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Reflexões sobre a pedagogia como campo de conhecimento prático

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Por:   •  27/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  321 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1.1 O QUE É PEDAGOGIA? 6

3 CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS 10

1 INTRODUÇÃO

Ah, quem dera poder voltar a ser criança! ...Quem não gostaria não é mesmo? A infância para mim é lembrada com alegrias, emoções e muitas saudades.

Neste memorial irei destacar algumas lembranças de brincadeiras e dos brinquedos que constituíram minha infância e que considero relevantes. Desde os tempos mais remotos, o homem já possuía uma imensa sabedoria. Sabia que a brincadeira era muito importante para o desenvolvimento integral do ser humano. A brincadeira continua presente em nossas vidas desde o nascimento até a fase adulta, é a forma mais agradável de expressarmos a liberdade e o prazer.

Sobre a educação por teorizar e sistematizar as práticas educativas produzidas historicamente na articulação dos diferentes saberes já descritos. E, “Na educação”, ao materializar-se nas práticas educativas que são fundantes para a articulação de todos os conhecimentos produzidos nas ações dos educadores, no âmago da atividade prática.

Assim, a pedagogia como campo de conhecimento prático, conjuga e são constituídas por essas diferentes formas e tipos de conhecimentos sob a mediação da ética e da política. É a partir dos princípios éticos e políticos que ocorre a seleção e a articulação dos saberes científicos, dos saberes da experiência, dos saberes do senso comum pedagógico, sob o primado da reflexão filosófica.

2 DESENVOLVIMENTO

Outubro-1987 data de meu nascimento, meus pais moravam em um sítio no interior de Mato Grosso do Sul. Fui criada em uma família nuclear, em que o pai aparece como figura forte e dominante, onde imperou o sentimento da moralização, a preocupação com o bem estar, a disciplina, a higiene e a saúde dos filhos. Somos sete irmãos, sendo eu a do meio. Meus pais proviam de poucos recursos, porém tinham cuidados até exagerados com o brincar, a educação e a saúde dos filhos. Lembro-me da preocupação, sofrimento e cuidados dos meus pais quando a minha irmã caçula teve problemas cardíacos.

Minha infância, até seis anos de idade, foi vivida na área rural, porém foi um tempo de grandes descobertas, de brincar, construir, destruir, inventar, viver na imaginação e com algumas aventuras também. Vivi momentos felizes, com as brincadeiras aos arredores da nossa casa brincando com minhas irmãs e duas irmãs japonesinhas, filhas de um casal amigos dos meus pais, que moravam no mesmo sítio numa casa ao lado da nossa.

Meus pais trabalhavam na lavoura e eu juntamente com minhas irmãs brincava embaixo de arvores próximo ao local que eles executavam os trabalhos, em meio à plantação de milhos com “bonequinhas de espigas de milho”, brincávamos de fazendinha com cavalos de pau, animaizinhos confeccionados com alguns legumes e frutas que encontrávamos.

Embora meus pais trabalhassem muito, tive uma família sempre reunida e lembro que meu pai era um excelente contador de “causos”, suas estórias eram ricas de imaginação e surpresas. A magia de suas histórias prendia a minha atenção por horas e estes momentos tiveram em minha formação profundas marcas positivas, ele sempre contava algumas estórias para os filhos.

Durante minha infância meus pais me proporcionaram muitas alegrias, principalmente quando íamos passear à casa de meus avós e tios que moravam em cidades próximas. Estes passeios aconteciam em finais de ano – Natal e Ano Novo e foi em um desses natais que ganhei minha primeira boneca. Lembro-me que era uma boneca bem simples, era pequena, inteira de plástico, carequinha, “não mexiam os braços nem as pernas”, e tinha um vestido rosa e sapatinhos brancos, enfim... Era uma boneca e isso foi importante para mim. Nessas festas de finais de ano encontrávamos, primos, primas, tios e tias da mesma faixa etária e brincávamos bastante de esconde-esconde, amarelinha, brincadeiras de casinha com nossas bonecas e pular corda era a nossa brincadeira preferida.

Julho de 1990 minha família se mudou para uma pequena cidade no interior de Mato Grosso do sul, na cidade de Ponta Porã. Não tínhamos televisão nesta época, tive poucos brinquedos “industrializados”, porém meu pai sempre inventava um brinquedinho e alguma coisa para eu brincar. Lembro que meu pai fez um balanço com cordas na área da nova casa e juntamente com minhas irmãs, divertíamos muito. Uma vez derrubei minha irmã menor do balanço ela ficou por alguns instantes desacordados e tive medo de apanhar. As brincadeiras eram sempre no quintal de casa, logo após vieram às brincadeiras de rua em frente de casa. Pulávamos corda, brincávamos de esconde-esconde, amarelinha e queimada. Apanhei uma única vez de meu pai, pois deixei minha irmã menor dormindo sozinha trancada em casa e fui brincar na rua com outras crianças, ela acordou sozinha e chorou muito.

Março de 1993 iniciava-se minha escolarização na primeira série primária, hoje denominada de 2º ano do ciclo I da Educação Fundamental, no Grupo Escolar Profº Antonio Teixeira. Morávamos ao lado desta escola.

Continuei brincando muito, porém sempre fui uma boa aluna e nunca reprovei na escola, lembro-me que até doze anos de idade ainda brincava de casinha, de queimada na rua, de escolinha e pulava corda em frente de casa com minhas irmãs, algumas coleguinhas de escola e as crianças da vizinhança. Estudei nesta escola o antigo primário e o Ginasial, hoje denominado de Ensino fundamental completo.

Apesar de ter vivido uma parte da infância em época e local de escassos recursos, posso afirmar que tive uma infância feliz. Vivenciei um período de liberdade para brincar e brinquei bastante!

Atualmente estou cursando Pedagogia, e trabalho como entrevistadora do cad’único na secretaria de assistência social.

2.1 O QUE É EDUCAÇÃO?

Quando falamos de educação logo nos chega à imagem da escola, mas os antropólogos ao se referirem sobre o assunto pouco querem falar de processos formalizados de ensino. Estes estudiosos identificam processos sociais de aprendizagem onde não existe ainda nenhuma situação propriamente escolar de transferência do saber. As pessoas convivem umas com as outras e o saber flui, pelos atos de quem sabe e faz para quem não sabe

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