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Resumo Crítico do Filme Nell

Por:   •  10/12/2015  •  Resenha  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  791 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO – CCSE

METODOLOGIA CIENTÍFICA

JUAN PAULO BORGES DE LIMA

RESUMO CRÍTICO DO FILME: NELL (1994) DE MICHAEL APTED

BELÉM – PA

2015


Resumo crítico do filme: Nell (1994)

O filme Nell é um drama de 1994 dirigido por Michael Apted, com roteiro de Willaim Nicholson e produzido por Renee Missel e Jodie Foster, sendo protagonizado por Jodie Foster, Liam Neeson e Natasha Richardson. O filme conta a história de Nell Kellty (Jodie Foster) uma mulher de cerca de 30 anos que cresce isolada de toda sociedade e civilização na qual estamos inseridos, em uma cabana distante da cidade no meio de uma floresta, tendo contato somente com a sua genitora e sua irmã gêmea falecida entre 6 a 10 anos de idade. Iniciando-se após a morte da mãe, ela tem de cuidar de si mesma, por conta disso o Dr. Jerome Lovell (Liam Neeson), médico da cidade grande, decide ajudá-la a se adaptar ao mundo externo, enquanto ela é estudada pela psicóloga Paula Olsen (Natasha Richardson) e seu chefe Alexander Paley (Richard Libertini).

Nell viveu por trinta anos uma vida simples, possuía um dialeto próprio inspirado em suas vivencias próprias e nas dificuldades da fala da mãe que havia sofrido derrame e acabou tendo paralisia facial, por isso não possuía uma dicção adequada, era afásica, e se escondia do mundo provavelmente por ter sido vítima de estupro e não possuía parentes para lhe amparar. Nell viveu dessa forma até ser descoberta pelo Dr. Lovell no momento em que ele foi constatar a morte de sua mãe, Nell tornou-se um caso curioso e extremamente peculiar para este médico e para a Drª. Paula Olsen, uma psicóloga que ele chama para o estudo do caso e acaba divergindo com ela em idéias sobre a situação de Nell. A primeira vista ela aparentava ser uma mulher selvagem e os debates giravam em torno das dúvidas para saber se ela era capaz de viver sozinha na floresta ou deveria ser internada num hospital, não sabiam se ela era autista, deficiente mental ou louca, também não sabiam sobre o que fazer com ela, e assim o caso vai a júri, onde se decide que é de fundamental importância primeiramente compreender a “paciente” para saber como ela vivia e se precisava de algum tipo de ajuda para poder sobreviver. É dado um prazo de três meses para que ambos passem a conheça-la melhor. Paula instala câmeras na casa de Nell, com intuito de observá-la e analisar o seu comportamento enquanto Jerry procura estabelecer um contato direto, encontrando algumas resistências, mas acaba obtendo bons resultados.

A trama principal gira em torno desta decisão e os médicos Dr. Lovell e Drª. Paula tentam defender suas opiniões, inicialmente antagônicas, mas durante a observação mudaram de opinião e tentaram um consenso, pois perceberam que a aproximação de Nell provocou no médico e na psicóloga uma imersão para si mesmo, onde eles passaram a vislumbrar as possibilidades diferentes que eles próprios poderiam ter em relação a sua própria vida, já que com o passar do tempo, ambos conseguem ganhar a confiança de Nell e começam a compreender a fala, os hábitos e os medos dela, descobrem que a personagem é absolutamente capaz de viver só e de decidir sobre a própria vida, que ela na verdade não era louca ou doente, mas sim alguém que possuía hábitos próprios devido os anos de convívio único com sua mãe e irmã falecidas, não apresentando nenhum tipo de anormalidade, mas sim satisfação e exprimia uma humanidade ímpar mesmo em meio a um estilo de vida completamente diferente do usual, contrapondo-se à grande maioria dos homens e mulheres criados ao conforto da eletricidade e das telecomunicações das cidades grandes. 

Após passados os três meses estipulados pelo juiz, chega o dia da decisão sobre qual seria o futuro de Nell, e enquanto todos achavam que ela não seria capaz de se cuidar sozinha, ela se levanta começa a fazer sua própria defesa, usando o Dr. Lovell como intérprete de seu dialeto, ela expressa todo o seu carinho, medo, angústia e vontade, provando que está em pleno gozo de suas faculdades mentais e pode se cuidar sozinha, era solitária sim, mas tinha sentimentos, desejos  e possuía suas individualidades, assim como todos nós.

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