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Por:   •  13/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  3.049 Palavras (13 Páginas)  •  161 Visualizações

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EJA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

                                                               

EJA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

                                                                                                         

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1.INTRODUÇÃO        

2. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM OLHAR NA HISTÓRIA E NA POLÍTICA        

3.A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA GESTÃO ESCOLAR        

4.PAPEL DOS GESTOR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS        

5.CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

1.INTRODUÇÃO

A pesquisa a seguir tem como objetivo principal o estudo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), investigando as práticas pedagógicas utilizadas pelo gestor na Educação de Jovens e Adultos, a fim de verificar sua adequação ao contexto dos alunos.

A educação de adultos compreende a educação formal e permanente, a educação não formal e toda a gama de oportunidades de educação informal e ocasional existentes em uma sociedade educativa e multicultural, na qual se reconhecem os enfoques teóricos baseados na prática. (Art. 3º da Declaração de Hamburgo sobre Educação de Adultos/1997).

Buscam-se há anos novas metodologias e práticas educativas adequadas à realidade dos alunos, considerando o seu nível sócio-econômico e cultural.

Essa pesquisa contribuirá para um repensar do gestor, que atualmente atua na Educação de Jovens e Adultos, com o objetivo de levar o gestor a uma reflexão sobre a sua prática pedagógica, para que possa auxiliar na formação de jovens e adultos conscientes de seu papel na sociedade em que vivemos.

Ai de nós, educadores

Se deixarmos de sonhar sonhos possíveis.

(Paulo Freire)

 

2. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UM OLHAR NA HISTÓRIA E NA POLÍTICA

Quando hoje nos referimos ao conceito de Educação que visa ao jovem e ao adulto que não detém Educação Básica por completo, precisamos remeter-nos à História da Educação, caso contrário esse conceito fica sem referências, descontextualizado, solto num vácuo inexplicável.

Essa vertente de educação não surgiu agora, do nada; pelo contrário vem tomando corpo ao longo do tempo e em diversas fases, merecendo denominações diferenciadas. Já foi chamada de madureza, de Supletivo e a partir da Lei 9394/96, de educação de Jovens e Adultos. Até a vigência da atual LDB, a referência que se fazia era Educação de Adultos.

 Cada denominação traz a marca do momento histórico que se vivia, a visão de mundo correspondente, assim, como subjacente está o entendimento feito sobre a Educação necessária para cada momento.

Para efeito didático, vamos optar por uma narração cronológica das fases mais significativas em relação à EJA, fazendo a ressalva de que o movimento histórico real não é linear e a compreensão das políticas implementada, ou mesmo de suas ausências, está contingenciada a um todo.

Parte desse todo envolve as perspectivas econômicas, políticas e sociais que determinam toda uma maneira de ser de uma nação. Nação que forma um determinado país, em particular o nosso Brasil, que igualmente com os demais e, especificamente com os considerados mais desenvolvidos.

Se existe um marco histórico ao qual podemos nos referir como sendo uma tomada de posição por parte do Estado em relação à Educação para aqueles que não possuem escolaridade completa, este marco é o fim da 2ª Guerra Mundial, em que a idéia de reconstrução mundial e retomada do desenvolvimento econômico passou a permear o pensamento das várias nações.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, UNESCO, vai destacar o papel da Educação e, em especial, a de adultos, como aspecto fundamental para o desenvolvimento econômico das nações periféricas.

Ocorria no Brasil para esse segmento da população adulta, em termos de Educação ocorria à expressão madureza.

A expressão MADUREZA já existia desde antes da República, mais precisamente no final do século XIX. Foi trazida do sistema educacional alemão, em que o aluno ao terminar seu ginásio, deveria prestar um exame para comprovar sua maturidade intelectual para realizar seus estudos superiores.

Entrou no Brasil com a mesma finalidade, visto que como se sabe, o sistema educacional começou primeiro criando os cursos superiores, para só então dedicar atenção à educação pública para as etapas anteriores.

Para se entender essa inversão, basta verificar que tipo de sociedade o país apresentava. Com o tempo, a expressão Madureza foi perdendo essa concepção, mas ainda se identificava com a realização do exame. A constituição de 1934 refletia a legislação de 1935 a qual facultava requerer exames de madureza para aqueles que assim o desejassem, reconhecendo que o número de cursos noturnos de ensino secundário não era suficiente.

Com a instrução elementar ficava a cargo dos Estados, para os adultos, vamos encontrar mais na cidade de São Paulo ao interior do estado, Cursos Populares Noturnos. E ainda, ficavam a cargo da iniciativa privada, os cursos secundários. Portanto, por muito tempo, muitos não estudaram porque não havia escola pública em número suficiente. É uma importante reflexão a se fazer.

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