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Projeto de Aprendizagem no Ensino (PANE)

Por:   •  22/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.107 Palavras (17 Páginas)  •  237 Visualizações

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Projeto de Aprendizagem no Ensino (PANE)

 

Métodos de ensino e o papel do professor em sala de aulas

Grupo: Isaque de Souza Silva, 160021821 e Lucas oliveira -190033380

Metodologias inovadoras em contraste com a realidade da educação brasileira

 

Uma metodologia de ensino é uma espécie de método que o professor se utiliza para guiar as suas aulas. Nem sempre o mesmo método funciona para toda a turma, por todo o período letivo e para os próximos anos. Existem alunos diferentes que exigem estratégias diferentes para lidar melhor com eles, fora que o que funcionou antes não é certo que funcionará amanhã. Por isso, o professor deve ficar atento às demandas da sua classe e como ele pode reger melhor as suas turmas. No Brasil, cada escola tem uma certa autonomia devido à sua gestão democrática. Essa gestão leva em conta a participação de professores, gestores, a comunidade escolar e outros atores na criação do seu PPP, o Plano Político Pedagógico.

 Embora tenha de seguir as orientações do PNE, ele é bem flexível na forma de como será sua execução, dando assim uma gama de possibilidade nas mãos dos docentes. Atualmente existem uma boa variedade de metodologias de aula, sejam elas pensadas para o momento próprio em que vivemos atualmente, com um mundo cheio de mudanças, sejam influenciadas por teorias do desenvolvimento e da aprendizagem. Existe o método clássico do fala e escuta passiva, onde apenas o professor é indivíduo ativo. Já no método construtivista, o objeto da atenção dos professores é o aluno, e a ele é dado uma autonomia quase suprema. Para além do ensino tradicional, existem os chamados métodos ativos, que vêm trazer diferentes concepções de ensino e aprendizagem que possam melhorar a qualidade da educação.  

Pensadas por diferentes mentes e em épocas e contextos distintos, temos os métodos de trabalho individual Montessori, Mackinda, plano Dalton; Os métodos de trabalho

individual/coletivo: sistema Winteka, Plano Howard; métodos de trabalho coletivo, etc. E para além desses, muitas metodologias se ancoram nas teorias pedagógicas de pensadores como Dewey, Skinner, Vygotsky, Piaget e Paulo freire. Vale ressaltar que a educação emancipadora de Paulo Freire se destacou das outras, que focavam o que acontecia no ambiente escolar, por tentar tornar o indivíduo crítico e ativo, visando não só o verdadeiro aprendizado, mas a mudança da sociedade por meio desses educandos transformados, como nos elenca MANFREDI. Aprofundaremos a seguir, a para contextualizar, como era a

educação nos séculos passados.  

 

Introdução

A escola nos séculos XIX, XX e XXI.  

O século XIX carrega consigo a marca de “transição – passagem”, em que no contexto brasileiro é caracterizado como “período das trevas” e visto como um tempo, em que as ideias estão estranhamente, fora de lugar. Neste, as províncias vinham discutindo demasiadamente a necessidade de escolarização da população, vulgo, acesso do povo. Contudo, vivencia-se a relativização do papel do Estado. Assim, a presença Estatal não era apenas pequena e pulverizada, como também perniciosa ao ramo da instrução. De tal modo, também foi lenta a centralidade do papel da instituição escolar na formação das novas gerações, em que, a escola teve que inventar e produzir o seu próprio lugar, e o fez em íntimo diálogo com outras esferas e instituições da vida social.(FILHO,Luciano Mendes)

Esse modelo de educação escolar se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, nas escolas tradicionais, a figura-chave é o professor, que é portador dos conhecimentos e tem a função de repassá-los aos alunos, que os adquirem de maneira cumulativa frequentando uma instituição escolar. A exposição e a interpretação dos conhecimentos são sempre realizadas pelo professor; os alunos devem exercitar o que foi aprendido, repetindo e memorizando fórmulas e conceitos. Um dos precursores desse método é a escola tradicional é o modelo mais comum nas escolas públicas e particulares brasileiras nos dias atuais, esse formato surgiu na Europa.

Em meados do século XIX e XX o modelo hierarquizado e autoritário de educação que

caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses educadores passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem.

Os educadores e gestores escolares que não acompanharam as mudanças provocadas pelos avanços tecnológicos ainda estão presentes. A antiga forma de se fazer as coisas, que deu certo durante décadas, não consegue mais ser comportada pela educação do século XXI. A realidade ergue-se implacável, e a necessidade de um novo olhar sobre o ensino fica bem evidente quando observamos dados estatísticos. A evasão escolar é um grave problema para o país. Ela tem como principal causa a falta de interesse dos alunos, que é responsável por muitos casos de desinteresse pelo o estudo. E se os estudantes estão perdendo o entusiasmo pelo que é ensinado, esse é um forte indício de que algo está errado como também casos de indisciplina dentro da sala de aula.  

Qualquer pessoa ligada às práticas escolares contemporâneas, seja como educador, seja como educando, ou público mais geral (pais, comunidade etc), consegue ter uma razoável clareza quanto àquilo que nos acostumamos a reconhecer como a "crise da educação". Sabemos todos diagnosticar sua presença, mas não sabemos direito sua extensão nem suas razões exatas. De qualquer modo, o indício mais evidente dessa "crise" é que boa parte da população de crianças que ingressam nas escolas não consegue concluir satisfatoriamente sua jornada escolar de oito anos mínimos e obrigatórios; processo este que se convencionou nomear como "fracasso escolar", e que pode ser constatado no simples fato de que um considerável número das pessoas à nossa volta, egressos do contexto escolar, parece ter uma história de inadequação ou insucesso para contar. Este certamente é o maior problema enfrentado pela escola brasileira nos dias de hoje, e que dá ao Brasil um lugar bastante desconcertante quando

em comparação com os outros países.(AQUINO, A INDISCIPLINA)

Uma herança retrógrada num país continental

Apesar de toda a sorte das correntes pedagógicas e suas teorias, a educação brasileira ainda se apoia no ensino tradicional: aulas expositivas, pouca participação, exercícios e avaliação.

Uma herança tecnicista dos anos 70, embebida pela teoria taylorista de otimização do trabalho e por um mercado de trabalho carente de empregados em suas linhas de montagem. Foge o propósito deste PANE falar sobre a história da educação no Brasil, mas é importante salientar que educar os cidadãos nunca foi a prioridade da monarquia ou do império. ‘’O que começou com a vinda da família real portuguesa ao Brasil era destinado aos ricos e à elite ‘’(LIBÂNEO). Nos séculos seguintes, tivemos uma educação moldada para suprir os campos, depois, higienista, passando para o modelo tecnicista. Mesmo o movimento escolanovista, com suas propostas, nunca chegou a uma real implementação que pudesse gerar efeitos.

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