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DESAFIO PROFISSIONAL SEGUNDO SEMESTRE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E O PENSAMENTO PEDAGÓGICO

Por:   •  1/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.462 Palavras (14 Páginas)  •  628 Visualizações

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Faculdade Anhanguera- UNIDERP

Educação Física – Licenciatura

2ª Semestre

DESAFIO PROFISSIONAL

Disciplinas Norteadoras: Filosofia da Educação e O pensamento pedagógico

TITULO: A Evolução do trabalho docente.

.                                                                

 1- INTRODUÇÃO

            Neste trabalho será abordado o desafio profissional tendo como objetivo promover a reflexão crítica sobre as mudanças históricas relacionadas à profissionalização docente. Mostraremos neste trabalho o período histórico da educação no Brasil até os dias de hoje e quando houve a primeira lei para a educação feminina. Também será abordado entrevistas com docentes a mais de dez anos na área compartilhando suas experiências. Nós alunos mostraremos um pouco da nossa motivação para a escolha da licenciatura.

2- DESENVOLVIMENTO

2.1 – Histórico de Profissionalização Docente

          É possível observar que a educação que temos hoje, não é a mesma que nossos antecessores tiveram. O avanço da Educação Brasileira vem acontecendo a cada dia e pode ser observada com as rupturas travadas ao longo da historia.

          Ao contrario do que somos levados a pensar, o ato de ensinar não se iniciou com a chegada dos jesuítas as terras brasileiras, mas antes disso, com a ocupação dos índios. O que diferencia, no entanto, é que o ato de ensinar dos indígenas ocorria de maneira informal, visto que se tratava de instrução de atividades da vida cotidiana e não tinha marcas educacionais repressivas como a dos europeus. O ensino propiciado pelos jesuítas, em 1549, possuía o objetivo de catequisar os indígenas, ensinando-os a ler, a escrever, e a aprender os costumes dos europeus. Pode-se dizer então, que os jesuítas trouxeram os métodos pedagógicos, até então conhecidos e utilizados por muitos anos, trazendo a tona um novo mundo. É importante ter em mente, que o ensino jesuíta não atingia 0,1% da população brasileira, pois delas estavam excluídas as mulheres (50% da população), os escravos (40%), os negros livres, os pardos, filhos ilegítimos e crianças abandonadas.

          Á vista disso, fica evidente o acesso restrito das mulheres a educação nesse período, devido à velha concepção de que estas deveriam se encarregar dos ofícios do lar e do casamento. As mulheres que se interessavam em aprender, deveriam ir em busca do ensino em locais fora do Brasil, já que os primeiros conventos destinados a educação feminina foram criados somente a partir de 1720. Ainda assim, a primeira lei que abraçou a educação feminina, teria surgido somente em 1827. Segundo o censo do IBGE, entre 1998 a 2003, houve um crescimento no numero de mulheres docentes com doutorado, de 102,2%. Contudo, somente em 1979 que estas conseguiram autorização para freqüentar o ensino superior. Foram anos de luta!

          Estudos indicam que o corpo docente de escolas e universidades atualmente, se encontra mais frequentados pelo sexo feminino. As primeiras mulheres formadas como professoras foram instruídas pela Escola Nova, em 1880 e passaram a lecionar instrução primária á crianças e adolescentes do sexo feminino (nesta época, mulheres e homens não se misturavam nas instituições escolares, de forma que professoras só tinham alunas do sexo feminino e professores só possuíam alunos do sexo masculino).

         

          Somente após a independência do país, mais especificamente com a Constituição de 1823, que de fato aprovou-se a instrução primária gratuita a todos. No entanto, por muito tempo, esse direito permaneceu apenas no papel. Isso se deu pelo fato de que não havia professores suficientes para atuar nas escolas que agora seriam públicas.  

Enquanto que em algumas colônias espanholas já existiam universidades desde 1538, a primeira universidade brasileira veio surgir somente em 1934, em São Paulo.

          Após a proclamação da república, houve inúmeras tentativas de reformas na educação brasileira, de forma que a educação é tal como vemos hoje. Entretanto, a educação não é hoje um processo final, acabado. Ela ainda sofre rupturas e mudanças a todo o momento, está em constante processo de evolução.

2.2 – Entrevistas com professores com ampla experiência profissional

Primeira entrevistada: Huxlenne Silva Soares
1. Qual universidade você se formou ?
Universidade de Brasília - UnB

2. Por que você escolheu essa área para atuar? Em busca de alternativas variáveis de educação e sua atuação no campo escolar.

3. O que você acha que poderá mudar ao longo do tempo na sua área? A didática trabalhada em sala de aula e a relação professor-aluno.

4. Você acha que as mudanças que já ocorreram na sua profissão foram positivas? Por quê? Parcialmente sim, pois ainda há resquícios de profissionais que não permitem adotar novos métodos trabalho, contudo convivo com professores e pedagogos que lutam e buscam por uma mudança educacional.

5. No mercado de trabalho, você acha que a sua profissão é valorizada?  Por quê? 

Não. É a profissão base de formação para cada ser, é o que contribui em seu  processo de aprendizagem e desenvolvimento, porém os próprios alunos não reconhecem isso e o Estado não valoriza e/ou não dá suporte financeiro suficiente para sua profissão, como também, a própria sociedade atualmente dita o discurso ideológico de que os bons profissionais são aqueles da área da saúde ou do direito por exemplo desvalorizando assim os professores e pedagogos.

6. Como foi a sua primeira experiência profissional na sua área? Foi bastante significativa e positiva, pois pude colocar em prática os estudos teóricos realizados e construir essa ponte entre a teoria e prática pedagógica.
7. Como você pretende contribuir para a sua profissão?Trabalhando com a inclusão de surdos nas salas de aula.

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