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Reformas da Instrução Pública

Por:   •  16/6/2018  •  Dissertação  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  709 Visualizações

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Fernanda Nunes Leles











Dissertação
















BELO HORIZONTE
2018            

Fernanda Nunes Leles








Dissertação















Trabalho de História da Educação, NFIIC,
do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual
De Minas Gerais, da Faculdade de Educação, campus de
Belo Horizonte

Professora: Ana Paula Andrade












BELO HORIZONTE
2018


Dissertação

500 Anos de Educação no Brasil:
Eliane Marta Teixeira Lopes, Luciano Mendes Faria Filho e Cynthia Greive Veiga (organizadores) - Belo Horizonte 2000.

Capítulo: Reformas da Instrução Pública, de Marta Maria Chagas de Carvalho.




          Esse capítulo, do livro 500 anos de Educação no Brasil, é dividido em quatro partes que são apresentados na seguinte ordem: “Modelo Escolar Paulista e Analfabetismo, “Crise Oligárquica, Entusiasmo pela Educação e Reforma da Escola”, “A Arma Perigosa do Alfabeto e o Poder Civilizador da Escola” e “A Escola Única como Escola de Trabalho”.
         Na primeira parte, Marta Maria, traz a proclamação da República, como ponto de partida dos governantes de São Paulo para a implantação de um sistema de ensino modelar, colocando a escola Paulista, assim, estrategicamente em posição de um símbolo do progresso que essa nova República instaurava ali. Nessa prática pedagógica o aprender era centrado na visibilidade e na imitabilidade, procedimentos de vigilância e orientação, da Inspeção, produziam a uniformização, que o modelo de ensino pretendia propagar. Segundo Caetano de Campos, o “reformador”, os ingredientes que garantiam o sucesso da sua reforma seriam: mestres formados no exterior, moderno material escolar importado, prédio apropriado e “criação de bons moldes” de ensino.
         O sistema de ensino público Paulista, se organiza nas duas primeiras décadas republicanas. O Grupo Escolar é a instituição que condensa a modernidade pedagógica pretendida e o “método intuitivo” a peça central da institucionalização do sistema de educação modelar. É no início da década de 1920, que esse modelo Paulista entra em crise, por conta de motivações políticas, sociais e econômicas que, contribuíram para o chamado “entusiasmo pela educação”. Surge então, uma nova lógica, onde era preciso erradicar o analfabetismo, pois este, era sinal da inaptidão do país para o progresso. Nessa lógica a alfabetização aparece como uma “questão nacional por excelência”, a reforma então reduz a escolaridade primária obrigatória de quatro para dois anos, sintetizando em uma fórmula (do ensino intuitivo), que condensasse a educação básica, e estendesse a toda população do estado.
         Em seguida, Marta, trata sobre a Crise Oligárquica, que acabou por trazer as populações de volta á cena política. Com o desdobramento das mobilizações que surgiram, setores intelectuais se articularam em torno da propaganda da educação e de iniciativas de reformas educacionais nos estados, produzindo o que Jorge Nagle, chamou de “entusiasmo pela educação”. Surge o lema “representação e justiça”, vindo de uma nova elite urbana, interessada em estruturar mecanismos de controle das populações pobres no espaço da cidade.
         Na terceira parte, a autora traz a Reforma de Lourenço Filho, que foi enviado do Ceará a São Paulo, em 1922, como técnico capaz de empreender a reforma do sistema de ensino Cearense. Inicialmente, Lourenço, realiza um amplo inquérito sobre a situação educacional de São Paulo, e sua estratégia privilegia promover uma mudança na mentalidade do professorado, pretendia implantar a compreensão de que a escola não mais devia limitar-se a ensinar a ler, escrever e contar.
         Por último, a autora traz que, essas revisões das finalidades sociais da escola e de seu potencial transformador, vinha sendo empreendida pelos educadores brasileiros através dos contatos que mantinham com o estrangeiro, contatos que alimentaram um novo credo pedagógico, que sobretudo, aposta no poder de transformação social.



Referência Bibliográfica: 
500 Anos de Educação no Brasil: Eliane Marta Teixeira Lopes, Luciano Mendes Faria Filho e Cynthia Greive Veiga (organizadores) - Belo Horizonte 2000.



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