Resumo formação de professores

Formação de professores para direitos humanos

Em relação a formação de professores para diretos humanos, podemos constatar que ainda é recente e, num certo sentido, tímida a introdução desta temática  ao conteúdo formativo dos docentes em geral . O documento do PNEHD propõe que o professor insira a educação em direitos humanos nas diretrizes curriculares; integre esta educação aos conteúdos, metodologias, e formas  de avaliação dos sistemas de ensino; estimule os professores e colegas à reflexão e discussão do mesmo; desenvolva uma pedagogia participativa; torne a educação em direitos humanos um elemento relevante aos alunos, em todos os níveis; fomente a discussão de temas como gênero e identidade ,raça e etnia , orientação sexual e religião, entre outras; apóie a formação de grêmios e conselhos escolares.

A inclusão de novos conteúdos a serem trabalhados por professores na educação formal prescinde da idéia que os mesmos tenham sobre o ECA ou mesmo sobre direitos. A educação informal, ou seja em grupos marginalizados por etnia,gênero dependentes químicos, jovens oriundos da fundação casa , classe social, entre outros parece obter maior resultado quando se discute valores, direitos e deveres.

Neste aspecto, nos aponta Candau ( 2008, p. 83), um ponto de partida que se considera fundamental é não conceber os professores como “ meros técnicos, instrutores, responsáveis unicamente pelo ensino de diferentes conteúdos e por funções de normalização e disciplinamento”.

É  difícil implementar uma política sem que haja um engajamento maior, não só de professores, mas da família da comunidade e, principalmente , do Estado. A propagação dos PNEDH vem obrigando as universidades e outros centros de formação de professores a cada vez mais discutirem e tomarem posição em relação ao conteúdo  abordado neles , principalmente no que concerne aos temas transversais e a relação entre transversalidade e interdisciplinaridade como causa primaria da organização curricular .

Considerações finais

Ao que nos parece, já caminhamos um pouco para uma pratica que efetivamente contenha os princípios dos direitos humanos, basta referirmo- nos aos PNEDH, aos PCNEM, a projetos de organização não governamentais (ONGS) que trabalham em locais onde o Estado não chega, como  as periferias urbanas que acolhem is sem-trabalho, os sem escola, os sem casa, os sem direitos. Dados reais bastante representativos, mas que ainda não contemplam a totalidade da realidade brasileira. A evolução voltada para os direitos humanos ainda não faz parte da pratica nem do currículo da escola como deveria.

E aqui podemos propor não só revisão curricular, mas a formação docente para que inclua em seu programa os direitos humanos, que são para todos e cuja proposta  aconteça de fato e de direito