoal para que isso ocorra, providenciando do próprio bolso material didático e lúdico para o ensino e aqueles que compõem a ala mais política aplicando boa parte de seu tempo letivo com  reclamações das condições do sistema de ensino que seguem de carona  na esteira da crise educacional que vivemos, fomentando o caos, tornam-se e sem vontade de ensinar.  Alguns pela maior deficiência educacional,  que é ao nosso ver a falta de professores capacitados em suas áreas, acabam  se sujeitando em ministrar aulas de outras matérias onde não são plenos, resultando em um baixo nível de ensino.

          No processo avaliativo, notamos que é de profissional para  profissional, existe uma regra básica de avaliação, as provas regulares que tem maior peso, porém, pela dificuldade de manter uma grade de ensino adequada, gerada pelo pouco tempo em sala de aula, vários mestres complementam as notas com trabalhos,  avaliações pessoais de acompanhamento do teor ensinado e assiduidade. Trabalham muito com a recuperação do aluno nas disciplinas com maior dificuldade e para casos mais graves, promove  um acompanhamento junto a família do estudante.

          O conteúdo lecionado, geralmente segue as bases de uma grade de matérias e cronogramas balizados nas PCN’s , onde os professores procura adequar os dias úteis de aulas ao material do ano letivo. Dentro desta grade de orientação, os profissionais, orientados pela direção pedagógica, procuram uma mescla de aulas teóricas, lúdicas e quando a escola consegue manter uma sala de informática em funcionamento, agrega mais essa tecnologia no ensino. No tocante as aulas, os professores procuram na medida do possível, manter o calendário educacional proposto, porem, varias são as circunstancias que interagem contra. Um conteúdo que consideramos arcaico, onde principalmente os alunos das ultimas series com alguma tendência a um caminho profissional, não é incentivado a estudar mais as disciplinas que compõem sua profissão escolhida, deixando ao enfado de seguir pelas matérias que se sente menos atraído. Notamos que os professores sentem muitas dificuldades no ensino do conteúdo didatico, as aulas são de curto tempo, principalmente a matematica, por ser tão complexa, necessita de aulas duplas e os profissionais observados não dispõem de um processo de atualização continuada, trabalhando sempre da mesma forma por anos, não se importando com as mudanças que se apresentam. Quanto ao relacionamento entre alunos e professores, observamos que seguem quase um mesmo padrão nas escolas, existem alunos interessados e os que não querem aprender. Os profissionais que acompanhamos se esforçam para manter a classe em atenção, e vemos o quanto se usa a parte psicológica do ensinamento na tentativa de obter sucesso, avaliamos que apesar de todas as dificuldades extraclasse, eles mantém os alunos em  equilíbrio e as vezes a direção se faz presente intervindo nos caso mais graves de indisciplina.

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