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Relatorio Atividade Complementar UNIP

Por:   •  28/4/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.965 Palavras (8 Páginas)  •  1.908 Visualizações

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1º Encontro – 04/03/2017

O aluno Mauro, que está no 3 ano do curso de pedagogia,  participante do projeto desde 2014, nos explicou um pouco sobre o projeto. Mostrou-nos os brinquedos, o armário onde ficam alguns jogos e os portfólios das crianças acompanhadas em 2016. Esse armário apenas os universitários e a Professora Sônia terão acesso.

Então a Prof.ª Sônia chegou e apresentou o projeto

- Nos explicou que trabalharíamos com crianças com dificuldade de aprendizagem, que frequentam o 4/5 ano;

- Deixou clara a função de cada um na sala. Que os universitários mais velhos (que já haviam participado do projeto antes) iriam instruir as crianças, enquanto os novatos iriam apenas observar as crianças;

- Falou sobre o projeto desde sua criação, até hoje (nove anos de experiência);

- Explicou a responsabilidade que teremos em cuidar dessas crianças (mesmo que por um curto espaço de tempo), e que quando elas quiserem ir ao banheiro ou beber água, para nos tentarmos enrola-las. Se persistir, para nós irmos junto com elas, NUNCA deixar que elas saiam sozinhas;

- Deu exemplos para que pudéssemos entender como deve ser nosso comportamento nesse projeto (falou que não devemos fazer o aluno se sentir em uma sala de aula, pois o objetivo do projeto é ensinar de forma prazerosa);

- Ela também nos falou que não deveríamos falar com os pais dos alunos, pois não estamos prontos para tal responsabilidade;

- Nos orientou também para prestarmos muita atenção nas crianças, e que mau comportamento é sinal de que a crianças não está feliz/indo bem na escola;

- Finalizou com um texto sobre “Aprendizagem”, que mostra como aprendizagem vai muito além da escola;

Observações finais:

Senti que tanto a Professora, quanto os alunos mais velhos foram muito acolhedores e pacientes conosco.

 Eu, particularmente estava me sentindo meio tensa pela responsabilidade que teria que tomar, e pela minha falta de experiência. Mesmo cuidando do meu primo desde muito novo, isso seria diferente. Meus primeiros passos como “professora”.

2º Encontro – 11/03/2017

 Mais uma aula preparatória para a chegada das crianças. Os universitários presentes receberam mais algumas informações da Prof.ª Sônia.

 Ela nos lembrou que os novos no projeto seriam observadores, e os que já haviam participado seria os encarregados pelo auxílio dos alunos. Esses auxiliadores serão cinco: Neusa, Mauro, Clarissa, July e Gilmara. Que qualquer dúvida que tivermos poderíamos nos apoiar neles e na prof. Sônia, em questão da dinâmica e tratamento como as crianças. Ela nos deu bastante espaço e liberdade para expressar nossas dúvidas, desejos e preocupações.

 Não sabemos o número exato de crianças a vir, porém a prof. já nos informou que normalmente serão três crianças por grupo.

 Também nos foi entregue e explicado sobre o primeiro plano de aula, que seria do sábado dia 18/04, onde foi apresentado todas as atividades que faremos com as crianças nesse primeiro encontro.

Foi nos falado qual deve ser nosso objetivo em relação às atividades realizadas pelas crianças, e que elas deverão mostrar seu nível em:

  • Interesse e habilidade nos trabalhos;
  • Entendimento das orientações dadas;
  • Criatividade;
  • Competência de leitura e escrita;
  • Relacional criança/criança/estagiários.

A brincadeira de acolhida também já tinha sido estabelecida: jogo da memória, assim como a atividade, "par educativo", no qual a criança desenharia quem ensina e quem aprende na concepção dela.

Ela nos deixou alguns pontos também que devemos saber enquanto lidarmos com os alunos.

  • Nunca mudar de jogo sem guardar o anterior (isso faz parte da própria brincadeira);
  • Professor também tem que ser um pouco de ator;
  • Nós temos que ter postura (não sentar na mesa, delicadeza na hora de falar e ao mesmo tempo firme, planejamento, etc.);
  • Planejamento mostra intencionalidade;
  • Humilhação e punição não melhora a situação;
  • autoestima (eu - gostar/confiar): Me valoriza/ me considerar;
  • autoconceito: saber que sou capaz.

E por fim, fizemos a leitura do texto "Lidando com as dificuldades de aprendizagem", que fala como devemos nos comportar e agir diante de alguma dificuldade da criança, tanto na matemática quanto em português.

Observações Finais:

 Estava ansiosa pelo próximo sábado que seria o encontro com as crianças, imaginando como seria, o que eu erraria (porque sou humana e novata nessa área, era óbvio para mim que eu poderia errar), o que acertaria se seria difícil, se as crianças seriam acolhedoras e amorosas, ou se elas seriam tímidas e indiferentes, se elas me escutariam ou se me ignorariam, se eu seria capaz de passar para elas o desejo de aprender e a curiosidade pelo saber... Enfim... Estava muito apreensiva, porém esperançosa.

 Conversei com alguns universitários que me contaram histórias de outros anos, em como você se apega as crianças e começa a querer o melhor para elas. E que em todo o tempo de projeto eles só tiveram problemas com uma criança.

 Além das conversar sobre os anos passados, algumas universitárias que já são mães contaram como é o comportamento do próprio filho e o sistema de algumas escolas, que na minha opinião, parece meio bárbaro.

3º Encontro – 18/03/2017 (com as crianças)

 Cheguei às 08h45min, como a Professora tinha combinado conosco antes, e já havia duas crianças brincando de jogo da memória. Ester e Mariana, quarto ano, ambas frequentam a mesma escola. Dois universitários ficaram brincando e orientando a brincadeira com elas, eu estava muito acanhada para me aproximar, por isso fiquei apenas observando de longe.

 Conforme foram chegando os alunos e os universitários, iam ficando ao redor da roda, as crianças jogando e os universitários observando.

 Notei dois meninos que estavam acompanhados dos pais que não quiseram participar da brincadeira até que os pais deles fossem embora.

 Assim que a Prof.ª Sônia chegou, organizamos as cadeiras para as crianças sentarem de frente para ela, e assim ela começou as apresentações. Chamou os universitários para frente e pediu para que cada criança falasse seu nome, idade, ano que estava e que escola estudava.

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