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PROJETO DE INTERVENÇÃO

Por:   •  27/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.679 Palavras (11 Páginas)  •  123 Visualizações

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FACULDADE SUCESSO – FAS

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

   

MARIA DO ROSÁRIO PINHEIRO MONTEIRO

“É PARA MENINO OU MENINA?”: A DESCONSTRUÇÃO DE PRÉ-CONCEITOS SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO NO ÂMBITO ESCOLAR.

MAGALHÃES BARATA – PARÁ

SETEMBRO - 2021

 

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................03 2 OBJETIVOS........................................................................................................04 2.1 Objetivo Geral....................................................................................................04 2.2 Objetivos Específicos...........................................................................................04 3 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................04 4 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................05 5 METODOLOGIA.....................................................................................................07 6 CRONOGRAMA......................................................................................................08 7 RECURSOS............................................................................................................08 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................09 9 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10

  1. INTRODUÇÃO

Esta investigação justifica-se pela inquietação e insatisfação experimentada no município de Magalhães Barata no Estado do Pará. As questões de gênero não estão bem definidas para os professores e precisa-se chegar a uma compreensão para poder oferecer uma aprendizagem significativa, respeitando e valorizando as diferenças, evitando gerar traumas e complexos.

            Identidade de gênero sempre existiu, porém eram reprimidas por aqueles que entendem essas questões como anormais. No Brasil, durante a ditadura de Getúlio Vargas, junto à Igreja, houve interferência também na intimidade dos cidadãos, como exemplo há o movimento casa ou larga, que incentivava o casamento entre os subalternos e o aumento da prole. Após o Estado novo e a Segunda Guerra Mundial, mesmo com a urbanização e a industrialização aumentando as oportunidades de estudos e trabalho, não se observou grandes avanços em relação às mulheres e o papel delas dentro das sociedades.

  1. “As distinções entre os papéis femininos e masculinos, entretanto, continuavam nítidas; a moral sexual diferenciada permanecia forte e o trabalho da mulher, ainda que cada vez mais comum, era cercado de preconceitos e visto como subsidiário ao trabalho do ‘chefe da casa’” (Del Priore, 2011 p.  160).

Foram vários os avanços em relação às desigualdades de gênero, porém ainda hoje há muito receio sobre ensinar as crianças sobre identidade de gênero nas escolas. Saber ser menino ou menina, agir como tal, é o que toda a sociedade espera de suas crianças.  Seu comportamento, ou sua identidade de gênero, é atribuído socialmente como um rótulo historicamente determinado, e que deve condizer com seu sexo biológico.

Falar de gênero ainda é um tabu para nossa realidade, principalmente quando temos que pensar esta em relação às crianças. Dessa forma, as escolas devem repensar a prática pedagógica, no trato com a sexualidade, e das relações de gêneros para assim eliminar as discriminações existentes nas sociedades. Assim, os educadores não devem educar meninos e meninas, mas sim seres humanos que respeitam outros seres humanos.

O jeito de ser menina ou menino é o objetivo principal proposto nessa pesquisa fundamentando-se em dados empíricos e nas observações realizadas com as crianças nos diversos momentos da aula remota, e assim trabalhando este problema com filme, jogo cooperativo e com roda de conversa com professores e gestores em uma turma do 4º ano do Ensino Fundamental, de uma escola de Magalhães Barata, em consonância com os autores citados.

Desse modo, estas inquietações levaram-me ao questionamento: Como a escola se abstém dos problemas relacionados com o preconceito sobre a identidade de gênero e como ela pode promover a igualdade de gênero no âmbito escolar?

  1. OBJETIVOS

  1. Objetivo Geral

Contribuir com a desconstrução de ideais que restringem atividades à meninas ou meninas e o preconceito envoltos na identidade de gênero no âmbito escolar.

  1. Objetivos Específicos

- Realizar um levantamento bibliográfico sobre as questões de gênero nas escolas.

- Identificar as principais atitudes que desencadeiam o preconceito e as restrições de gênero

- Desenvolver atividades que contribuam para o desenvolvimento do respeito, da igualdade entre gêneros e conscientização dos alunos.

- Analisar os resultados alcançados com as atividades aplicadas em sala de aula.

  1. JUSTIFICATIVA

Muitas discussões a respeito de diferentes tipos de preconceitos vêm sendo desenvolvidas em diferentes áreas, entre estes destaco o preconceito relacionado a questões de gênero, que acabam por restringir indivíduos a partir de seu sexo biológico. Nascer com um sexo não determina a identidade de gênero do indivíduo, as atividades que deseja desenvolver durante a vida, não determina a incapacidade de realizar qualquer tipo de atividade cotidiana ou profissional.

 Referindo-se à sexualidade e gênero, a norma social que prevalece tende a querer determinar que o sexo biológico determina a identidade de gênero, ou seja, determina o papel dessas crianças dentro da sociedade. Mesmo que as discussões sobre identidade de gênero tenham aumentado consideravelmente, ainda não possuem uma presença satisfatória no ambiente escolar, pois há pessoas que consideram anormal aqueles que agem de maneira contrária as normas sociais.

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