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Pedagogia no Brasil: História e formação com pedagogos primordiais

Por:   •  10/7/2018  •  Resenha  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  183 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE EDUCAÇÃO – PEDAGOGIA 1E

DISCIPLINA: FUNÇÃO SOCIAL DO PEDAGOGO

PROFESSORA: JUSSARA

ACADÊMICA: ANA RITA BECKER

Curso de pedagogia no Brasil: história e formação com pedagogos primordiais

Vivian Lovati Ferreira

INTRODUÇÃO:

Vivian L. F. Foi autora do livro história e formação com pedagogos primordiais, e no livro ela conta a história de 17 pedagogos formados no curso de pedagogia, entre os anos de 1940 a 1960, sendo pedagogos primórdios e vivenciado a fase de implantação do curso como alunos de graduação em pedagogia, e por terem se consolidado na área de educação como formadores e pesquisadores, mantendo-se atuantes e influentes desde então. Todos atuando desde então em funções referentes ao ofício de pedagogo tais como: inspetor de ensino na esfera federal; técnico de planejamento; curriculista no contexto dos sistemas estadual e federal; diretor; coordenador pedagógico ou orientador educacional, com exceção de um. No primeiro capítulo a autora apresentou alguns traços da trajetória do curso de pedagogia no país; colocando em discussão quatro marcos legais que regulamentaram a trajetória. Primeiro marco em 1939, quando o governo federal criou o curso de pedagogia, visando à formação de bacharéis em pedagogia. Segundo marco em 1962, quando houve a aprovação do parecer CFE 251/62, estabelecendo novo currículo mínimo e nova duração para o curso, mantendo a duabilidade de bacharelado versus licenciatura do curso. O terceiro marco em 1969, quando novamente se instruiu um currículo mínimo e outra duração para o curso, sendo fracionado em habilitações técnicas, voltados para o trabalho de supervisão, administração e orientação educacional. A didática passou a ser disciplina obrigatória do curso e o mesmo deixa de fazer parte da faculdade de Filosofia para integrar na Faculdade de Educação. Quarto marco, foi abordado à resolução CNE n 1 de 10/4/2006, que fixou diretrizes curriculares, o pedagogo passa a assumir um perfil de profissional capacitado para atuar no ensino, na organização e na gestão do trabalho pedagógico em diferentes contextos educacionais. No segundo capítulo, a autora fala sobre a análise dos depoimentos dos primórdios do curso, mostrando fortes indícios de que o curso era uma continuidade do curso normal onde formava docentes e o curso de pedagogia onde se formava "pensadores". No terceiro capítulo se fala da trajetória e memorias desses pedagogos, onde eram alunos de um curso cujo ambiente era altamente politizado e mais determinante do que a cultura em si, tendo uma forte influência política.

No quarto capítulo se fala das concepções dos pedagogos. Para alguns a pedagogia é uma ciência; para outros, é algo insuficientemente definido; para outros ela precisa ser ciência para se tornar legítima. Ao concluir a autora afirma que apesar da pedagogia se apresentar fragilizada diante de outras áreas de conhecimento, ela é uma área que comunga dos saberes indisciplinares, possuindo uma dimensão plural e assimétrica na relação entre filosofia e a ciência, e na relação teórica e prática.

REFÊRENCIA: GISELI BARRETO DA CRUZ. RIO DE JANEIRO: WAK EDITORA, 2011, 218 p

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