A Educação Infantil Inclusiva Através Da Formação Continuada Para Professores Que Atuam Com Alunos Com Deficiência Visual

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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

SIMONE APARECIDA RIBEIRO SPINELLI

 EDUCAÇÃO INFANTIL INCLUSIVA ATRAVÉS DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES QUE ATUAM COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

CASCAVEL - PR

2023

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SIMONE APARECIDA RIBEIRO SPINELLI

GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

 EDUCAÇÃO INFANTIL INCLUSIVA ATRAVÉS DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES QUE ATUAM COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

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CASCAVEL - PR

2023

 EDUCAÇÃO INFANTIL INCLUSIVA ATRAVÉS DA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES QUE ATUAM COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

 

Autor1, Simone Aparecida Ribeiro Spinelli

1Função (formação em pedagogia, com especialização em Educação Especial: Atendimento às Necessidades Especias pelo Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação - ESAP e Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Paraná), Faculdade Futura, [e-mail];

Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.

RESUMO - Considerando que os Centros de Educação Infantil são espaços onde as crianças com e sem deficiência passam por diversas experiências pela primeira vez  ao sair do seio familiar e adentrar em espaços de convivência e socialização até então desconhecidos por eles, percebe-se necessário que se tenha clareza de que o trabalho do professor da educação infantil deve  ser pautado em uma perspectiva inclusiva, na qual o planejamento de atividades que contemplem as necessidades e os interesses de todas as crianças torna-se crucial, independentemente de elas terem ou não algum tipo de deficiência. E para que isso ocorra é  imprescindível que o profissional de educação seja instrumentalizado com todas as condições possíveis em seu ambiente de trabalho, especialmente no atendimento aos alunos com deficiência visual, para que estes, assim como os demais consigam o pleno desenvolvimento dos aspectos físico, motor, cognitivo, social e emocional da criança, pois é nessa fase que eles passam a interagir com indivíduos fora de seu contexto familiar e social, fazendo uso prioritariamente da ludicidade. Nesse sentido,  o presente artigo busca evidenciar a importância da formação continuada para professores que atuam com alunos com Deficiência Visual - DV  especialmente na educação infantil, no intuito de auxiliá-lo a adquirir além de subsídios teóricos, também práticos para que a inclusão do aluno com deficiência visual se efetive no ambiente escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Deficiência Visual. Formação Continuada. Professores de Educação Infantil. Educação Inclusiva .

INTRODUÇÃO

Dedicar um artigo inteiro ao diálogo sobre a deficiência visual - DV já na educação infantil, é uma provocação enriquecedora a quem escreve e também a quem se propõe a se debruçar à leitura do mesmo.  

O desafio de desenvolver um trabalho pedagógico que atenda às especificidades dos alunos com Deficiência Visual - DV, são grandiosos, porém,   com empenho e dedicação por parte de todos os envolvidos nessa ação, a apropriação do conhecimento, por certo se efetivará.

Quando uma instituição educativa recebe um aluno com DV, seja com baixa visão ou com cegueira, especialmente na educação infantil, a priori, a tendência, tanto da coordenação e direção, como a dos professores e demais envolvidos no processo, é de melindres, anseios, e um certo desnorteio em relação ao como agir e o que fazer para que este aluno desenvolva as funções psicológicas  superiores com a mesma equidade que os demais alunos o fazem.

        Essa é uma situação que vem se naturalizando nas escolas, mas, não deveria ser assim, tendo em vista que pessoas com deficiência, não somente visual, desde os primórdios  vêm tentando mostrar suas capacidades em todas as áreas da vida, inclusive no que tange a apropriação do conhecimento científico.

Por estes motivos, as Secretarias educacionais, tanto na esferas federais, estaduais como municipais, têm equipes, na área da Educação Especial, preparadas para desenvolver cursos e formações específicas para que os professores tenham todo o suporte pedagógico para atuar junto aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais - NEE.

Os professores, embora fiquem apreensivos, devem buscar com os seus pares as formações de que necessitam para que possam desempenhar o papel de educadores que lhes cabem.

2 O CONTEXTO SOCIAL X REALIDADE EDUCACIONAL DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA  

A fala vigente nos meios sociais, quer nas escolas, quer nos meios de comunicação e em outros espaços, é de que estamos num momento de nos reinventar, reorganizar, reciclar as ideias e buscar novos caminhos educacionais e econômicos para superar o caos que se instaurou a nível mundial, com o chegada da pandemia. E neste cenário que nos encontramos e os passos lentos pelos quais a educação inclusiva vem andando, agora chega a se arrastar em meio a um descaso que incomoda quem está na base, mas não causa empatia a quem está no topo da pirâmide social. Mas, não é por ter-se consciência dessa realidade que se fará omissão em relação às necessidades que cada aluno apresenta em sua especificidade distinta, quer na deficiência visual, na deficiência auditiva ou outra deficiência que o impeça de se apropriar do conhecimento com a mesma facilidade dos demais alunos que não se encontram na mesma situação de empecilho.