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Pedagogia. Escola de Alfabetização de Marcos Históricos

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Por:   •  20/9/2014  •  Tese  •  4.280 Palavras (18 Páginas)  •  561 Visualizações

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: as muitas facetas

RESUMO

Busca recuperar a evolução dos conceitos de letramento e alfabetização ao longo das duas últimas décadas, identificando, nesse período, um movimento de progressiva invenção da palavra e do conceito de letramento e concomitante desinvenção da alfabetização, entendida como a perda de especificidade desse processo, o que vem tendo como conseqüência uma nova modalidade de fracasso escolar: o precário nível de domínio da língua escrita em ciclos ou séries em que esse domínio já deveria ter sido alcançado. Discutem-se as causas dessa perda de especificidade do processo de alfabetização, e propõe-se uma distinção entre alfabetização e letramento que preserve a peculiaridade de cada um desses processos, ao mesmo tempo em que se afirma sua indissociabilidade e interdependência. Caracteriza-se o momento atual como sendo de tentativas de reinvenção da alfabetização, considerada necessária desde que entendida não como a volta a paradigmas do passado, mas como recuperação da especificidade da alfabetização em suas múltiplas facetas, e sua integração com o processo de letramento.

Palavras-chave: alfabetização; letramento; métodos de alfabetização

Passo 2 (Equipe)

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Ano / época Marco histórica Escolarização Alfabetização

Década de 40 – século XX

A educação brasileira passou por vários momentos, de intensas lutas para atingir o objetivo de uma escola nova. Desde a época da colonização, o Brasil era depende de outras potências, não somente por posse de terras, mas no quesito educação da mesma forma. Os jesuítas compreenderam que não poderia converter os índios a fé, sem que houvesse o aprendizado de leitura e escrita. E assim a educação passou pelo império e chegou ao século XX. Ao chegar ao final da primeira república o Brasil não tinha avançado muito em comparação com o Império.

A educação nova tem o sentido de mudar o rumo da educação tradicionalista e intelectualista, dando-lhes sentido vivo e ativo. Sempre existiu na história da educação, movimentos inovadores que tratam de reformar uma educação existente. Tendo como principais características da escola nova:

educação integral; educação ativa; educação prática, sendo obrigatórios os trabalhos manuais; ensino individualizado. Para tanto as atividades são centradas nos alunos, tendo em vista a estimulação da iniciativa.

No século XX o Estado

brasileiro explicitou suas intenções para controlar as práticas de educação escolar destinada aos povos

autóctones. A criação do Serviço de Proteção ao Índio – SPI em 1910 foi uma primeira tentativa

institucional e estatal para demarcar terras para os povos indígenas, controlar conflitos diante de uma

nova forma de colonização e expansão de fronteiras e, principalmente de implementar ações para

integrá-los na imaginada sociedade nacional através de um processo civilizador que incluía a escola.

Conquanto, o Estado requisitasse para si essa atribuição, na prática continuou a vigorar a presença

religiosa, muitas vezes em acordo com o Estado que solicitava a presença de missões para realizar as

metas de integração e civilização. Ao longo do século XX a educação escolar para os povos indígenas

no Brasil apresentou matizes diversos e atuou de acordo com a própria organização e a situação de

contato vivida por cada povo. Uma das questões constantes que têm sido objeto de preocupação da escola, dos pais e da sociedade de maneira geral diz respeito à alfabetização.

Inicialmente, apresento um breve histórico da alfabetização, colocando alguns pontos para reflexão, e, posteriormente, estarei disponível para responder às questões que me forem feitas.

O modelo escolar de alfabetização nasceu há pouco mais de dois séculos, precisamente em 1789, na França, após a Revolução Francesa.

Analisando a evolução da investigação e do debate em relação à alfabetização escolar, nos séculos XX e XXI, é possível definir, em linhas gerais, quatro períodos.

O primeiro período corresponde, aproximadamente, à primeira metade do século XX, quando a discussão se dava estritamente no terreno do ensino.

Buscava-se o melhor método para ensinar a ler. O debate mais candente travou-se entre os defensores do Método Sintético (o caminho sintético tem seu ponto de partida no estudo dos elementos menores da língua: fonema, sílaba), e os do Método Analítico (partem de elementos significativos da língua: texto, frases, palavras, e através da decomposição, chega-se aos elementos menores).

No Brasil, desde a década de 40, optou-se pelo denominado “Método Misto”, que traz características tanto das metodologias sintéticas de alfabetização quanto das metodologias analíticas.

Até os anos 80 do século XX

Portanto na década de 80 a preocupação com a evasão e a repetência foi expressiva,

surgindo o Ciclo Básico de Alfabetização – CBA como uma política de oposição ao

Regime Militar. No estado do Paraná o Ciclo Básico de Alfabetização implementado na

gestão do Governo Álvaro Dias (1987-1990), representou a continuidade da

“Reorganização da Escola Pública Paranaense”. O Ciclo Básico de Alfabetização pretendia

assegurar aos alunos matriculados na 1ª série do ensino fundamental, um prazo mínimo de

dois anos na alfabetização, com o objetivo de reduzir a reprovação na 1ª série e diminuir o

índice de evasão escolar.

No ano 1990 foi publicado uma nova proposta

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