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A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA VISUAL, MATERIAIS ADAPTADOS NO ENSINO DE GEOMETRIA PARA ALUNOS CEGOS

Por:   •  15/12/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.741 Palavras (15 Páginas)  •  154 Visualizações

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UNIVESP - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

GRUPO: S.M.1

EDUCAÇÃO  INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA VISUAL, MATERIAIS ADAPTADOS NO ENSINO  DE  GEOMETRIA PARA  ALUNOS  CEGOS

TARUMÃ

2016

Resumo

O presente trabalho, em primeiro momento, teve por objetivo analisar quais conteúdos os professores de matemática teriam mais dificuldade de ensinar. Diante das dificuldades apresentadas pelos professores entrevistados, os conteúdos que apareceram na maior parte das entrevistas foram: fração e geometria. Dentre as dificuldades apresentadas pelos professores, optamos em focar no ensino de geometria para alunos com deficiência visual (baixa visão e/ou cegueira) do quarto ano do Ensino Fundamental,  essa perspectiva  nos  motivou a  pesquisar e desenvolver uma ferramenta que possa ser no mínimo o início de uma aprendizagem motivadora para esse aluno em questão, pois os desafios do ensino de matemática para os alunos que enxergam dentro de padrões considerados normais já são muito difíceis e quando nos deparamos com alunos com algum tipo de deficiência em uma sala regular este assunto se torna um pouco mais delicado.

As dificuldades encontradas para um deficiente visual (baixa visão e/ou cegueira) entender conceitos da Matemática talvez não sejam perceptíveis, pois os conteúdos dessa disciplina concentram se em gráficos, equações, frações, funções, geometria, entre outros, que dificilmente são compreendidos em desenhos feitos pelo professor no quadro.

Com os resultados da pesquisa discutiremos qual ferramenta iremos desenvolver para que seja utilizada como método de ensino por todos os alunos da sala, tanto os videntes como os não videntes.

Abstract

This work, at first, was to analyze which math teachers contents would be more difficult to teach. Given the difficulties presented by the teachers interviewed, the contents that appeared in most of the interviews were split and geometry. Among the difficulties presented by the teachers, we chose to focus on teaching geometry for students with visual impairment (low vision and / or blindness) in the fourth year of elementary school, this perspective led us to research and develop a tool that can be at least the beginning of a motivating learning for this student in question because math teaching challenges for students who see within normal standards are already very difficult and when we encounter students with a disability in a regular room this subject is It makes it a little more delicate.

The difficulties encountered to a visually impaired (low vision and / or blindness) understand concepts of mathematics may not be noticeable, because the contents of this discipline focus on graphics, equations, fractions, functions, geometry, among others, which are hardly understood in drawings made by the teacher on the board.

With the results of the research will discuss which tool we will develop to be used as a teaching method for all classroom students.

 

 

Introdução e justificativa 

O respectivo trabalho tem como enfoque principal o desenvolvimento de uma ferramenta que auxilie o ensino de matemática em sala regular de ensino com alunos que apresentem algum tipo de deficiência .Tendo como embasamento para seu suporte teórico a questão do ensino de geometria para crianças com deficiência visual(baixa visão e/ou cegueira).

Pode-se notar na prática docente que embora tenhamos avançado muito no que se refere à Educação Inclusiva, grande parte dos professores de matemática demonstram certa insegurança no ensino de matemática, principalmente diante do conteúdo de geometria, para alunos com deficiência visual (baixa visão e/ou cegueira), pois para atender tais alunos é necessário o desenvolvimento de um trabalho diferenciado, que não façam da visão a principal fonte de absorção de informação.

Os desafios do ensino de matemática permeiam as discussões num contexto atual de ensino e paralelo a ele surge a inclusão dos alunos deficientes, destaca-se nesta pesquisa os fenômenos vinculados às ideias visuais como registros e descrições geométricas. Para tornar-se significativo aos alunos com deficiência visual (baixa visão e/ou cegueira) o ensino de tais conceitos pode ser atingido por meio de recursos táteis.

Atualmente ha uma necessidade de que o professor desenvolva a habilidade de interagir com alunos com características individuais, tornando assim mais difícil desenvolver um método de ensino que consiga ser significativo para todos os  alunos e quando se trata de alunos que possuam uma ou mais deficiências esse trabalho se torna mais complicado, pois, muitas vezes o professor não esta preparado ou qualificado para lidar com a deficiência deste aluno .

De acordo com a legislação vigente no País, na Constituição Federal no seu Art. 205:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

 A  resolução do CNE/CEB nº 2/2001 determina em seu segundo artigo que os sistemas de ensino “devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”.

São consideradas pessoas com deficiência aquelas que se encaixam em  numa dessas definições, pessoas com Síndrome de Down e com deficiências físicas como cegueira, surdez, paralisia cerebral, paraplegia, entre outras, além destas, também os alunos superdotados (com altas habilidades) e os portadores de Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD).

Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes (BRASIL, 2001).

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