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Tendências atuais da educação

Por:   •  7/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  558 Visualizações

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Disciplina: Tendências Atuais da Educação.

TAREFA 4

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          Vivemos em uma sociedade que se origina de um amplo processo histórico influenciado pelas transições paradigmáticas da ciência,onde o paradigma mostra o percurso traçado pela busca do seu significado que nos leva ao trajeto da ciência do pensamento científico e mudanças paradigmáticas ocorridas ao longo da história da humanidade .

          Os movimentos históricos comprovam que os paradigmas científicos constantemente se modificam em todo o mundo, não são definitivos pois são alterados pela evolução da humanidade e com a função de transformar pensamentos, convicções crenças e valores conforme a experiência e conhecimento dos observadores da comunidade científica que constantemente propõe desafios e novos parâmetros de entendimento à realidade.

          O termo paradigma surge com destaque na década de setenta, pela obra de Thomas Kuhn, denominada A estruturas das revoluções científica,onde propõe: “Considero ‘paradigmas’ as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência” (KUHN, 2001, p. 13).

          A mudança de paradigmas acontece ocasionalmente juntamente com os aspectos históricos da humanidade e com a história do conhecimento interferindo na ciência e na educação.

          Na Pré-história, todos os fenômenos da natureza eram atribuídos aos deuses, logo, a verdade era sobrenatural, o conhecimento é influenciado pelos deuses sem necessidade de provas. É nesta era que a humanidade constrói seu primeiro paradigma da ciência.

          Nos séculos VIII a VI A.C., na Grécia Antiga, aparece a Era da Teoria do Conhecimento Clássico,onde a natureza tem uma ordem, uma causa e um efeito e tudo se explica como parte da natureza, pois a verdade está nela contida, o conhecimento científico caracteriza-se pela abordagem racional, discursiva e demonstrativa pela racionalidade, uma forma de aceitar somente o que for comprovado pela visão da racionalidade.

          Na Idade Média, do Século I ao século XIII, surge a Teoria do Conhecimento, na qual a verdade está posta: há um criador que é Deus. A verdade se acessa pela fé, em especial, na crença a partir das Escrituras Sagradas. A verdade da razão era a verdade da fé. A igreja tinha o monopólio da cultura teocêntrica.

          Do século XIII ao XV, surge o Renascimento, período que se caracteriza pela recusa em aceitar a focalização no mito (Pré-história), na razão (Grécia Antiga) e na fé (Idade Média) como fontes de conhecimento. O homem precisava ser liberto se apossar do conhecimento visão Teocêntrica tende a ser superada pela visão Antropocêntrica. Neste período, surgem Copérnico e Galileu, dois grandes cientistas começou a revolução científica,em que a ciência enfrenta a Igreja e um dogma de mais de mil anos. Sua contribuição assenta-se na premissa de que o homem e a Terra não eram o centro do Universo e que a Terra era quem girava em volta do Sol.

          A contribuição de Galileu (1564-1642) confirma a teoria de Copérnico e apresenta dois aspectos ou seja, a abordagem empírica da ciência e o uso de uma descrição matemática da natureza. restringindo os estudos de propriedades que poderiam ser medidas e quantificadas.

          Com a Idade Moderna, com a proposta de Descartes,nasce o conhecimento passa a ser aceito a partir da certeza absoluta e inquestionável, o conhecimento é garantido pela certeza e pela objetividade ocorre uma revolução na história do pensamento científico, pois se cria um novo padrão de racionalidade centrado na matemática, na qual a natureza é objetivada e reduzida a partes mensuráreis e observáveis.

           O período newtoniano-cartesiano tem como pressuposto básico a fragmentação e a visão dualista do universo. Com este paradigma, aparecem as múltiplas fragmentações: a visão de mundo material e o espiritual; do corpo e da mente; da filosofia e da ciência; do objetivo e subjetivo; da ciência e da fé, entre outras.

           Na segunda fase da Modernidade, final do século XVIII até o início do século XIX, por meio de testes quantificadores matemáticos, a Psicologia torna-se ciência, separando-se da Filosofia, e assim emergem várias teorias psicológicas, dentre elas, destaca-se a Teoria Comportamental.

          A fragmentação atingiu as Ciências e, por consequência, a Educação, dividindo o conhecimento em áreas, cursos e disciplinas. As instituições educacionais, passaram a ser organizadas em departamentos, criam-se as especialidades em uma única área do conhecimento.

          A visão tradicional newtoniano-cartesianos da ciência atingiu a educação, a escola e a prática pedagógica do professor. Assim, segundo Behrens (2005), o aluno passou a ser mero espectador, exigindo dele a cópia, a memorização e a reprodução dos conteúdos. No paradigma conservador, a experiência do aluno não conta e dificilmente são proporcionadas atividades que envolvam a criação. A ação docente concentra-se em criar mecanismos que levem a reproduzir o conhecimento historicamente acumulado e repassado como verdade absoluta.

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