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PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA

Por:   •  22/5/2022  •  Dissertação  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  784 Visualizações

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PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA I

Alun@: Valquiria Vilela Freire Nascimento

RGM: 30267862

Polo: PASSOS-MG

Tutor: Daniela Oliveira

ALCANÇANDO SONHOS

A escola foi uma instituição de pouca acessibilidade e igualitária, suprimindo quem quer que se qualifica inapto de reaprender. O sentido do desligamento é realidade para todos os estudantes que, por diversos motivos, foram esquecidos pela escola. Para muitas mulheres, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) pode ser a chance de compensar um legado de exclusão, através da transformação de vidas pela oferta de um processo educativo de alcance e com êxito das mesmas.

Hoje, a presença feminina é marcante em todos os níveis de formação educacional, mas nem sempre foi assim. Embora assegurado o direito à educação, como mostra o Artigo 4º da LDB 9394/96, a permanência dos alunos trabalhadores nem sempre se efetiva, principalmente para as mulheres, pobres e negras.

Para muitas mulheres de décadas passadas e de classe social baixa eram excluídas da escola por diversos motivos: a necessidade de trabalhar, pelas condições financeiras das famílias, indisponibilidades de vaga, razões culturais e étnico-raciais, além de muitas submetidas a estrutura patriarcal.

Sendo poucas que permaneciam, depois tinham as que ingressaram na escola tardiamente, mas com formação voltada para os cuidados com o lar e a família. Porém, embora esses preceitos, o que se verifica é um descompasso entre a realidade e a teoria.

Na atualidade as necessidades fizeram com que muitas mulheres retornassem à escola para adquirir conhecimento, garantir melhores empregos, ser contratada ou não ficar desempregada e outros motivos como conhecer novas pessoas, buscar melhores condições de vida para si e para sua família.

Enfim, cientes que o ensino no Brasil falta investimentos, qualidade, evasão, estrutura e qualificação de professores, no caso da EJA é necessário que o processo de ensino-aprendizagem seja prensado na realidade do educando, com suas limitações, dificuldades, barreiras, necessidades e esperanças. Enfim, que sejam apontadas todas as condições e todas as individualidades que cercam o ensino de jovens e adultos em nosso país. Que as realidades dos alunos sejam consideradas, assim como as dos professores. Que a luta por educação de qualidade alcance a todos e não somente àqueles que possuem boas condições ou se preparam para o vestibular. Mas que sejam para os mais idosos, mulheres, humildes, que deixaram de frequentar a escola ou mesmo que nunca a tenham frequentado, sejam respeitados no ambiente educacional de uma sala de aula.

Referências

CITADIN, D.; BADALOTI, GEJA e mulheres: os motivos e objetivos do retorno das mulheres à escola na EJA unidade de Urussanga-SC. Florianópolis: IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina.

BRASIL, Lei de Diretrizes e B. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996.

LOURO, Guacira Lopes. Mulheres nas salas de aula. In: Mary del Priore. (Org.). História das Mulheres no Brasil. 2. ed. São Paulo: Contexto e UNESP, 1997. p. 443-481.

FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da. Mulher e cidadania na nova ordem social. [S.l: s.n.], 1996.

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