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Projeto infantil

Por:   •  28/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.196 Palavras (9 Páginas)  •  1.085 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

SIMONE PEREIRA DA SILVA MONTECHIEZE– RA: 1233678
MARIANA VASQUES CHAGAS DOS SANTOS – RA:1235759









PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGOGICAS
As correntes pedagógicas da educação infantil e a profissionalização docente no contexto da atualidade que são fundamentais para a formação dos pedagogos.







CANDIDO MOTA - SP
2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................03
2 PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................04
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................09
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................10


























INTRODUÇÃO

A prática pedagógica na Educação Infantil visa o desenvolvimento integral da criança, focadas nas linguagens, na expressão, no espaço do brincar, na apropriação interdisciplinar de conhecimentos, pois cada dia é recorrente os estudos que apontam à importância do desenvolvimento da criança.
O objetivo deste trabalho é de vivenciar as práticas pedagógicas, as modificações relevantes sofridas no decorrer do tempo.
A presente Produção de Aprendizagem é de suma importância no processo de ensino – aprendizagem assim construindo conhecimento para enriquecer nossas práticas que são transformadas ao longo dos tempos.
Para a referente Produção de Aprendizagem, usou – se de meios tecnológicos, para a realização de pesquisas, estudos bibliográficos e práticas vivenciadas.
Para este trabalho interdisciplinar cursamos as disciplinas de Educação Infantil Fundamentos; Educação Infantil: Metodologia / Procedimento; Ludicidade; Metodologia do Ensino da Literatura Infanto Juvenil; Metodologia para Temas Transversais e Pesquisa e Prática Profissional: Educação Infantil.
Abordaremos os principais pontos históricos na Educação Infantil, as funções de educar e cuidar, a importância da brincadeira e uma breve apresentação dos Temas Transversais.
Estas atividades nos proporcionaram um melhor entendimento sobre o universo da Educação Infantil, nos colocando que o ato de educar se torna mais primordial em se tratando de seres que aparentemente tão indefesos, mas que a convivência nos mostra indivíduos capazes de ir além dos limites, até onde sua imaginação as levar, adquirimos múltiplos conhecimentos que nos fará necessário para nossa prática Docente após nossa formação.






2 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA INFANTIL

Por muito tempo a família era a única responsável pelos cuidados com a criança, sendo o papel da mãe o de cuidar dos mesmos, pois não trabalhava fora de casa. Com a conquista de uma nova posição, a mulher passou os cuidados das crianças para terceiros, surgindo assim às primeiras organizações formais para o atendimento á crianças fora das famílias.
No Brasil essas organizações surgem para atender crianças de baixa renda e para combater os altos índices de mortalidade infantil. De 1890 a 1930 criou – se o Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Brasil, no Rio de Janeiro com o objetivo de atender menores de oito anos, dando assistência à saúde, boas condições de vida e também surgiram as maternidades, creches e jardins de infância.
Após as mulheres estarem regulamentadas em seus empregos, sentiu-se a necessidade de serem instaladas um espaço para as mães amamentar e assim surgiram as creches e salas de amamentação, isso após reivindicações das operárias por não ter onde deixar as crianças, com tudo isso o estado assume algumas responsabilidades, mas dividindo custos com setores particulares.
Considerando que as crianças têm direitos de estarem bem cuidadas na ausência dos pais, também não esquecendo que todas precisam ter uma infância em permanente construção.
Para a RCNEI “A promoção do crescimento e do desenvolvimento saudável das crianças nas instituições estão baseadas no desenvolvimento de todas as atitudes e procedimentos que atendem as necessidades de cada um “(...), (BRASIL, 1998, p. 50 e 51), nessas perspectivas consideramos o afeto, alimentação, segurança e integridade corporal, psíquica durante o período os quais a criança permanece na instituição, pois o que importa é que todas as crianças sejam atendidas em todos os aspectos, com uma infância bem estruturada é que se tornam adultos bem informados e responsáveis.
O conceito de cuidar esteve por muito tempo centrado na Educação Infantil, sendo associado ao trabalho de satisfazer as necessidades primárias de alimentação, higiene e saúde das crianças.
Portanto com a Constituição Federal de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 deram um novo caráter ao atendimento, passando a assumir outro papel educacional, o de educar. Com essa mudança a Educação Infantil teve necessidade de rever a sua proposta pedagógica centrada na criança e no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
Nesse sentido cuidar e educar estão associados entre si, pois a criança depende de aprendizagens realizadas através das interações estabelecidas com o outro, as quais os influenciam e potencializam seu desenvolvimento individual e a construção de um saber cultural.
Assim educar significa “propiciar ações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir com o desenvolvimento e capacidades infantis e o acesso aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural”. (RCNEI, 1998).
Cuidar compreende cuidados relacionais, com os aspectos biológicos e com a saúde, nesse contexto educar e cuidar na creche está associado às ações de alimentação, higiene, cuidados básicos de saúde, afeto, atenção, proteção e segurança despertando a curiosidade e a imaginação. Na Pré – Escola voltada ao desenvolvimento da autonomia, da identidade e cultural ampliando os conhecimentos.
Portanto “o processo pedagógico deve considerar as crianças em sua totalidade, observando suas especificidades e diferenças entre ambos e suas formas privilegiada de conhecer o mundo por meio do brincar”. (MEC 2006).
Sabendo que toda criança tem o direito de brincar e que o brincar deve estar presente em toda fase de desenvolvimento e aprendizagem para elas, pois possibilita vantagens sociais, cognitivas e afetivas.
Nessa perspectiva na fala de Kishimoto a brincadeira é apontada como uma atividade espontânea da criança, sozinha ou em grupo. Ela constrói uma ponte entre a fantasia e a realidade e assim levando a lidar com dificuldades psicológicas, pois o lúdico utilizado como recurso pedagógico direcionado ao desenvolvimento e aprendizagem pode ter o sentido de encorajar as crianças e tomar consciência dos conhecimentos sociais que são desenvolvidos durante o jogo podendo as ajudar na compreensão positiva da sociedade e na aquisição de habilidades.
A brincadeira ainda ajuda a reforçar um espaço na relação terapêutica que permite usa-lo como instrumento diagnóstico por que em um olhar é possível compreender o modo de relacionamento da criança.
Ao se trabalhar com o lúdico como recurso pedagógico, pode se observar o quanto a experiência escolar tem influência na imagem que a criança tem de si mesma.
Incluir a brincadeira no contexto educativo possibilita ao professor fazer um diagnóstico do comportamento e em que nível de desenvolvimento ele se encontra. Desse ponto de vista
 entendemos que o jogo possibilita estudar o comportamento infantil.
A propósito, Kishimoto, concebe o brincar como forma de desenvolver
 pessoal a autonomia das crianças que requer um uso livre de brinquedos e materiais que permitam a expressão dos projetos criados pelas crianças. Sendo assim pensar na atividade lúdica apresenta inúmeras possibilidades no que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem.
Sabemos que o uso dos estímulos constitui um aspecto importante para a capacidade humana que se manifesta na infância principalmente nos primeiros anos de vida, para Vygotsky é a linguagem que ajuda a criança direcionar o pensamento é importante que ela tenha estímulos, para alimentar seus pensamentos e sua imaginação.
Para isso devemos estimular a criança desde pequena com espaço rico de objetos para que possam manipular relacionar, experimentar e exercitar com eles as habilidades, capacidades e aptidões da criança.
Por isso uma maneira de se trabalhar com estímulos é a leitura, pois a leitura é algo mágico como processo de descoberta de universo desconhecido e maravilhoso. Neste sentido a criança que cresce ouvindo historia infantil, desenvolve o imaginário se tornando pouco a pouco um leitor com habilidades.
A criança toma consciência no mundo ao seu redor, com isso devemos empregar atividades lúdicas para estimular o gosto pela leitura. Uma boa maneira é organizar o espaço com livros adequados, almofadas pelo chão, com o objetivo de fazer com que as crianças se sintam bem, para que a professora possa realizar suas atividades alcançando os objetivos desejados, com um pequeno grupo de crianças em um local pequeno e aconchegante este pode ser dentro da biblioteca ou sala de aula, onde sozinhas possam manusear os livros e outros objetos sugeridos nesta faixa etária.
A literatura na educação infantil é importante, pois permite a criança se inserir no mundo simbólico, pois elas se colocam no lugar dos personagens sendo uma forma de fazer com que viagem a outros mundos imaginários.
Pois segundo Regina Zilberman citada em nosso material didático a leitura infantil é levada a realizar sua função formadora que não se confunde com uma missão pedagógica.   
Para o melhor desenvolvimento das crianças é necessário ter tempo e espaço físico que favoreçam as condições educativas, estimuladoras de suas capacidades e potencialidades, ou seja, as formas como os materiais estão dispostos e organizados influenciam o ensino e a aprendizagem e ajudam na construção da autonomia, da estabilidade e da segurança emocional da criança, para uma melhor identidade, onde ela se sinta protegida e esteja agrupada em um universo estável conhecido e acolhedor.
É importante que a sala de aula seja um lugar motivador em que se acolham as diferentes formas de ser e agir, contemplados nos projetos de trabalhos, nos quais as crianças vivenciam suas experiências e descobertas.
Um espaço amplo favorece o desenvolvimento da autonomia da criança dando a oportunidade de manifestar seus desejos, tocar, sentir, emitir e escutar sons e palavras possibilitando diferentes aprendizagens exigindo que a criança escolha e desenvolva sua capacidade crítica.
O desenvolvimento de artes visuais e música são exemplos de atividades que movimentam o corpo sendo essencial nesta etapa de 0 a 6 anos de idade, proporcionando cuidados que desenvolvam as capacidades infantis contribuindo ao acesso da realidade social e cultural, o papel do professor é o de desafiar as potencialidades de seus alunos para a ampliação dos conhecimentos.
A construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental. Pensando assim foram adotadas como Temas Transversais as questões da Ética, da Pluralidade Cultural, do Meio Ambiente, da Saúde e da Orientação Sexual. Os Temas Transversais não são uma nova disciplina, mas sim com objetivos e conteúdos que devem ser incorporados ao trabalho educativo da escola.
O trabalho com o tema Meio Ambiente, por exemplo, é o de contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.
Para isso a escola deve propor a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos, devem aprender na escola gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes.
Mas a importância de se preservar o meio ambiente vem de cada um, devemos saber o que é melhor para si e o meio em que vivemos, sendo responsável por nossos atos, pensando de maneira às quais integre a todos com bons gestos.
Em escolas podem ser abordadas várias ações que mobilize os alunos em prol da preservação ao meio ambiente, por exemplo, distribuição e plantio de mudas de arvores nativas, podendo formar um bosque no pátio da escola, conscientizá-los também sobre a escassez da água, ajudando-os a aproveitar sem desperdício, alertar sobre a importância da reciclagem do lixo ou ainda sobre o aquecimento global.
Gore, citado em nosso material didático, afirma que apesar da gravidade dos problemas que ameaçam nosso planeta, não podemos acreditar que não há o que fazer, mas lembrar que existem tarefas que nós cidadãos podemos realizar para contribuir para as soluções dos problemas globais.
Uma frase citada em nosso livro didático nos leva a refletir e nos ajudar que diz; “O que foi socialmente construído pode ser socialmente transformado; um outro mundo é possível; precisamos chegar lá juntos e, sobretudo, em tempo”.










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