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Relátorio de observação do segundo seminário de praticas educativas

Por:   •  28/7/2015  •  Seminário  •  1.313 Palavras (6 Páginas)  •  936 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ / Consórcio CEDERJ / UAD

Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

Disciplina: Segundo Seminário de Práticas Educativas

Aluno (a): Verônica Gonçalves Soares

Matrícula: 14112080165

Polo: Paracambi

Relatório de Observação.

No dia 28 de fevereiro de 2015, com inicio às 09h00min no polo de Paracambi participei do segundo seminário de práticas educativas com tema “teatro” coordenado pelo professor Luiz (Ludo). Vivenciei neste dia muita emoção, diversão e aprendizagem.

A nossa oficina foi dividida em dois momentos: No primeiro, trabalhamos exercícios que servem, ou melhor, nos prepara para atuar, encenar expressar nossos sentimentos.

O primeiro exercício, muito bem explicado pelo professor Ludo, foi um exercício de integralização, que tem como objetivo integrar os participantes, quebrando as barreiras da timidez. Este exercício foi extremamente importante, aos poucos as emoções foram surgindo. Tratava-se das apresentações através das respostas a algumas perguntas como: nome, idade, cor predileta, o que gosta de fazer, o que não gosta? Algo infeliz e algo feliz.

O segundo exercício também de integralização, nos arrancou muitas gargalhadas, um grupo bom, com a presença de muitas participantes e entre nós alguns homens, onde a intenção era que se formassem duplas onde umas contaria ao outras coisas sobre sua vida, após a conversa o professor nos convidou a “ser” o nosso amigo, ou seja, nos apresentarmos com as informações passadas por nós ao nosso colega. Essa foi a melhor parte, ver colegas se passando, interpretando homens e os homens interpretando as mulheres, superdivertido se ver na figura do outro, um excelente exercício de autoconhecimento.

No terceiro exercício trabalhamos a sensibilização. Trabalhar a sensibilização é permitir aos sentidos fazer uma ponte do interior com o mundo a nossa volta. Então, para que esses exercícios fossem bem executados foi preciso deixar nossos sentidos bem aflorados, não olhar apenas, ver, ampliando nossa visão periférica. Permitir que outros sentidos como o tato e a audição forneçam informações ao nosso inconsciente e através do silêncio e da nossa concentração alcancemos os objetivos propostos. Com todas essas informações, o professor fez com a turma alguns exercícios como:

  • Exercícios de percepção das coisas – um aluno se retira da sala e algumas coisas eram mudadas de lugar, retirada, escondida e o aluno ao voltar teria que perceber a mudança ocorrida.
  • Exercício de guia – com os alunos divididos em duplas um será o guia e o outro com os olhos fechados deverá seguir as orientações do seu guia apenas com o sentido do tato e através de sua concentração.            

Exercício de concentração – também com o grupo dividido em duplas, um de frente para o outro, um dos participantes tinha como objetivo desconcentrar seu parceiro enquanto o outro deveria estar totalmente concentrado falando a tabuada de nove. Outro exercício de concentração era também em dupla, onde um dos participantes tinha o objetivo de fazer seu parceiro perder a concentração e se render ao riso perdendo sua postura séria.

No quarto exercício trabalhamos com a concentração, exercícios que necessita de visão ampliada e da visão periférica. Para trabalharmos essa concentração propriamente dita o professor nos dividiu em duplas para trabalharmos o movimento do espelho. Esse exercício consiste em um ser o espelho e o outro a matriz, o participante que for o espelho deve ter a visão ampliada para perceber todos os movimentos do parceiro que é a matriz repetindo-o ao mesmo instante.                              

Infelizmente neste primeiro momento não tivemos tempo hábil para realizar os exercícios de liberação dos movimentos, pois a hora já estava esgotada e precisávamos de um intervalo para o almoço.

No segundo momento tivemos a oportunidade de por em prática os exercícios que realizamos anteriormente. O professor dividiu o grupo em grupos menores e esses grupos através da encenação iriam trabalhar com objetos imaginários, interpretando algumas situações do nosso cotidiano. O professor observaria e tentaria descobrir o assunto que cada grupo estava interpretando. O objeto imaginário usado por todos os grupos foram duas folhas de papel em branco e era necessário que a cena fosse completa com principio, meio e fim.

Tivemos um momento para ensaiarmos, dividir os personagens e partimos para as apresentações. Na primeira apresentação encenaríamos sem fala, ou seja, trabalharíamos com o teatro mudo. E assim começou as apresentações:

  • Na primeira apresentação o grupo apresentou uma cena sobre traição. O objeto imaginário era uma flor que o rapaz comprava para cortejar a sua pretendida, mas sua esposa entrava em cena com seu filho e acabava com o seu flerte com a outra.

  • Na segunda apresentação o grupo apresentou uma cena sobre inclusão. O objeto imaginário era crianças. A cena acontecia em uma escola e um grupo de crianças brincava enquanto outra criança, especial, olhava e a professora coordenava a brincadeira de modo que a criança especial pudesse participar da brincadeira também.

  • Na terceira apresentação o grupo apresentou uma cena sobre violência. O objeto imaginário era um revólver e o volante do ônibus. A cena acontecia dentro de um ônibus, onde o motorista exercia dupla função (dirigia e cobrava) tirando assim sua concentração. Para no ponto para pegar um passageiro que na verdade era um assaltante, que realiza um assalto e atira em uma das passageiras do ônibus.
  • Na quarta apresentação o grupo apresentou uma cena sobre a falta de respeito no trânsito. O objeto imaginário era a bengala usada pelo idoso e o volante do carro. A cena se passava em uma pista, aonde muitos carros indo e vindo, dirigidos por motoristas apressados, estressados e sem educação não respeitava o sinal e nem a faixa de trânsito para que um idoso atravessasse a pista.
  • Na quinta apresentação o grupo apresentou uma cena sobre o descaso na rede de saúde. O objeto imaginário era o computador da recepcionista e o telefone celular da médica. A cena se passava dentro de um hospital, aonde uma mãe chegava com sua filha passando muito mal e era deixada de lado para que a filha do prefeito, usuária de um plano de saúde e aparentando estar muito bem fosse atendida. A mãe desesperada pede ajuda a médica que sai para o almoço e não atende a doente o que leva a menina a óbito.

Após todas as apresentações o professor nos orientou quanto ao que estava certo e o que não estava, sobre a nossa postura ao encenar, nossa confiança no companheiro de cena, de que maneira devemos nos pôr para que a plateia tenha uma visão de tudo que acontece ao mesmo instante. Relativamente fomos bem, no comentário do professor, até porque nosso tempo para preparar, esquematizar toda nossa apresentação não era o suficiente. Os objetos imaginários utilizados por todos os grupos foram identificados por ele. Partimos para mais uma apresentação, só que agora utilizando à fala, transmitindo uma maior realidade a cena. Cada grupo apresentou mais uma vez sua cena, a plateia riu, se emocionou e assim encerramos mais um seminário.

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