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Práticas Educacionais

Por:   •  19/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.106 Palavras (9 Páginas)  •  212 Visualizações

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Práticas educacionais


INTRODUÇÃO

Repensar a educação além dos muros escolares, vem de encontro com as necessidades da sociedade atual. Esta educação que foge dos padrões é cerceada por inúmeros fatores que tem alavancado ela a um status de grande importância, pois tem deixado de ser centralizada na instituição escolar e passa a ampliar os horizontes no âmbito educacional.

Visualizar estes novos horizontes, passa a ser fundamental para os alunos de Pedagogia, pois amplia seu foco de atuação, possibilitando novas oportunidades após o término da graduação.

O planejamento, a orientação, a coordenação, estão diretamente ligados ao trabalho do pedagogo em espaços não escolares. Estas ações garantem a estes profissionais um posicionamento no papel de ensinar em outros ambientes, desencadeando assim, desenvolvimento de um trabalho consistente em grupos de pessoas para que estas atinjam um objetivo comum a todos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394 de 1996 delega de forma facultativa às Instituições de Ensino Superior a organização de projetos acadêmicos do curso de Pedagogia primando pela articulação entre as abordagens da docência e da gestão do trabalho pedagógico desenvolvidos em espaços de educação formal e não formal, mas também oferecer disciplinas alternativas e núcleos temáticos que busquem abranger conhecimentos relativos à reflexão crítica sobre educação, escola e sociedade com estudos sobre a relação entre educação e trabalho, como afirma MARON (2003). Nesta afirmação é evidenciado pelas Leis educacionais, a propostas de alavancar a educação para fora dos muros da escola.

Este texto tem como finalidade abranger não só a importância da educação formal nas escolas, mas também observar as possibilidades de atuação do pedagogo em outras instituições, tais como: empresas, hospitais, Organizações não Governamentais, etc.


DESENVOLVIMENTO

De acordo com Libâneo (2001, p.3), Em várias esferas da prática social, mediante as modalidades de educação informais, não-formais e formais, é ampliada a produção e disseminação de saberes e modos de ação (conhecimentos, conceitos, habilidades, hábitos, procedimentos, crenças, atitudes), levando a práticas pedagógicas.  Com essa afirmação, temos um conceito norteador para a prática pedagoga nas mais diferentes facetas educacionais na atualidade.

O ator ainda afirma que:

A Pedagogia como campo de estudos específicos vive, hoje, no Brasil, um grande paradoxo. Por um lado, está em alta na sociedade. Nos meios profissionais, políticos, universitários, sindicais, empresariais, nos meios de comunicação, nos movimentos da sociedade civil, verificamos uma redescoberta da Pedagogia. (LIBÂNEO, 2001, p.3)

Atualmente, é possível observar que a pedagogia tem tomado novas formas na sociedade civil em geral, possibilitando avanços em áreas que não se pensavam no fazer pedagógico, ou seja, é observável uma ampliação do campo de atuação do pedagogo  fora dos muros escolares.

Frison (2004) também confirma essa nova perspectiva educacional:

Na escola, na sociedade, na empresa, em espaços formais ou não formais, escolares ou não escolares, estamos constantemente aprendendo e ensinando. Assim, como não há forma única nem modelo exclusivo de educação, a escola não é o único em que ela acontece e, talvez, nem seja o mais importante. As transformações contemporâneas contribuíram para consolidar o entendimento da educação como fenômeno multifacetado, que ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob várias modalidades. (FRISON, 2004, p. 88).

Por ser uma propulsora de transformação da situação de miséria, tanto intelectual como econômica, política e social do povo, a educação promove acesso à sociedade daqueles que são tidos como excluídos. Quando a educação faz o seu papel, possibilita a transformação da sociedade mais justa e igualitária.  

Para que a educação possa atingir os seus objetivos em meio a sociedade, ela tem sofrido mudanças em seu conceito, pois deixa de ser restrita ao processo ensino-aprendizagem em espaços escolares formais, ou seja, ela tem se transportado também para fora do espaço escolar abrangendo diferentes segmentos como:  ONGs, trabalho, sindicatos, hospitais, clubes, família, igreja, etc.

Como essa nova possibilidade de atuação, acarreta a necessidade e de transformação do profissional diretamente envolvido com a educação: o pedagogo. Este profissional precisa transformar-se para se adequar a esta nova realidade, tendo um posicionamento de acompanhar as mudanças que ocorrem socialmente.

Neste contexto, há uma grande diferença entre o profissional de hoje com o do século passado. Atualmente o pedagogo está sendo inserido em um mercado de trabalho mais amplo e diversificado possível, pois a sociedade atual exige cada vez amis profissionais capacitados e treinados para atuarem nas diversas áreas.

Verifica-se hoje, uma ação pedagógica múltipla na sociedade. O pedagógico perpassa toda a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais amplas da educação informal e não-formal (LIBÂNEO, 2002, p.28).

Muito além de somente propiciar a aprendizagem, o pedagogo gerencia outros fatores importantes para que os objetivos educacionais obtenham êxito , tais como: o espaço destinado à educação, os recursos, o planejamento, entre outros e, por este motivo, sua formação também deve observar todas as facetas que se envolvem em torno de tal profissional, inclusive dando subsídios que o auxilie na sua práxis educativa, como afirma Frisson:

O pedagogo gerencia muito mais do que aprendizagens, gerencia um espaço comum, o planejamento, a construção e a dinamização de projetos, de cursos, de materiais didáticos, as relações entre o grupo de alunos ou colaboradores. Isso significa que não basta possuir inúmeros conhecimentos teóricos sobre determinado assunto, é preciso saber mobilizá-los adequadamente. (FRISON, 2004, p. 89).

Com uma formação sistematizada e global voltada para a formação dos sujeitos, para a humanização e a emancipação do indivíduo, é possível ao pedagogo desenvolver seu papel de forma satisfatória, embora sabendo que as especificidades do local de trabalho sejam diferentes umas das outras, cabendo a ele observa-las e construir sua forma de trabalho que esteja intrinsecamente agregada aos objetos a serem atingidos diante a sua atuação.

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