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UM BREVE OLHAR SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR DE APOIO NO PROCESSO DE INCLUSÃO

Por:   •  25/7/2022  •  Projeto de pesquisa  •  5.185 Palavras (21 Páginas)  •  85 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PEDAGOGIA

Iracema Cerqueira Guida Florêncio

UM BREVE OLHAR SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR DE APOIO NO PROCESSO DE INCLUSÃO.

Petrópolis

2021

Iracema Cerqueira Guida Florêncio

UM BREVE OLHAR SOBRE O TRABALHO DO PROFESSOR DE APOIO NO PROCESSO DE INCLUSÃO.

Monografia apresentada ao curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, como requesito parcial para conclusão do Curso de Pedagogia.

                                             Orientador (a): Prof.ª. Marta Amaral.

Petrópolis

2021

Dedico esse trabalho, ao meu marido Fernando, minha filha Mariana e minha mãe Therezinha Guida, grandes colaboradores e incentivadores desse sonho. Luzes da minha vida.

AGRADECIMENTOS

A Deus, em primeiro lugar, que sempre me guiou e iluminou meu caminho. Aos anjos   que intercedem por mim junto à Virgem Maria.

A minha mãe, Therezinha Guida, meu pai Oswaldir Guida, falta-me palavras para expressar o meu amor e agradecimento por tê-los em minha vida, posso resumir: vocês são a minha vida, meu tudo, meu chão...

Ao meu marido, Fernando Florêncio, você é uma parte de mim, é meu amigo, incentivador e meu refúgio.

A minha querida filha, Mariana Guida, a você toda gratidão, carinho e meu amor, também é meu refúgio e minha maior incentivadora.

À Universidade Estácio de Sá, não tenho adjetivos para defini-la.

“Para entender o coração e a mente de uma pessoa, não olhe o que ela já conseguiu, mas para o que ela aspira”

                            Gibran Khalil Gibran

RESUMO

Esta pesquisa teve a relevância de descrever o processo de inclusão escolar tendo como foco principal analisar o papel do professor mediador na inclusão escolar, nos processos de desenvolvimento e aprendizagem do aluno de forma efetiva. Nos últimos anos já podem ser observadas nas escolas, nas ideologias das pessoas e nos paradigmas da educação, que para que a questão da inclusão aconteça algumas dificuldades devem ser superadas. Neste aspecto, a problemática deste trabalho aponta a seguinte questão: Como criar oportunidades de interação e cooperação entre os alunos com necessidades educacionais especiais de forma a atender as necessidades individuais dos alunos com respeito e responsabilidades? O trabalho teve como objetivo principal salientar a atuação desse profissional da educação nas atividades pedagógicas com intuito de promover a aprendizagem. A metodologia utilizada se constituiu em pesquisa bibliográfica baseada em leis, artigos, livros e sites que abordam o papel do professor de apoio na mediação da inclusão e nas estratégias utilizadas de forma a fomentar reflexões que encaminhem a construção de processos educativos de qualidade. Conclui-se que as dificuldades da inclusão escolar ainda são muitas, e sabemos que muitas delas não se referem exclusivamente aos alunos com necessidades especiais, mas são problemas existentes já há muito tempo na estrutura educacional do país como um todo.

Palavras chaves: Mediação Inclusiva, inclusão escolar, necessidades especiais.

INTRODUÇÃO

A principal premissa desta pesquisa é de analisar o processo de inclusão escolar que atualmente tem sido uma das maiores preocupações para o professor e para as instituições de ensino. Vygotsky (1989) enfatiza o papel da aprendizagem no desenvolvimento do ser humano como um processo complexo no qual estão incluídas inúmeras variáveis: aluno, seus saberes, professor, a intervenção pedagógica, o contexto escolar, a família, concepção teórica, organização curricular entre outros.

O aluno com necessidades educacionais especiais deve ter condições efetivas de aprendizagem e desenvolvimento de suas potencialidades. A consciência cidadã da importância do acesso à educação vem ampliando-se, assim como o reconhecimento da criança especial como sujeito de plenos direitos, para com a qual o poder público e a sociedade têm compromissos.

A questão da educação inclusiva é uma das tarefas mais desafiantes para o professor e para as instituições de ensino. Ao analisarmos esta questão, e as suas causas psicossociais e pedagógicas percebe-se uma maior abrangência e contextualização, procurando entender a inclusão no contexto social-histórico, buscando seus múltiplos determinantes, suas causas mais profundas nas relações que estabelecem na sociedade brasileira.

Neste aspecto, se faz necessário maior entendimento do papel do professor de apoio a inclusão, tendo em vista que não se trata de um monitor ou um auxiliar do professor, que possui a função de acompanhar o aluno matriculado no ensino regular diariamente durante o horário escolar auxiliando em suas necessidades sociais, educacionais e de autocuidado, portanto sua função principal é facilitar a acessibilidade do aluno com deficiência e contribuir com a superação de barreiras por parte do aluno, de forma a ajudá-lo a superar suas atividades básicas do dia a dia escolar, fornecendo uma grande possibilidade para o desenvolvimento de todas as suas competências.

Nos últimos anos já podem ser observadas nas escolas, nas ideologias das pessoas e nos paradigmas da educação, que para que a questão da inclusão aconteça algumas dificuldades devem ser superadas. Neste aspecto, a problemática deste trabalho aponta a seguinte questão: Como criar oportunidades de interação e cooperação entre os alunos com necessidades educacionais especiais de forma a atender as necessidades individuais dos alunos com respeito e responsabilidades?

A evolução da educação inclusiva após a construção do documento mundial da Declaração de Salamanca de 1994 permitiu que todas as crianças que não estejam conseguindo se beneficiar com a escola, seja por que motivo for, possa através da mediação ter sucesso na sua aprendizagem, pois segundo o documento, “o princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter”. Dessa forma as escolas e profissionais da educação devem trabalhar com uma pedagogia condizente com a proposta da Declaração de Salamanca (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994).

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