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Resenha Crítica: A História Social da Criança e da Família (ARIÈS, Philippe)

Por:   •  14/10/2019  •  Resenha  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  533 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CENTRO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

RESENHA

Maceió

2018

LARISSA TORRES DA SILVA

        

RESENHA

        

Trabalho elaborado no curso de licenciatura plena em pedagogia na Universidade Federal de Alagoas como requisito parcial para obtenção de nota para a disciplina de Fundamentos da Educação infantil.

Orientadora: Profª Elza Maria da Silva

 

Maceió

2018

A Descoberta da Infância

ARIÈS, Philippe. A História Social da Criança e da Família. Tradução de Dora Flaksman. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

CRIANÇAS invisíveis. Direção: Mehdi Charef; Emir Kusturica; Spike Lee; Katia Lund; Jordan Scott; Ridley Scott; Stefano Veneruso; John Woo. Produção: MK Film Productions. Co-produção: Rai Cinema, 2005. 124’04’’. Disponível em: . Acesso em fevereiro de 2018.

        No referido capítulo, Philippe Ariès discursa sobre as considerações da infância no período dos séculos XII ao XVII. Para tanto, o autor utiliza suas pesquisas de obras, pinturas e fotografias, mostrando ao longo do texto um avanço no que diz respeito ao espaço e importância da criança na sociedade.

        A princípio, segundo Ariès, a imagem da criança não era vista na arte medieval, e quando havia alguma representação não eram considerados os traços característicos da infância, mas apenas a reprodução de um adulto em tamanho reduzido. Essa desconsideração por esta fase vital se deu pelo alto número de mortalidade infantil, uma vez que era grande a chance do falecimento na infância (que era visto como uma perda eventual), não havia para o povo da época necessidade de guardar registros das crianças.

        No entanto, por volta do século XIII, passaram a surgir imagens com características mais próximas do sentimento moderno. A priori surgiu o anjo, com aparência de um jovem adolescente, em seguida o Menino Jesus – modelo e ancestral de todas as crianças pequenas da história da arte (p. 19); ou Nossa Senhora menina. O terceiro tipo surgiu na fase gótica, a criança nua.

        Aos poucos a infância foi ganhando seu espaço e importância. Nas pinturas, foi aumentando a frequência em que se via os pequenos, mas sempre acompanhados por adultos, representados junto à sua família ou em meio a uma multidão, por exemplo.

        No século XV a infância passou a ter dois novos tipos de representação, o retrato e o putto. Sendo que no primeiro, esta era representada como uma fase sem importância, que não havia necessidade de se recordar. No segundo era representada a criança morta, onde era considerado que tal ser, que faleceria tão cedo, não seria digno de lembrança.

        A partir do século XVII, as famílias passaram a ter o costume de possuir retratos de seus filhos. E ainda que continuasse grande o índice de mortalidade infantil, começou a surgir uma nova sensibilidade pelas crianças. Philippe Ariès ressalta que essa importância estava relacionada a cristianização mais profunda dos costumes. Algumas famílias, inclusive, passaram a vacinar os pequenos e mudar práticas de higiene, o que levou a uma redução da mortalidade, que em parte foi compensada por um controle da natalidade cada vez mais difundido (p. 25).

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