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Pensamento pedagogico

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  332 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

POLO- CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA- CEAD

ALINE SANTOS RA: 1709138787

FABIANA SYLVESTRE RA:1709991173

LAIANA CONCEIÇÃO LACERDA RA:1708144791

DESAFIO PROFISSIONAL

O PENSAMENTO PEDAGOGICO

PORTO SEGURO

2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

POLO- CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA- CEAD

ALINE SANTOS RA: 1709138787

FABIANA SYLVESTRE RA:1709991173

LAILANA CONCEIÇÃO LACERDA RA:1708144791

EDUCAÇÃO FÍSICA

TUTOR: RUBENS FARIA

PORTO SEGURO

2015

Introdução

Este trabalho abordará o inicio da educação escolar no Brasil, pontuando claramente a presença e a inserção feminina neste cenário. Para isso faremos um breve histórico destes momento, buscando compreender os aspectos mais relevantes e dialogando diretamente com professoras que estão em sala de aula e outras que já são aposentadas.

A docência é uma das profissões mais antigas da humanidade. Indiferentemente do período histórico ou do tipo de sociedade, a sua importância social nunca foi posta seriamente em questão. Ao lado das políticas e das condições de trabalho, há muitos fatores históricos ou situativos que construíram e ainda constroem a imagem e o profissionalismo docente. Este artigo apresenta esses fatores em consonância com a perda e o ganho de profissionalidade, sempre atrelados à imagem e ao exercício da função social docente.

BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

A história da educação no Brasil perpassa pelo período colonial e a população adulta recebia educação de cunho religioso, a primeira norma brasileira foi elaborada pelos jesuítas, com a finalidade de “orientar” a educação oferecida nas escolas e nos seminários, visando um conjunto de regras, responsabilidade, o desempenho, a subordinação e o relacionamento dos membros da hierarquia, dos professores e dos alunos nos colégios.

Os jesuítas, padres da campanha de Jesus, instalaram várias missões religiosas com o intuito de catequizar os nativos a fé cristão, negando-lhes sua cultura original e inserindo na cultura européia cristianizada. Até então a tarefa de ensinar/educar era de cunho masculino, cabendo às mulheres a educação domestica.

De acordo com Louro (2003, p. 77):

Esse espaço foi, a princípio, marcadamente masculino. De um lado e de outro das carteiras circulavam meninos e homens: a escola foi, inicialmente, conduzida pelos mestres jesuítas e dirigida à formação dos meninos brancos da elite. Aos poucos a instituição viu-se obrigada a acolher outros grupos sociais: os meninos de outras origens e etnias e as meninas. Para atender a esses novos grupos, a escola foi também obrigada a se transformar. No entanto, ela se transformou sem alterar uma de suas características principais: a de se constituir como um espaço diferenciador.

Entre 1870 e 1930 a presença feminina era predominante nas salas de magistério, mas está não foi uma inserção tranqüila. A sociedade da época, majoritariamente machista, patriarcal e ruralista reagiu negativamente a este recrutamento feminino para atuarem na chamada Escola Normal, pois as mulheres que se destacavam e saiam dos domínios do pai ou do marido eram tidas como de moral duvidosas, indignas de freqüentarem as rodas sociais e etc.

Surge, desta forma, a possibilidade da emancipação feminina, e esta profissão que desde a Grécia antiga era sinônimo de prestigio e respeito, passa a compor definitivamente o universo feminino.

UMA CONVERSA COM PROFESSORAS.

A entrevista é o ato/ação onde duas pessoas colocam-se defronte uma da outra, com o objetivo de coletar ou extrair informações acerca de um assunto ou tema especifico e uma delas oferecerá a outra perguntas que lhe são de interesse. Tudo isso acontece mediado por uma conversação com fins profissionais e/ou acadêmicos (LAKATOS; MARCONI, 2003). É preciso ter um roteiro de entrevista, constando com perguntas, tópicos ou pontos que sejam pertinentes à temática abordada, dialogando direta e previamente com a problemática central. Haguette(1987) define como sendo o processo pelo qual entrevistador e entrevistado interagem socialmente.

Realizamos uma pesquisa bibliográfica e áudio- visual para compreender a historia da educação brasileira, seus limites e desafios, tendo como foco a presença feminina no exercício da docência e conversamos com três professoras das quais duas já estão aposentadas e uma ainda exerce a docência. Por questão de ética não mencionaremos os nomes das entrevistadas, mas a chamaremos de Maria, Ana e Beatriz( ficticiamente). Numa conversa informal perguntamos a elas quais os motivos de terem optado por esta profissão. A resposta foi direta, por afinidade e por acreditarem que a educação é a mola motriz de qualquer mudança.

A professora Ana disse que ser professora hoje nas condições atuais que vivemos é mais um desafio que uma profissão, pois o salário de um docente do Ensino Fundamental I e II é pouco diante da quantidade de horas exigidas por lei durante um ano, bem como o fato de as crianças e jovens terem um perfil diferente dos jovens de outros tempo.

Dona Beatriz, que já está aposentada, falou que quando ela se formou no curso

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