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PRÁTICAS INCLUSIVAS Deficiência visual

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.495 Palavras (14 Páginas)  •  408 Visualizações

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PRÁTICAS INCLUSIVAS

Deficiência visual

RESUMO

A deficiência visual, assim como as outras deficiências têm encontrado dificuldades de inclusão escolar e social, devido às práticas excludentes e homogêneas encontradas nas escolas. É necessário preparar o professor para uma educação igualitária quanto ao respeito, ao amor, a dedicação e fornecê-los todos os instrumentos pedagógicos necessários para trabalhar com o deficiente visual dentro de um currículo diferenciado. A valorização da diversidade, o respeito ao ser humano, a união entre toda comunidade escolar, uma escola estruturalmente adequada e professores humanos e preparados são a receita de uma escola de sucesso.

                                                       

Palavras-chave: Deficiência visual. Inclusão escolar. Diversidade.

1 INTRODUÇÃO

 Compreender a necessidade da  inclusão e a importância de modificar a visão excludente e homogênea nos faz repensar a sua trajetória. Historicamente a criança com algum tipo de deficiência deveria ser ensinada separada das outras crianças.

 Com as modificações das concepções que davam suporte ao modelo de ensino, se indagou qual seria o melhor contexto para o desenvolvimento dessa criança. Hoje, se considera que as crianças com necessidades educativas especiais devem conviver com as outras, na sua vivência cotidiana, e não serem mantidas isoladas, mas interagindo e modificando suas habilidades e conhecimentos.

O novo contexto aponta como lugar ideal para a educação das crianças com necessidades especiais, as instituições regulares e não mais a escola especial. Mas a pergunta que ressoa seria se realmente estamos preparados para receber esse aluno especial, fazê-lo participar desse novo ambiente escolar e desenvolver suas habilidades. Todavia quanto mais se estuda sobre este tema, mais certeza se tem que para esse novo processo ter êxito será necessárias várias mudanças, dentre elas: ambiente organizado, programações curriculares diferenciadas, material pedagógico diversificado, qualificação profissional e principalmente um clima de aceitação de diferenças interpessoais.

 A promoção do desenvolvimento de todas as crianças com necessidades educativas especiais depende prioritariamente de um professor capacitado, para que com seu auxílio construa conhecimentos cada vez mais ampliados e significativos acerca do mundo. O sistema de avaliação também deverá ser repensado, ele é um poderoso instrumento de acompanhamento e replanejamento das ações pedagógicas. Cada aluno tem seu ritmo e seu desenvolvimento é único, é sob esse olhar que o professor deve pautar e adequar seu trabalho.

 Dentro desse contexto de inclusão abrangeremos a deficiência visual, as suas dificuldades de acessibilidade, mobilidade, adaptações, relações interpessoais, escolaridade e profissional.

2 DEFICIÊNCIA VISUAL E BAIXA VISÃO

2.1 DEFICIÊNCIA VISUAL E BAIXA VISÃO

  Cegueira é a perda total ou redução da capacidade visual em ambos os olhos, que não possa ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Os deficientes visuais, cegos e portadores de visão subnormal, são diagnosticados através de escalas oftalmológicas: acuidade visual, aquilo que se enxerga a determinada distância, e campo visual, a amplitude da área alcançada pela visão.

     A definição da baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão recidual) é complexa devido à variedade e a intensidade de comprometimentos das funções visuais. Uma pessoa é considerada cega se corresponde a um dos critérios seguintes: se ela pode ver a 6 metros, o que uma pessoa de visão normal pode ver a 60 metros ou quando tem o campo visual reduzido a um ângulo menor que 20 graus.

 

     A cegueira parcial caracteriza os indivíduos capazes apenas de contar os dedos a pouca distância e os que veem vultos. Próximos da cegueira total estão os que só têm percepção e projeção de luminosidade, no primeiro caso, há apenas a distinção entre o claro e escuro e no segundo (projeção) o indivíduo é capaz de identificar a direção de onde vem à luz.

A cegueira total ou amaurose,é a perda completa da visão. É totalmente nula, ou seja, nem a percepção luminosa está presente e é diagnosticada como visão zero. É comum imaginar que os portadores de deficiência visual nascem cegos, porém há aquelas que adquirem ao longo da vida. Diferenciando as habilidades que cada um possui nos diversos graus existentes.

''Aprender é aqui entendido como a capacidade humana de receber, colaborar, organizar novas informações e, a partir desse conhecimento transformado, agir de forma diferente do que se fazia antes. Aprende-se numa relação com o outro ser humano e/ou com as coisas a seu redor." (Masini, 1993).

 A inclusão do deficiente visual é de extrema importância na sociedade, com relações saudáveis e recíprocas, para que não haja preconceitos, pois são pessoas capazes e iguais a qualquer outra, com os mesmos direitos, sonhos e vontades, sem dúvidas até mais determinados.

2.2 AS CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL

Há muitas causas que acarretam a cegueira, mas podemos considerar que nos países em desenvolvimento as principais causas são infecciosas, nutricionais, traumáticas e causadas por doenças como as cataratas.

 Nos países desenvolvidos são mais importantes as causas genéticas e degenerativas. Ou seja, nos países em desenvolvimentos estão relacionadas mais à falta de cuidado e prevenção, enquanto que nos países desenvolvidos, estão mais relacionados à genética e envelhecimento.

 As causas podem ser divididas também em: congênitas ou adquiridas.

Causas congênitas: desde o nascimento, a pessoa não apresenta memória visual como, por exemplo, amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita, etc.;

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