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Paper Estágio Pedagogia

Por:   •  28/4/2025  •  Trabalho acadêmico  •  3.341 Palavras (14 Páginas)  •  7 Visualizações

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Docência no Ensino Fundamental

Autor: Raiane Guimarães Barreto[1]

Tutor externo: Aline Benevides Soares Cito[2]

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso (FLC10181PED) – Estágio

20/06/2024

RESUMO

O objetivo desse trabalho é abordar a conexão entre teoria e prática na sala de aula, além de compreender o papel do professor no Ensino Fundamental I, reconhecendo os desafios e oportunidades da docência nessa etapa da Educação Básica. Os objetivos específicos incluem observar a interação entre professor e aluno e examinar as metodologias e atividades educativas empregadas. Para alcançar tais objetivos, adotei uma abordagem de pesquisa qualitativa, utilizando recursos bibliográficos para levantar informações e analisar o perfil e conhecimentos necessários para atuar como professor do Ensino Fundamental I

Palavras-chave: Docência. Ensino Fundamental I. Atividades educativas.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho se concentra em duas perguntas fundamentais: Qual é o papel de um professor do Ensino Fundamental? Quais conhecimentos são essenciais para atuar como docente no Ensino Fundamental? Neste trabalho,  trarei uma breve reflexão em resposta a essas indagações. Durante as observações realizadas no estágio obrigatório, despertou-se um  interesse pelo tema ao notar que os professores ministram diferentes disciplinas que compõem o currículo e então surgiram questionamentos, tais como: é viável ser didático ao ministrar disciplinas variadas? Além disso, percebe-se que o professor do Ensino Fundamental I deve possuir vasto conhecimento e estar preparado para enfrentar os desafios e demandas que surgem durante as aulas. O propósito geral deste estudo é ponderar sobre a relação entre teoria e prática no ambiente escolar, compreender as atribuições do professor do Ensino Fundamental I, bem como os desafios e oportunidades da docência nessa etapa do Ensino Básico.                                                                                               Os Planos de aula foram montados com intuito de promover aos alunos todo conhecimento necessário utilizando metodologias diferentes para que tivessem total compreensão do assunto abordado.                                                                      

 No tópico seguinte será exposto mais a fundo a importância de trabalhar diferentes metodologias e o papel do docente no ensino fundamental I.                          

         

2 - FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

          Antes de se realizar qualquer atividade com uma criança se faz premente conhecer suas limitações e aprender a respeitá-las, considerando que o desenvolvimento dessa criança está intimamente relacionado ao seu contexto sócio-cultural de maneira dinâmica.                                                                         Desta forma, o desenvolvimento das funções psicológicas é mediado por outras pessoas do seu grupo sócio-cultural, indicando, delimitando e atribuindo significados à realidade.

De acordo Vygotsky (1998, p. 29), a experiência social exerce:

[...] seu papel através do processo de imitação; quando a criança imita a forma pela qual o adulto usa instrumentos e manipula objetos, ela está dominando o verdadeiro princípio envolvido numa atividade particular. Eles sugerem que as ações quando repetidas, acumulam-se, umas sobre as outras, sobrepondo-se como numa fotografia de exposição múltipla; os traços comuns tornam-se nítidos e as diferenças tornam-se borradas. (VYGOTSKY,1998,P.29)

De acordo com Vygotsky, a sociedade é formada a partir da cultura de sua população e da forma como interage com a natureza. Dessa maneira, o saber se revela nas conexões entre emoção, imitação e representação, movimento, linguagem, o outro e suas interações. A educação tem exigido práticas pedagógicas que reconheçam os professores como agentes no processo da construção do conhecimento dos alunos. Necessita-se de um trabalho diferenciado do que era proposto na educação tradicional para que os alunos sintam-se envolvidos em todo o processo educativo em que o desenvolvimento vai além de transmissão, recepção e memorização de conteúdos passados pelo professor.                                                                                                  

        A efetivação de um trabalho docente de qualidade está intimamente ligada a construção dos saberes docentes relacionados ao conhecimento técnico. Como afirma Freire (2011,p.24): “A reflexão crítica sobre a prática se torna uma exigência da relação Teoria/Prática sem a qual a teoria pode ir virando blábláblá e a prática, ativismo”.  Zabala (1998) também considera a importância dos saberes docentes ao afirmar que o educador precisa ter um conhecimento rigoroso da sua tarefa, pois implicara na identificação dos fatores que incidem sobre o crescimento dos alunos, reconhecimento do papel que tem neste crescimento e a avaliação de sua intervenção; se está sendo coerente com a idéia que tem a função da escola e, portanto, sua função social como educador.

Assim investir na melhora da prática educativa, requer conhecimentos, momentos de reflexão e embasamento teórico para compreensão do processo educativo.                              

Se entendermos que a melhora de qualquer das atuações humanas passa pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervém nelas; o fato de que os processos de ensino/aprendizagem sejam extremamente complexos – certamente mais complexos do que qualquer outra profissão – não impede, mas sim torna mais necessário, que nós professores disponhamos e utilizemos referenciais que nos ajudem a interpretar o que acontece em aula.  Se dispomos de conhecimentos desse tipo, nós o utilizaremos previamente ao planejar, no próprio processo educativo e posteriormente , ao realizar uma avaliação do que aconteceu (ZABALA, 1998, p.15).

Moran (2007) define cinco etapas essenciais à aprendizagem de ser educador: a “iniciação” que se refere aos primeiros anos de atuação do profissional, recém formado. Essa etapa acontece, frequentemente, quando o professor é chamado para substituir seus pares.                                                                       Ao mesmo tempo em que procura ser inovador, reproduz em suas práticas algumas estratégias de seus professores, vivenciadas como aluno. Em síntese, trata-se de uma etapa de insegurança, entusiasmo, de medo de não conseguir e fracassar, mas, também, de aprendizagem. Com o decorrer do tempo, desenvolve a percepção de que cada turma é diferente e tem suas especificidades. Aos poucos ganha confiança e segurança no que faz, o medo de fracassar gradativamente vai cedendo lugar para o “arriscar mais”.                                        

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