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Pedagogia institucional: contribuição para a resolução de conflitos na escola

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Por:   •  25/10/2014  •  Tese  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  501 Visualizações

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pedagogia institucional

É considerada uma vertente revolucionária da educação, discutida na década de 1960 e que desencadeou uma nova forma de ver a cultura e a própria educação. Defende uma crítica às instituições de ensino existentes, ultrapassando os muros da escola, diversificando o papel dos professores e atribuindo importância ao sistema educativo com o recurso às metodologias de análise política e de intervenção social.

O “institucional” não deve ser entendido como burocracia neste caso, mas como uma relação sistemática entre grupo e regras. Na prática, podemos dizer que o objetivo dessa pedagogia é transformar conflitos em situações de aprendizagem. Ou seja, por exemplo, um aluno novo e diferente na sala de aula pode ser concebido como um problema. No entanto, o novo e diferente pode também ser motivo de enriquecimento para o grupo. Nesse sentido, um aspecto importante dessa pedagogia é o ensino mútuo, já que o conhecimento dos próprios alunos são estruturados para uma participação ativa de cada um no processo de aprendizagem. O professor ou o adulto que acompanha o processo deve interferir o mínimo possível, concentrando sua atenção e seu tempo para o registro e a avaliação das atividades.

www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=334 25/10 as 19:45

http://pedagogiaaopedaletra.com/pedagogia-institucional-uma-visao-sistemica/ 25/10 20:13

http://danielgestoraprendente.blogspot.com.br/2013/09/pedagogia-institucional-contribuicoes.html 26/10 13:53

Pedagogia Institucional: contribuições para resolução de conflitos na escola

O cenário da educação brasileira é preocupante em vários aspectos. É uma situação complexa e desafiadora, pois é um problema sistêmico, resultante de um somatório de fatores diversos, que vão desde a desestruturação das famílias, passando pela limitação de investimentos nessa área, chegando às salas de aula, com o despreparo de muitos professores desencantados com a profissão.

Essa conjuntura, inevitavelmente, tem resultado em variados e constantes conflitos vivenciados pela comunidade escolar. Tristemente, muitos desses embates, sobretudo os acontecidos entre professores e alunos, vão além das agressões verbais, resultando em sérias lesões físicas, e, até mesmo, na morte de professores. Dessa forma, o espaço escolar como ambiente de interação, de construção e compartilhamento de conhecimento, de crescimento espiritual, de preparação para a vida, sonho de todo teórico da educação, de todo pai/mãe, de todo professor, parece cada vez mais distante da realidade.

Há um número considerável de vídeos na internet apresentando flagrantes de agressões físicas e verbais, tanto de alunos contra professores, quanto de professores contra alunos. Sem procurar apontar culpados por esses incidentes lamentáveis, esses casos merecem ser cuidadosamente estudados, visando-se à prevenção de conflitos em sala de aula, bem como ao aprendizado de como lidar com conflitos já desencadeados.

Algumas perguntas devem ser feitas, tais como: O que tem acontecido antes para que esses lamentáveis incidentes sejam desencadeados, e acabem em agressão física? Por que, apesar de tanto se escrever sobre pedagogia mais interativa, aprendizagem significativa, encantamento pela educação, e tantas outras abordagens, princípios e técnicas, os professores continuam agindo à moda tradicional, sendo o centro do processo ensino-aprendizagem, com suas tediosas aulas tradicionais, e suas formas tradicionais de aplicar avaliação? Por que é tão difícil a teoria ser colocada na prática?

A partir de uma hipótese que emerge da pura observação, esse número, talvez não oficialmente registrado, de incidentes escolares, aponta para a necessidade cada vez maior de os professores/educadores dominarem, não só o conteúdo programático de suas disciplinas, mas também teorias pedagógicas elaboradas ao longo dos séculos, bem como conhecimentos básicos de psicologia, pois esses saberes se constituem grandes aliados à sua prática docente.

O artigo "Entre desejo e lei: pedagogia institucional e conflitos na escola", de Andrade e Gonzaga (2010), traz algumas respostas aos questionamentos aqui levantados. Dialogando com princípios da psicanálise e da pedagogia institucional, advogam a gestão não violenta de conflitos relacionais

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