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PROJETO INTEGRADOR EDUCAÇÃO: PROJETOS E VALORES – NILTON JOSÉ MACHADO

Por:   •  16/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.126 Palavras (5 Páginas)  •  923 Visualizações

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FACULDADE OPET

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – 3º PERÍODO

PROJETO INTEGRADOR

 “EDUCAÇÃO: PROJETOS E VALORES – NILTON JOSÉ MACHADO”

CURITIBA

 2016

FACULDADE OPET

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO          03

DESENVOLVIMENTO......................................................................................  05

CONCLUSÃO         06

REFERÊNCIAS         07

INTRODUÇÃO

O Livro Educação: Projetos e Valores, apresenta de forma concreta a Educação substanciada por valores. Em toda sua extensão, o autor faz referência a muitos outros autores e suas respectivas citações, deixando bem claro a ideia de que os projetos estão em todos os níveis da vida do ser humano, são responsáveis pelas nossas interações com a sociedade e são indispensáveis para a construção dos nossos sonhos pessoais, familiares e profissionais.

O autor, Nilton José Machado, em todo a sua obra, faz referências a vários outros autores que compactuam com suas teorias e que defendem a ideia de que um projeto bem executado pode fazer a diferença na vida de qualquer pessoa e também em todo o contexto da educação.

        É natural para o ser humano que o entendimento a respeito de qualquer aprendizado, seja processado mais facilmente quando há uma contextualização acerca de tudo que se refere. Com uma criança em processo de alfabetização não é diferente, tudo para ela é novo, desde o conhecimento das letras até a presença de um amiguinho que ela considere “diferente” dela. Por este motivo, é muito importante que o professor explore essas “novidades” de forma segura e as apresente como “algo natural”. Neste processo, é necessário um projeto claro de inclusão social, apresentando aos alunos as diferentes condições de aprendizado de cada indivíduo, respeitando as características e limites peculiares a cada um. A interação destes alunos com uma criança surda, exige do professor uma contextualização do sujeito surdo, suas especificidades e sua forma de se comunicar com o mundo. Quando o aluno entende o sujeito surdo como um indivíduo, participando da mesma sociedade que ele, fica mais fácil a compreensão da importância da linguagem de sinais e desperta o interesse por conhecer mais sobre libras, fato este que contribui significativamente para aceitação destes indivíduos na sociedade.

Quando o aluno participa de um projeto interdisciplinar, com alunos com características diferentes das dele e onde o que está sendo aprendido é percebido como algo comum e lógico e que abrange várias matérias diferentes, a assimilação torna-se mais natural e positiva, culminando naturalmente no aprendizado esperado. Para subsidiar esta ideia, o autor, cita o filósofo Decartes, com a definição da “árvore cartesiana”, considerando os “múltiplos ramos” como diferentes áreas da ciência.

Uma criança em processo de alfabetização, por exemplo, está vivendo plenamente a sua fase de ilusões, fantasias, sonhos e o autor considera estas vivências relacionadas ao seu cotidiano e suas relações interpessoais, indispensáveis para a criação de projetos de sucesso. Cabe ao professor utilizar-se destes pontos para elaborar projetos e aplicá-los em suas práticas de ensino.  Esse entendimento do aluno que está sendo alfabetizado, além de contribuir para o seu próprio desenvolvimento social, contribuirá significativamente com o resultado planejado pelo professor, construindo assim uma parceria de sucesso.

Analisando este processo dentro de uma expectativa real na educação, podemos considerar que o professor no preparo de um plano de aula, está colocando em prática a teoria de projeto, valores e educação tão bem exposta pelo autor. O plano de aula, pode ser visto como um projeto para a execução de uma determinada atividade que considera uma “antecipação de uma ação, envolvendo o novo em algum sentido”, sem utopia. Quando o professor o prepara, fugindo dos perfis tradicionalíssimos, engessados da educação, não limitando-se aos aspectos financeiros e as ações burocráticas, valorizando seus alunos com suas respectivas inteligências, interesses, desejos e projetos pessoais e compreendendo que seu grande desafio é fazer com que o aluno consiga distinguir entre “conhecimento e mera informação”, conseguirá estimulá-los a participar ativamente, interagir, expor de forma livre as suas ideias, incentivando-os e fazendo-os entender que todos podemos ser agentes transformadores da nossa própria realidade.

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